Gosto de me revisitar através de oportunidades. Explico. Fui ver um blog que tinha um texto muito parecido com um que eu fiz. E tenho pânico de ter as minhas palavras roubadas. Eu sempre estarei disposta a dividir as palavras, a emprestar para fazer um bem, mas a sensação de ser afanada ainda me dói e causa temor. Posso estar sendo muito egoísta com isso (sei lá). Se estiver errada, a vida há de ensinar, queira Deus, com suavidade.
O texto do blog visitado era apenas parecido com aquele que escrevi em maio de 2008 (Viva). E fui buscar o por mim escrito, que foi inspirado em Clarice Lispector. Separei um trecho para hoje, que me fala e me cala muito ao coração.
Aquém da morte, para tudo existe um jeito. Para tudo existe um fim, basta começar. Para tudo existe um meio: aquele que você conhece e confia ou um meio novo, inspirador, arrebatador e que te desafia.
Sem riscos, a vida perde o sentido.
Sem criatividade, a inteligência adormece.
Sem entrega, os atos soam vazios.
Sem o medo, os desafios tornam-se obstáculos.
Sem vontade, tudo perde o encanto.
Sem excitação, tudo perde o sabor.
Sem coragem, andamos nas mesmas pegadas.
Sem amor, a vida não vale a pena.
13.6.10
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