22.1.11

UEPA - Ser Baixinha...

 
Não canso de dizer: a minha endocrinologista é maravilhosa (quem precisar, pode me pedir o nome que eu SUPER recomendo)! Pessoa sensacional e profissional sem igual. Logo nas primeiras consultas elas desconfiou de um problema que tenho há - pelo menos - 18 anos e que nunca foi diganosticado. 

Na sexta-feira os exames confirmaram o que ela apenas imaginava. E ela foi me dando a notícia sem alarde, sem alarme e sem me deixar muito tensa. Foi um papo franco, que agora espera por uma contraprova para a gente entender melhor a situação.

Ainda assim eu sai do consultório meio arrasada. Sou ansiosa, então ficar em compasso de espera para começar a tomar altitude (ou ter ataque de pelanca) me é complicado.  Gosto de saber para onde eu vou, o que tenho, como estou. Nesse sentido eu sou muito racional, o que é raro na minha vida.

Então, totalmente perdida em pensamentos cheguei até a calçada do prédio. Olhei para o lado e vi uma velha conhecida lanchonete. Tenho essa vantagem: ao invés de encher a cara de cachaça, eu loto a pançade açaí. Pedi um geladinho no copo. Estava cansada e a banvada era alta para eu comer, então me sentei e um daqueles bancos altos que ficam em frente ao balcão.

Veja bem: bancos altos. Eu sou baixinha e estava cheia de sacola. Assim que eu tomei impulso (sim, precisa) e me sentei, senti que o banco de alumínio deu uma agarrada no meu vestido. E eu ADORO aquele vestido. Pensei:

- Maluco! Todo castigo para corno é pouco...
Continuei a tomar o açaí calmamente sem me mecher muito para não correr o risco de rasgar e eu ainda ter que ir para casa com a bunda de fora. Finalizado o processo, olhei para baixo pensando em como eu iria descer daquele banco. Estava me sentindo Alice no País das Maravilhas.

Peguei as minhas bolsas do colo e coloquei em cima do balcão. Olhei para um lado, para o outro, para baixo. Não tinha jeito! A única perna que eu poderia apoiar para descer estava presa em função do vestido...

O moço do lado já estava me observando, quando eu falei a esmo:

- Ai, é alto!
Ele, rindo, me estendeu o braço e a mão. Me apoiou para descer:

- Eu te ajudo!
- Ai, obrigada.
- Mesmo sentada eu já tinha percebido que você é baixinha. Não tem problema.

Eu agradeci e sai da lanchonete rindo junto com ele. Que situação! Mas bastou um momento "UEPA!" para o meu ânimo voltar renovado. Sorte a minha que a bunda não foi para casa ventilada. A manobra salvou o vestido. Ufa!

2 comentários:

Saulo disse...

Acabou que vc não me contou detlahes do diagnótico! Manda por e-mail... bjusss

Bibi disse...

Sem detalhes