2.7.11

inspirar pessoas e transformar vidas

FOTO: LÉO RAMOS 

Adoro quando leitores deixam suas pedaladas aqui no BibideBicicleta. Melhor ainda, quando elas me inspiram a fazer um post. Isso aconteceu com um recadinho que a Sintia me deixou antes do feriado. E fiquei por dias pensando nele, até que uma coisa foi levando à outra... E eu estou aqui escrevendo.



Sintia: “Oi Bibi! Pois é, as tão esperadas férias estão a caminho. Merecida aos estudantes. Está em meus projetos para esse próximo semestre começar uma graduação. Quando leio seus relatos do cotidiano na faculdade, fico bem animada. É bem diversificado esse mundo estudantil, mas com um propósito em comum...”.

Quando eu estava na fase escolar, tinha o hábito de chegar no portão da escola no último dia do ano letivo e gritar: fériaaaaaasss! Fiz isso até o segundo grau (não aprendi as novas nomenclaturas. Deixa eu ser saudosista), excetuando-se o último ano, quando eu gritei: “acabou”, sem grande entusiasmo.


Entrei no assunto, porque antes do feriado vi um grupo de meninas novinhas reproduzindo aquela minha espécie de grito primal: féeeeeerias. Férias na faculdade é diferente. Eu acho. Pelo menos à partir de um dado momento. Na primeira graduação, comecei a estagiar muito cedo, então nada de férias como nos tempos de outrora. Agora, na segunda, tudo o que eu quero é que as aulas recomecem logo. Fico falando com minhas amigas através de todas as possibilidades que a tecnologia me permite. Eu adoro a faculdade por uma série de razões e a social obviamente está entre elas.


E como me faz feliz perceber que ao relatar pequenos eventos do cotidiano acabo motivando outras pessoas a darem o mesmo passo em suas vidas. Eu recomendo. Não é fácil, eu sei. Principalmente quando já se tem mais idade e experiência no mercado de trabalho (necessidade do ganha pão). Mas sempre fui cercada de exemplos positivos sobre o assunto. A Helô, que trabalhava comigo na Editora, tinha um emprego, alguns trabalhos freelancer, uma casa para cuidar e consegui fazer sua faculdade sem alterar a vida social (boêmia). Ou prejudicar as outras partes.


Sigo nesse passo, contornando os desafios que se me apresentam. Vivendo a possibilidade dessa conquista e feliz por motivar quem tem a coragem para se lançar ao desafio. Assim como a Helô fez comigo, sem nem saber que era inspiração. Faculdade com maturidade é uma experiência deliciosa, para quem tem vontade e um esquema propício na agenda dos afazeres. Eu acredito que a oportunidade faz a ocasião. Mas tem que se mexer, cavar, sonhar, desejar.


Essa semana eu saí com o Alex e falei para ele que eu fazia questão de tomar injeção em público. “É um jeito de mostrar o orgulho diabético. Motivo as pessoas que são diabéticas do tipo “agente secreto” e assim não se cuidam ou se diminuem a acreditarem em si. É normal, é parte da minha realidade. Que seja parte da realidade dos que comigo querem conviver”. MOTIVAR. 

Na hora eu me lembrei da Sintia, que encontrou inspiração nos meus simples relatos da vida acadêmica. Pensei na Helô, que me foi de inspiração sem nem saber que aquele era o seu papel naquele momento na minha vida. Então penso que sistematicamente temos a oportunidade de inspirar as pessoas e transformar vidas. Consciente ou inconscientemente.

2 comentários:

Sintia. disse...

"Eu acredito que a oportunidade faz a ocasião. Mas tem que se mexer, cavar, sonhar, desejar."
Obrigada por mais essa sacudida. Essa vai para meu perfil do face, com sua assinatura claro! O tema será "sacudida da BIBI".
Uma otima semana Bibi.

Bibi disse...

Bonitinha!
Fui lá ver, ne?
Obrigada pelo carinho.