11.9.09

Bla

(foto Curitibikers)


Não é fácil manter um blog sempre atualizado. Mais difícil, no entanto, seria viver sem ele a partir de agora. Li em algum lugar (acho que foi na Marina W.), que a Adélia Prado dizia que se ela não escrevesse sobre os fatos de sua vida, era como se eles não tivessem acontecido. Não chego a tanto. Porém, uma vez que se transporta a lembrança para o papel, você a torna mais relevante, mais viva. Frutifica um pedaço seu. Essa é uma das partes incríveis.


A outra face que não me agrada muito é o juízo fazem sobre as minhas histórias, que são típicas e de “contexto” absolutamente individual. Ela tem representação e significância para o que eu chamo de (meu) Self e pode o mesmo evento ter uma dinâmica e resultado absolutamente distintos para os que também estiveram envolvidos nele (o evento). Já vi tanto disso...


Uma vez, uma coleguinha (jornalista) se referiu a mim como “aquela maluquinha que tem um blog”. Bem, eu não gostaria de ser conhecida como “a maluquinha” só porque eu me jogo em cada momento da vida com muita intensidade e autenticidade. Por isso tenho tantas histórias: porque nunca me furtei ao sabor dos acontecimentos da minha vida.


Quando fiz um post pedindo aos Ciclistas opções de temas para serem tratados aqui, não foi falta de criatividade ou de assunto. É porque trato isso aqui como um espaço para diálogo. Instigo o leitor imaginário que existe dentre de mim e que se manifesta real através dos comentários que cada um deixa aqui - Sim, Fernando, o que você escreve tem relevância no meu conceito e no processo de construção da minha história como blogueira. Compartilho minhas inquietações e as transformo em história, que podem vir a transformar a vida, o olhar, o sentido, o dia de alguém.


Moratelli foi o único que sugeriu: contar a história do aerobunda. Com foto. Meu caro... Sabe que não existem registros desse momento quase inenarrável? Mas trata-se de um fato tópico, que detém certa dignidade para ser contado! RS. No próximo post.

6 comentários:

Sah. disse...

queria saber da historia do aerobundaa tbm!

Priscila Marinho disse...

Aaaaa eu quero saber que troço é esse de arebunda!

Conta!
Conta!
Conta!

=P

valmir disse...

Aguardo ansioso.

Beatriz Amorim disse...

Gente! É uma história que não tem nada demais, mas eu conto!

Fabi - Floripa disse...

Bibi, qto a sua "coleguinha jornalista" c/ o comentáriozinho hipocrita tenho uma resposta:

Todos tentam realizar algo grandioso, sem reparar que a vida se compõe de coisas pequenas.
(Frank Clark)

Vc faz isso como ninguém...já te disse, mas vale repetir: escreva sempre, porque suas histórias alimentam nossas almas e nos despertam pra um mundo mais colorido e com significados importantes em detalhes pequenos, mais valiosos q sem vc, talvez passariam despercebidos. Vc me da gás pra continuar porque es iluminada, linda por dentro e por fora. Não preciso te conhecer pra sentir isso. Certas impressões percebemos na sensibilidade de seus textos eles revelam sua personalidade e carater de uma mulher guerreira e ao mesmo tempo divertidissima. Além de lindo, como o nascer do sol.
Força e proteção a inveja...é um mal que impreguina no corpo; porém estas mais q protegida porque é pura de coração e raras as pessoas assim.
Torço por ti todos os dias.
Bjkas,
Fabi

Bibi disse...

MEU DEUS! Minha lindinha de Floripa! Que doces palavras! Fiz-me escarlate (fiquei vermelha! rs)!!! Receber um elogio assim é bom demais. Não os que falam da minha pessoa - esses são bons sim, mas melhores são o que falam que as minhas palavras fazem diferença na sua vida! E que seja assim sempre! Muito, muito obrigada!