Então lá fui eu viver... Diga ao povo da janela que eu também existo além da tela. Como todo mundo deve fazer. Mas não viver no sentido amplo, porque só vivendo se existe (e isso é óbvio). Mas fui desfrutar as coisas da vida e dar novo colorido à minha história. 

Essa foi uma pequena jornada de muitos acontecimentos gratificantes. Percebi que quando a gente está bem, encontra forças para analisar, ponderar e então buscar a satisfação que fica oculta durante o processo de ganhar a vida, momento esse bastante sujeito a chuvas e tempestades. Tem gente que foca apenas nas dificuldades e não consegue fazer um balanço positivo do resultado. Não me incluo fora desse grupo. Muitas vezes aquela nuvenzinha carregada fica pairando sobre a minha cabeça. E eu me imagino sem guarda-chuva...

O bom é que quando se tem um coração leve em um estado de espírito tranquilo, a gente percebe as nuances agradáveis dessa jornada. E fica com um coração grato. E um coração grato nos brinda com um sorriso no rosto, que teima em nos abandonar. Sabe por que sou grata? Porque existem pessoas na minha vida que acontecem, mesmo sem eu merecer. Que fazem coisas tão maravilhosas, beyond the imagination, sem eu esperar, na surpresa do instante gratificante e incontestavelmente altruísta (Edmar e Kátia, Ana Luisa, Fer Chaib, Digo Póvoa, Digão, Guto e Ju, Bia Bug e Franitos, Neo). Amazing people that bring sparkles to my life. Personagens da minha vida sim, mas todo mundo pode ter anjos por perto. Basta deixar a tal daquela nuvenzinha para trás.