Minha casa é meu castelo e a minha prisão. É um alívio tão grande chegar em casa ao fim de um dia de trabalho e sair dela um tormento de grandes proporções – mesmo que seja para ir à padaria, porque se pudesse, ia de pijama (hahaha Ainda tenho uma boa imagem à zelar). Gosto do calor do lar. E meu lar tem um calor único. Bendito aquele que conserva na memória o calor do lugar a que chama de lar. Porque lar, infelizmente para alguns, nem sempre é a sua casa.
Procuro levar o calor do meu lar por onde quer eu passe. Quando era pequena e dormia na casa das amigas, não conseguia pregar os olhos antes de encontrar algo que me parecesse familiar, algo de casa, para transformar o lugar num lar. Sempre achava. E assim dormia tranquila.
Sabe o Linus, do Snoopy, que não largava o seu cobertor? Eu era meio assim, mas não havia um objeto específico, mas uma circunstancia ideal. Cresci (ou quase). Hoje tento levar o calor do meu lar dentro do meu coração e muitas vezes encontro guarida em outras pessoas. Já preferi dormir na dureza de um chão, ouvindo Cássia Eller em shuffle todas as noites (era o único CD), porque ali eu sentia o calor de um lar e não no outro lugar com uma cama fofinha só para mim.
Se “lar é onde o bumbum descansa”, como disse o Pumba de “O Rei Leão”; também creio que lar é onde o coração aquece.
3 comentários:
Perfecto - Verdade Verdadeira II
hahahaha idem ao comentário de cima :)
Ai, Bibi.
O meu lar tbém é um doce lar!
Que privilégio!
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