Minha Mãe sempre
me diz: “dorme, Bibi, que amanhã é um novo dia”. Não que as coisas possam mudar
num passe de mágica com uma noite no meio, mas... A nossa percepção sobre uma
questão é capaz de se alterar radicalmente se mantivermos a mente quieta. Um
novo dia traz consigo novas esperanças. Foi o que aconteceu. A dorminhoca
madrugou com muita disposição e foi brindada com um sol “de contos de fada”. E
como a paisagem se exalta com o brilho da luz...
A pousada na qual ficamos, a Brisas, é linda. O mar que
destruiu o acesso ao local, também era a moldura da nossa janela pela manhã. O
caminho de palmeiras nos levava ao café da manhã, servido com sorriso pelo
Thiaguinho e pelo Dedé. Não era um buffet colonial, mas na simplicidade das
coisas feitas com carinho, agradava demais ao paladar. Por exemplo: só tinha um
tipo de bolo, mas era sempre de comer rezando para conseguir manter um mínimo
de dieta diante da circunstância. Nada de iogurte, mas o suco era sempre
fresquinho, gelado, concentrado. Destaque para a tapioca de queijo coalho feita
na hora e – fica a dica – é melhor saboreada se jogamos mel por cima.
Hummmmmmmmmm
O destaque da pousada era a Andrea, a gerente. Uma “galega”,
como dizem por lá, absurdamente simpática e sempre pronta para ajudar. Ofereceu
os melhores passeios, nas melhores condições. Nos ensinou a ver, no site da
Marinha, a Taboa de Maré, antes de marcar qualquer viagem para o Nordeste. E
marcou a primeira saída para a praia de Muro Alto com visita a um arrecife de
corais no meio do mar. Fomos de bugre com o Israel, que disse que para voltar
para a igreja, na qual ele foi criado, só precisava de um gole de vergonha. Hohoho
Muro Alto – um pedaço do paraíso. Águas claras, calmas e
quentes. Você pode colocar espreguiçadeiras dentro do mar para tomar um sol.
Delícia. Comemos carne de sol com macacheira, batata frita e salada +
caipirinha. E as 15 horas voltamos ao bugre em direção aos corais. Cantamos
durante o caminho e o ‘bugueiro’ ria de se escangalhar.
Corais – O charme foi pegar a jangada até o meio do mar.
Meu cabelo duro que nem palha. Dica: leve sempre um ótimo condicionador e mais
um creme, porque a salinidade, o sol e o vento acabam com os fios. Os peixes
coloridos vêm comer na sua mão, é possível literalmente fazer carinho neles.
Uma piscina era muito funda para os quatro baixinhos, fomos para a “de criança”.
Hahahaha Exagero meu. Tiramos fotos subaquáticas e nos divertimos com isso, mas
não tivemos tempo de resgatar o resultado.
Antes das 21 horas, já estávamos meio mortos no hotel.
Resolvemos jantar por lá mesmo. Isso, antes de mudarmos de quarto, porque o
chuveiro não esquentava nem com reza forte ou pajelança. Estávamos gelados do
mergulho. Mudança feita com humores variantes até chegar a nossa comidinha. O
mal era fome. Pedimos “Chora Neném”, que eu recomendo fortemente. O nome faz
jus ao prato: um escândalo. Um drink no quarto para terminar a noite. Eu,
capotei. Os meninos ainda ficaram de papo na rede da nossa varanda. Ô vida
difícil...
PS: Os pratos eram caros para uma pousada, em torno de 45
reais. Mas duas pessoas comem e muito bem.
2 comentários:
O nome do prato faz jus ao que ele é, hahahahaa.
Ô gula!
Gulaaaaaaaaaaaa
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