* Texto religioso que publiquei há algumas semanas no boletim da igreja
Nosso presente: o
Consolador
A semana que passou foi uma das mais especiais do ano para
aqueles que acreditam e confiam o todo de sua existência a Deus. Celebramos o
Dia Nacional de Ação de Graças, que é uma espécie de segundo Natal para o
cristão. Ao invés de exaltar o nascimento do Messias (como fazemos tradicionalmente em 25 de dezembro), separamos a 4ª quinta-feira
do mês de novembro para celebrar a gratidão ao autor da vida e consumador da
nossa fé. Sem dúvidas foi um momento de lembrar que as misericórdias de Deus
não têm fim, apesar de nós.
Passada a celebração, comecei a me perguntar se alguém
consegue ficar chateado num dia que é destinado apenas a agradecer. Talvez. Um
coração aborrecido não abre mesmo espaço para a gratidão, porque não percebe as
sutilezas do agir de Deus na nossa caminhada. E assim, quem não consegue ser
grato, começa a ver a alegria desaparecer, a paz sumir, o ânimo arrefecer e as menores dificuldades
viram grandes tempestades existenciais. Agradecer torna o nosso coração mais
animado em face de qualquer circunstância da vida, seja ela boa ou ruim. É como
aquele bom e velho xarope para a tosse: alivia que é uma beleza! Experimenta só
começar a agradecer três vezes ao dia. É profilático.
Por fim, lembrei de algo pelo qual sou grata, mas que na
realidade nunca agradeci especificamente a Deus. Lendo o evangelho de João,
percebi que Jesus, antes de morrer, se preocupou em assegurar aos seus
discípulos que eles não estariam sós depois de sua partida. “mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu
nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos
tenho dito”, João 14:26. Que alegria saber que dentro de nós habita o
Consolador, que nos faz lembrar que fazemos parte do corpo de Cristo, que somos
suas testemunhas e que nunca, em tempo algum, estaremos a sós à mercê das
circunstâncias.
- Bia Amorim
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