Sofia, a adorável garotinha em foto e produção de Juliana Coutinho |
Que dia foi esse? Celular mudo desde cedo e descubro, no fim do dia (depois de mudar todo o caminho para ir à loja da operadora MORTA), que a Vivo está fazendo manutenção nas redes (sem avisos prévios...). Nada de receber ligação. Nada de torpedos. Nada de internet (all day long)... Nada de resolver os "embrólios" que a minha característica impulsiva exacerbada em certos dias do mês me proporcionam. Eu me mereço! DESCULPA!!!!!!!!
Então ela deu a revisão para a prova. Entendimento deficiente mode ON. Certas coisas pareciam ser ditas em outra língua. Pô, não estudo português a fundo desde 1998... Léxico. E ai ela me dá a prova. Sei que é para levar para casa. Leio a primeira questão e guardo delicadamente no livro sobre Psicopatia que está na minha bolsa. Ironias. Lágrimas nos olhos e não é de cortar cebolas... Por demais exigente comigo mesma. Então olho para o lado e até me consolo com um caso pior: minha amiga intercambista da China, que assiste à aula com um tradutor eletrônico em punho. Ok, eu podia ser bailarina ou inseminadora de cavalos...
A vida mostra seu revés. No ato. Os tios da minha amiga estavam na estrada runo a Friburgo, quando uma pedra se solta e despenca lá de cima. Acertou em cheio o carro deles. Ela morre e ele é levado às pressas para o hospital. Corta Para: Minha Realidade. Não é nada diante dos fatos da vida. Minha Tia Edith me disse na última viagem, ao me ver aplicando insulina na barriga inchada pelas picadas: "É, minha filha, cada um que dê conta do seu destino". Sábias e doces palavras de quem ficou viúva cedo, venceu um câncer e cuida da sua própria diabetes. Sem perder a ternura jamais. Amo.
Corta Para: Minha Realidade. Estou sentada no banco preferencial do metrô. Meio dormindo, meio pensando, meio tentando ler, meio que falhando em todas as tentativas. Uma mulher à minha frente chora. Não um pranto. Nada de escândalo. Na verdade, nada se ouve. Mas é um choro profundo, porque as lágrimas grossas rolam copiosamente pelo seu rosto. Percebo o quanto as pessoas em volta se incomodam com o pranto alheio. Não que achem ruim, mas cada um quer poder fazer algo para minimizar uma dor. Achei isso até bonito no carioca. Ela se senta ao meu lado. Vou duvidar de que foi Deus que colocou ela ali? Era dor de estômago. Coisas que eu sei...Conversamos tanto, acalmei a moça, falei sobre a sua alimentação e ainda ofereci um remedinho que nas minhas crises é batata (médicos, não me matem, por favor. Por isso mesmo não vou divulgar nome/marca aqui). Muitas vezes as dores físicas são reflexo das emocionais. E a pessoa que sofre só precisa de alguém que o ouça e o entenda.
Corta Para: Minha Realidade 2. Somos 137 agora. A foto é nova, mas o bigode que desponta na frente é velho conhecido... Betinho, tão Professor Pardal quanto o Meu Pai. Tão importante receber apoio dos meus sem pedir. Eu jamais pediria, mas sempre direi o quanto me faz bem.
"Muitas vezes as dores físicas são reflexo das emocionais. E a pessoa que sofre só precisa de alguém que o ouça e o entenda com disposição. Carinho pode ser profilático também"
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