1.3.11

Curiosidades estéticas sem sentido


A noite do Oscar consagrou a atuação de Natalie Portman em "Cisne Negro". Achei muito bonitinha a hora do anúncio do seu nome. Sempre presto atenção na reação de ganhadores e perdedores - porque a câmera sacana sempre mostra o sorriso amarelo de quem foi indicado, mas não levou.

Natalie Portman, grávida de cinco meses, ficou exultante (claro!). E a cena que mais me chamou atenção foi a do marido, o bailarino Benjamin Millepied, amparando a atriz na subida dos degraus até o microfone. Fiquei me perguntando, por um segundo, se ele iria até o palco com ela (quase, mas ele logo se retirou, bonitinho, deixando sua "musa" brilhar). Poderia ter ido, né? Ele foi o responsável pelas coreografias de filme. Natalie ensaiou para o papel durante dois anos e assim, ela e Benjamin se conhecera e se apaixonaram.

Devaneios poéticos à parte e informações jornalísticas também, o que me chamou atenção nesse moço foi o tamanho da cabeça dele. O corpo é bem magro e esguio, fruto de uma vida dedicada à dança, okey... Mas a cabeça seguiu o mesmo conceito estético? Muito estranho... Mas então, na TV, deram um close em Warren Beatty, que me pareceu esteticamente MUITO diferente (e não estou falando da quantidade infinda, no caso dele, de plásticas e botox que obviamente saltam a olhos vistos e o deformam). Falo do tal do tipão diferente, não tem o tamanho e as proporções de um brasileiro, por exemplo... E nisso não há certo ou errado, peloamordedeus não sou etnocêntrica, estou só marcando uma diferença que a mim saltou aos olhos.

Não sei porque cargas d'água fiquei observando a questão da estética corporal de formação das pessoas (vamos colocar assim). E aqui não estou fazendo apologia do gordo, magro, baixo, alto, peitão, bundão não... Essas diferenças nas características pessoais. Falo de uma compleição física, que quase beira a estética de um povo. Warren americano, Benjamin francês, etc, etc. Curioso.

Aqui no Brasil a gente tem uma miscigenação muito interessante, que nos torna absurdamente múltiplos esteticamente. Eu não deveria ficar curiosa em relação às diferenças fenotipicas entre os povos, mas é um assunto que muito me encanta. De verdade. Vai além de ser branco, negro, amarelo, a cor do olho ou do cabelo, mas um tipão todo característico. E depois de ficar percebendo isso na TV, comecei a notar o marido gringo da amiga, os colegas de faculdade, os desportistas.

Acho que essa é uma fase muito contemplativa, porque esse texto está a maior viagem. Mas assim como a natureza me espanta por tamanha riqueza de detalhes, o ser humano também anda despertando em mim encantamentos ora adormecidos. Melhor dizendo, percepções, porque a cabeça de Benjamin e o carão de Warren não necessariamente me encantam.

4 comentários:

Professor Xéu disse...

Grazadeus ixisti a diversidadi! É taom bunitu ver as pessoa dirferenti! kkkkkkkkkkkkkkk.
Brincadeiras à parte, isto é um dos elementos que torna o mundo fascinante: a diferença. Que saibamos respeita-lá! E viva la différence!

Bibi disse...

IHHHH leu tudo! Até que uns dias dodói em casa tem alguma utilidade para o ócio criativo! hahahha

Professor Xéu disse...

hahahhaa, maldade! Bom Retiro!

Bibi disse...

Acho que vai chover, nhé!