Foto: Cadu Pilotto |
Hoje é aniversário do Rio de Janeiro. Viva o Rio! São 447 anos de uma cidade mal gerida, mas tão linda por natureza. Linda mesmo! Amo morar aqui. Os cariocas são gente boa, sim. Terça, ao rumar para a faculdade, vi na janela lateral um casal típico de turistas caminhando pela calçada. As roupas, chapéus e as máquinas penduradas no pescoço denunciavam a condição turística em letras garrafais. Eram senhores e pararam o Guarda Municipal para pedir informações. O Guardinha todo solícito tentava entender o que eles queriam pelo mapa e fazia muitos sinai. Uma pedestre viu a cena, atravessou a rua e foi lá ajudar. Essa devia desenrolar bem o inglês, claro. Tomara que também tenha instruído sobre as máquinas no pescoço. Eu o faria, como já fiz lá no centro da cidade. Os estrangeiros não tem noção do perigo. Mas os cariocas são gente boa, sim.
Os brasileiros, embora muitas vezes beeeeeem lentinhos, também são gente boa. Contei aqui sobre o pastor Iraniano que foi condenado à morte - por enforcamento - por ter abandonado o Islamismo ao se decidir pela religião cristã. Foi acusado de apostasia e essa história tem ganhado contornos estranhos. Eu fico me perguntando até onde a coisa toda é despótica ou um ato cultural. Lembra que há pouco tempo uma mulher ia ser apedrejada sob a acusação de prostituição, por ter "aparentemente" traído o marido? Essa escapou e eu torço e MUITO para que o pastor escape. Só mencionei a coisa cultural, porque em nome de pensamentos coletivos, já se destruiu muitas culturas. Aqui, ambos são casos de Direitos Humanos. E finalmente a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, veio a público dizer que o governo brasileiro entrou em contato com o Irã para saber quais motivos levaram o pastor Yossef Nadarkhani à prisão. Por hora, não é uma intervenção ou mediação, mas apenas um posicionamento oficial, manifestando a solidariedade diante da causa. A ver...
No mais, é tocar para frente, que assim como o dia, o mês de março começa. Acredita que esse mês completamos 6 anos de Bibi de Bicicleta? Nossa... Foi muito, muito bom pedalar até aqui. O carinho só aumenta!
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