19.6.10

Meus Passos

Livro que acabei de ler: Um sobre bipolaridade que não direi o nome (não gostei)


Livro que comecei a ler: O Labirinto da Felicidade*


Filme que acabei de ver: Faces da Verdade ("Nothing But The Truth")**


Filme que começarei a ver: Bons Costumes


O que podia ter feito: Ido à Petrópolis fazer compras com a Bia Bug e a Onça


O que efetivamente fiz: Falei com um amigo que mora fora e do qual não tinha notícias concretas há sete anos. Entre outras coisas, soube que ele está bem e muito feliz e isso me preenche tanto...


* Comecei a ler ontem e já estou no meio para o fim. Achei esse livro em cima da mesa do colega ao lado e peguei emprestado para o fim de semana (sem pedir, mas ele vai ler aqui e vai entender). Caiu como uma luva em forma de oportunidade - e o texto é até sobre isso mesmo. Quando acho que estou fraquejando nas letras, recorro às palavras dos outros.


** Vi esse filme antes de dormir e não consegui pegar no sono. Muito bom, mas fiquei tão louca e confusa nos meus pensamentos, que estou doida para encontrar alguém que já o tenha visto para eu poder trocar uma ideia. Principalmente alguém que tenho o jornalismo na veia.Surpreendente! 

11 comentários:

Josselene Marques disse...

Olá, garota!

Estava com saudades. Da minha ausência, você já sabe: é pelo mesmo motivo; mas já li tudinho!
Quanta imaginação, criatividade, espontaneidade... hein?!
Excelente ciclovia!!!
Ótimo domingo e uma semana abençoada para você.
Ah! Amei o comentário! Aumentei a minha estatura em alguns centímetros... rsrs
Abração.
Joss.

Bibi disse...

Joss: Gatona!

Luke disse...

Livro q acabei de ler: "Parques de Diversóes no Brasil: Negocios, consumo e entretenimento", Marcelo Salomão, Editora Mauad, Rio de Janeiro, 2000.

Livro que comecei a ler: "Memorias de Minhas Putas Tristes", Gabriel Garcia Marques.

Filme que acabei de ver?: Seriado, na verdade, True Blood, primeiro episodio da terceira temporada. fooooda.

O que poderia ter feito? Poderia ter ido com o Felipe e a Iara numa esposição no CCBB e seguido por uma caminhada pelo centro da cidade terminando num Cafe na Cinelandia. Tipico programa que a gente costuma fazer em Paris e esquece que pode repetir no Rio, ne?

O que de fato fiz: levei o carro pra lavar, almocei no Tarantino do Flamengo e fui buscar a chave da minha nova casa pra fazer copia, mas acabei ficando a tarde toda batendo papo e rindo muito com meus novos roomates ate que todos os chaveiros do Flamengo fecharam....

Bia Bug disse...

Poderia ter ido mesmo, foi ótimo. Queríamos muito vc lá. Beijinhos!

Anônimo disse...

bibi, eu assisti e adooooorei. qual a 'confusão'? rs

Anônimo disse...

ahh, sobre o jornalismo na veia, prazer Denise... rs

Bibi disse...

Dek: Mas por que vc acha que ela não revelou a fonte? Para proteger a fonte ou pela fragilidade da fonte? Se ela revelasse, afinal, colocaria em risco toda a sua credibilidade, não acha? E tem mais, mas não sei se posso falar aqui e revelar ainda mais coisas do filme, que é excelente!

Anônimo disse...

Na prática e vida real (xi, apesar de ter sido baseado em fatos reais né?), me pergunto o que aconteceria com a fonte, caso tivesse sido revelada. Como seria castigada? Poderia ser condenada, justamente por ser tão frágil? Acho que não!
Prefiro ficar com a mensagem de que jornalista não revela nunca sua fonte. Esse é o lema, aconteça o que acontecer. Terminei o filme orgulhosa! E vc?

Bibi disse...

Dek: eu vou ter que escrever o que não deveria para salvar a graça do filme. Será? Ai, vamos tentar...

Acho que na superfície o que o filme tenta mostrar é que a primeira emenda não pode ser questionada/contestada, que o sigilo da fonte é um direito inviolável de qualquer jornalista de um país democrática.

E o filme faz a gente acreditar, em princípio, que é isso e somente isso o que a jornalista defende ao se recusar a revelar a sua fonte.

Depois que a detetive morreu, eu comecei a me questionar se era só isso... Porque ali a gente tem uma virada até no drama de consciência da personagem principal.

1) Ela usou como base uma fonte frágil - se ela usasse só a fonte, cairia em descrédito (não acha?) Falar: minha fonte é fulana ridicularizaria a profissional, não? Mas ela teve uma confirmação, frágil também (bebum), mas certeira. Talvez por isso ela tenha interpelado a agente antes da publicação.

2) Depois da morte da agente, ela se deu conta de que foi a sua matéria que a matou e a sua matéria foi baseada na informação da fonte. Fonte com trauma de cosnciência para o resto da vida por um erro que ela nem sabia que estava cometendo, certo? O que faria da jornalista uma dupla vilã. E poxa, ela tb é mãe!

3) A matéria fou por denúncia ou por vaidade? Vc chegou a pensar nisso? Ao não violar a fonte, ela acabou/alterou drasticamente a história do marido e a do filho dela também. Outros envolvidos que não tiveram escolha...

4) Não estou dizendo que não acho fantástico o fato dela ter segurado a informação, mas na minha opinião ela segurou também por drama na consciência. Eu, que sou cagona, só tenho que tirar o chapéu, porque eu não teria tanta força - mesmo!

5) Mas não seria o caso de esperar uma comprovação mais segura? Como alertou o advogado logo no início do filme? Ai eu NAO SEI... Ele jogou e o bacana foi ter segurado as (duras) consequencias...

Anônimo disse...

Bibi, adorei essa troca. Fiquei anestesiada com o filme,mas jamais pensei que pudesse dividir tanta informação sobre ele (e suas curvas) com alguém.
Confesso que não parei pra pensar tanto antes de fazer aqui meu breve comentário. Mas melhor ainda: gostei do fato de você ter se dado o trabalho de destrinchar esse história comigo. Se o objetivo era mesmo compartilhar com alguém ou colocar no 'papel' pra você mesma tentar entender (sempre faço isso), não importa. Eu gostei da troca.

Bom, como eu disse, apesar de ter sido baseado em fatos reais, concordo com seus pontos e acho o roteiro, portanto, um pouco útópico.

Apesar ainda deu ter optado ficar com a mensagem superficial de que "jornalista simplesmente não revela sua fonte" (pura preguiça minha), eu também não teria essa coragem.

- talvez ela tenha sido realmente precipitada, o que demonstra vaidade

- mas todo jornalista é vaidoso. Sendo assim, os motivos 'vaidade' e 'denúncia' andam juntos não?

- concordo com o dupla vilã. Coitadinha da menina.. sem a mãe e ainda responsável por essa loucura.

- na real, uma comprovação mais segura seria o ideal. Muita tristeza em ambas as famílias teriam sido evitadas. Mas como seria condenada uma outra fonte mais forte?

- ela segurou a bronca.
Bonito de se ver.

Bibi disse...

hahahaha Fiz de tudo, malabarismo, para não revelar e vc revela num desabafo simples! hahahahahaha Muito bom!

Seria um bom filme para se debater em faculdade de jornalismo, né?

Só fico grilada com essa coisa de dizer que jornalista é vaidoso. Essa linha tênue entre ser estrela e prestar serviço.... Humm... Não gosto de pensar na vaidade da coisa, sabe? Tento não cruzar essa linha.