17.2.11
Mendigo Aposentado
Tantas histórias passando pela cabeça hoje, que fico me perguntando (antes de escrever) se essas crônicas ainda interessam a alguém... Tomara que sim. Enquanto houver o desejo de transformar fatos em histórias, eu continuo. Público também, obviamente!
Quando contei aqui a história da "benção do mendigo", o Saulo fez um comentário em forma de "pedalada" interessante sobre o que aquela história o lembrou. E acrescentou que tenta conservar o hábito de sempre falar com os mendigos na rua. Numa cidade como o Rio de Janeiro, talvez isso não seja uma coisa tão prudente a ser feita (e a prudência às vezes tem que ser maior que a necessidade da benevolência ou educação, talvez). Há todo tipo de gente na rua, não é mesmo? Assim como na vida, há os bons e os maus.
Hoje, mais uma vez encontrei o mendigo da benção. Estava no mesmo lugar, mas certamente o dia dele havia sido diferente: estava com os cabelos mais curtos! Dessa vez fui que eu falei com ele:
- Opa! Como vai?
- Eu vou muito bem! Vai com Deus!
E ao chegar à casa, minha Mãe acabou me dando uma informação curiosa sobre a situação de alguns mendigos. Ela havia ido ao INSS para tentar pleitear uma aposentadoria para uma senhora (terceira idade) que ela conhece e que passa necessidade em família, porque só o marido ganha (e pouco, bem pouco para tanta conta). Fato é que ela não pode receber, porque nunca contribuiu e o marido recebe R$ 50,00 a mais que o mínimo, parece. Mas há mendigos que recebem o benefício, porque todo cidadão da terceira idade tem direito a receber um salário mínimo!
Isso me levanta tantas perguntas... As mais bobas, porém pertinentes: que endereço será que eles fornecem? Você já viu um "dingão" na fila do banco para sacar a tal da aposentadoria? Onde eles guardam o cartão do banco? (sem trocadilhos, por favor). Que país estranho, cheio de contrastes esquisitos...
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4 comentários:
Morria sem saber dessa!
O Direito dos Mendigos!
Será que os mendigos sabem disso?
è bem provável que alguns saibam, para o cara ter comentado isso... Mas as questões continuam!
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