O meu amor vê teu jardim assim,
Assim como um jardim
De flores novas.
Por teu amor, o meu amor sem fim
Plantou dentro de mim
Um pé de trovas.
E cada verso é um botão de flor
Anunciando, amor,
A primavera,
Que faz do tempo uma quimera,
E a nossa vida mais sincera,
E nosso amor um grande amor.
Teu coração, jardim dos meus jardins,
Me cobre de jasmins,
Cravos e rosas.
Meu coração, teu carrilhão de sons,
Te enfeita de canções,
Versos e prosas.
Cada canção é feito um beija-flor
Beijando o meu amor
Em nosso leito,
Fazendo um ninho em nosso peito,
Um ninho, amor, de amor-perfeito
E desse amor, perfeito amor.
- Igor Lancelloti & Paulo C. Pinheiro
6 comentários:
Gostei muito!! A imagem e o poema são obras primas...amor é assim, simples como a rosa em um Jardim da Vida. Por sinal, a cada dia creio mais e mais que as coisas da vida são simples e nós, seres humanos, as complicamos! Afinal de contas concordo do Mário de Andrade quando ele nos instiga ao pensamento que Amar é verbo intransitivo, ainda sabendo que nós o qualificamos como verbo transitivo. Mário vem nos falar que quem ama, ama e ponto! São as coisas do amor que estão imbricadas com coisas da vida!!!
Bonito, mas fala de um tipo de amor que causa dependência, e não acho isto bom.
Não sei Fernando, mas poderíamos reinventá-lo então....como já cantava o Cazuza!!! "O nosso amor a agente inventa..." Nesse caso ele poderia ser reinventado, mas partindo de uma idéia, momento, enfim...
Legal, o comentário eu não tinha percebido isso!
Há um texto numa canção do Moska, chamada Vênus, o qual trata do amor, que diz exatamente isso que você me sescreveu, fazendo referência à letra do Cazuza, uma parte diz que o amor não está pronto,mas sim esperando que nós o façamos.
Olá Fernando,
muito boa a música-reflexção do Moska! Não conhecia... como ele mesmo disse "O amor, eu não conheço".E por isso mesmo, o amor não é, ELE está sendo!!!
Não vou me meter nesse pingue-pongue! Tá bom demais! Vou tratar de achar essa músiKa do MosKa!
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