Estava lendo uma matéria de Época chamada "O Lado Erótico e Sentimental de Fernando Pessoa" e achei uma preciosidade a forma como o autor encerra a reportagem:
"A correspondência reúne o casal para sempre. Carrega a memória de uma
banalidade essencialmente humana – o amor – que se repete ao longo da
história, mesmo contra a vontade dos poetas. Eles gostariam de ser
sempre sublimes como seus versos, mas os sentimentos comuns os levam a
sentir e escrever coisas ridículas. Sim, as cartas de amor são
ridículas. Ainda bem que sobrevivem assim".
E não é quem é?
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