26.2.11
Talvez viver seja mesmo "fisicamente inviável"
Hoje pela manhã eu li que a menina Crystal não resistiu ao afogamento e morreu. Um anjo que cumpriu sua curta missão aqui nesse mundo. Que esse seja um alerta para a nossa vida, em amplos sentidos. Não falo apenas de direção perigosa. Não falo apenas do combo terível que é álcool + direção. Não falo apenas que a gente deve estar de certa forma "preparado" para as fatalidades da vida...
Ontem, falando aos meus amigos, cheguei a uma reflexão diferente. Quantas vezes a gente não toma uma atitude idiota, não faz uma MERDA (vamos falar explicitamente) e de certa forma somos poupados da consequencia real e imediata dessa atitude impensada? Muitas vezes eu fiz escolhas erradas, de cabeça quente ou fria, e temi pela consequencia. Muitas vezes fui poupada, mas outras vezes tive que enfrentar a barra (e todo o seu desenrolar natural). Isso também é aprender e talvez seja uma das formas mais profundas de aprendizagem. Acho complicado restringir sentimentos a suas conceituações.
Tudo na vida é causa e consequencia. Escolhas e renúncias se nos apresentam a todo instante e a gente tem que estar pronto para se posicionar. Maturidade é um bom aspecto para se ter junto. Experiências, nossas e de outras pessoas, nos apontam para uma direção; embora não façam o caminho. Serenidade sempre. Sabedoria em Deus também é um princípio bastante pessoal que deve sempre ser levado em conta. Razão e cabeça fria. Mesmo assim, há indícios e nunca fórmulas prontas como os propostos da Física. Talvez viver seja mesmo "fisicamente inviável" e ainda assim a gente faz essa aposta rotineiramente.
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2 comentários:
Tem momentos em que a vida grita: "PARE!" E é inevitável lutar contra ela...
Resta-nos aceitar os desafios.
Eu coloco minha esperança (e minha vida) em Deus. Sei que sou o único responsável por minhas escolhas, mas Ele é cheio de misericórdia e tem poder pra me conduzir com Amor.
Tem momentos em que a vida grita: "solta o guidão, sobe na garupa e deixa Ele levar você..."
É isso ai. Mas eu quis mostrar que o tempo todo a gente acaba fazendo escolhas erradas, equivocadas e que tem consequencias. É fácil apontar o erro do outro, quando não se assume o constante números de falhas que nós mesmos temos na vida, ao longo dela.
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