19.12.12

frase


"Queria ser fitness, mas nasci 'foodness'"

[Bia Amorim]

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Comecei a trabalhar e quando isso acontece, fato: a gente passa a se alimentar de forma diferente. Horas e horas sentada e o corpo estranha. Tento não beliscar, mas a tarefa é hercúlea! Levo frutas. Mas duas horas sentada no trânsito. Pelo menos, dirigindo você perde mais calorias que de busão. Quer dizer... Depende da posição de cada um dos indivíduos supracitados.

Há quem engorde quando fica em casa. Eu não. É quando consigo manter meu peso. Veja bem: manter! Não digo: perder! Isso já dependeria de muitos outros fatores que envolvem temperatura e pressão. Na rua, meu corpo estranha a alimentação. Tem digestão lenta. Passo mal.

Estava pensando num cachorro-quente, quando entrei na garagem e vi meu vizinho absurdamente suado, pulando corda. Ele: fininho. Eu: sinuosa (eufemismo bacanudo, heim!?). Pensei: meu chip veio trocado, não é possível!. 

A sorte: não como doces a vontade, coisas gordurosas me enjoam, como salada por prazer e não obrigação, evito massas por paladar e não restrição, não sou louca por pão e bebidas alcoólicas não me seduzem. O azar? Síndrome metabólica, babe!  Minha médica diz que eu gosto de comida que brilha. Glam na veia!

Ok. Cada um lidando com seus males da modernidade. Compulsão, estresse, tireóide, sedentarismo, medicação, genética. Cada um com um "defeito/efeito" para chamar de seu. Cada um abraçado com a sua dificuldade. Todos nós engordando... E eu na janela da vida babando por aqueles que vieram com o chip do "fitness" mode on! 

2 comentários:

Saulo disse...

Tenho um exemplo em casa que adora viver enfurnado em academia! Chega a me dar desânimo e cansaço só de ver a animação alheia! Também não consigo me adaptar a essa vida "anti-sedentarismo". É "fodaness"!

Bibi disse...

cansaço...