Não canso de dizer: a minha endocrinologista é maravilhosa (quem precisar, pode me pedir o nome que eu SUPER recomendo)! Pessoa sensacional e profissional sem igual. Logo nas primeiras consultas elas desconfiou de um problema que tenho há - pelo menos - 18 anos e que nunca foi diganosticado.
Na sexta-feira os exames confirmaram o que ela apenas imaginava. E ela foi me dando a notícia sem alarde, sem alarme e sem me deixar muito tensa. Foi um papo franco, que agora espera por uma contraprova para a gente entender melhor a situação.
Ainda assim eu sai do consultório meio arrasada. Sou ansiosa, então ficar em compasso de espera para começar a tomar altitude (ou ter ataque de pelanca) me é complicado. Gosto de saber para onde eu vou, o que tenho, como estou. Nesse sentido eu sou muito racional, o que é raro na minha vida.
Então, totalmente perdida em pensamentos cheguei até a calçada do prédio. Olhei para o lado e vi uma velha conhecida lanchonete. Tenho essa vantagem: ao invés de encher a cara de cachaça, eu loto a pançade açaí. Pedi um geladinho no copo. Estava cansada e a banvada era alta para eu comer, então me sentei e um daqueles bancos altos que ficam em frente ao balcão.
Veja bem: bancos altos. Eu sou baixinha e estava cheia de sacola. Assim que eu tomei impulso (sim, precisa) e me sentei, senti que o banco de alumínio deu uma agarrada no meu vestido. E eu ADORO aquele vestido. Pensei:
- Maluco! Todo castigo para corno é pouco...
Peguei as minhas bolsas do colo e coloquei em cima do balcão. Olhei para um lado, para o outro, para baixo. Não tinha jeito! A única perna que eu poderia apoiar para descer estava presa em função do vestido...
O moço do lado já estava me observando, quando eu falei a esmo:
- Ai, é alto!
Ele, rindo, me estendeu o braço e a mão. Me apoiou para descer:
- Eu te ajudo!
- Ai, obrigada.
- Mesmo sentada eu já tinha percebido que você é baixinha. Não tem problema.
2 comentários:
Acabou que vc não me contou detlahes do diagnótico! Manda por e-mail... bjusss
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