27.11.12

Cotidiano

Hoje seria aniversário do meu Pai :) 
Meu 'menino' faria 79 anos.
Será que é por isso que ando sonhando direto com ele? rs

***
 Sabe esses motoristas que têm a mania de andarem colados ao carro da frente? Aqui no Rio isso é irritantemente comum. Fui vítima de um 'barbeiro desses'. Ao fazer uma curva e ter que dar um pique no freio, ele veio para cima do meu parachoques. Sorte que eu não estava copm o pé no freio, senão, teria amassado mesmo. Só tirou a tinta.

Estou contando o fato, porque há certas coisas que a gente precisa sempre ter em mente. Por exemplo? A polícia carioca não vai mais ao local da batida fazer um Brat, a menos que tenha vítima. O procedimento seria ir com a pessoa que bateu até a delegacia mais próxima. E fico me perguntando em que mundo o legislador vive para achar que isso possar dar certo numa cidade como a minha?!

Voltando a história. Encostei o carro e fiquei olhando o senhor atrás saltar para avaliar os danos. Ele quis me garantir que não havia sido nada, que apenas um polimento resolveria. Só que a tinta dele estava TODA no meu carro, iclusive arrancando a minha própria tinta. Não pude deixar por menos e pedi os dados dele.

Pois bem. A mulher (enorme) que estava ao lado dele se doeu quando eu quis exigir meus direitos. Levantou gritando, dizendo que a culpa era minha.

- Minha culpa? Quem bate por trás é sempre o culpado. Está na lei.
- Nem sempre! A culpa foi sua que freou.

A essa altura eu nem me dei conta de argumentar que os carros freiam mesmo (oras) e que o dever do condutor é estar à distância de um carro do veículo da frente.

- Minha senhora, eu sou joprnalista e estou por dentro dos meus direitos e deveres por força da minha profissão.
- E dai? Eu sou professora! Você está errada.

E foi avançando para cima de mim. Eu estava sozinha.     

- Eu estou errada? Vamos até a policia então para registrar o ocorrido e ver de quem é a culpa!

Nesse momento, o motorista já estava com o corpo todo na frente dela, dizendo para ela parar e voltar para o carro, porque ele já estava se acertado comigo. Quase carregou a mulher à força para dentro do carro. Ele me disse, então, que o carro era do irmão dele e que ele estava apenas levando uma criança para o colégio. Ele me passou todos os dados, me mostrou a carteira de motorista dele e disse que o irmão, dono do carro, era dono de uma oficina e que poderia fazer o serviço. Bla bla bla

Antes de sair dali, olhei para a cara dele e disse: 

- O senhor sabe que o senhor é que estava errado, não é? Não pode andar colado ao carro da frente!

Ele balançou a cabeça.

Dessa história toda, o que me fica é o seguinte:

* A pessoa está errada e quer ganhar no grito (pra que, meu Deus?);

* A pessoa no carona não deve ter a menor noção do que é direção, das leis de trânsito, é faz questão de dar o seu "aparte" (pra que, meu Deus?);

* Por que as pessoas sem conhecimento acham que têm razão? (por que, meu Deus?) 

* Por que ela me disse que era professora? (a troco de que? Ia me ensinar a lição?)

* Imagina uma professora dessa dentro de sala de aula? (melhor nem imaginar, certo?) 

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