13.2.12
Poesia
Acorda amor,
Que chegou o nosso tempo
Pra que tanta espera?
Pra que tanto temor?
Deperta,
Vem viver esse momento
Faz cessar esse querer
Já raiou a primavera
Floresceu o nosso ardor.
Acorda amor,
Me assopra feito brisa
Que meu corpo desliza
para o lado mais ardente
Desse sonho que invadiu o quarto
Estamos fartos
De palavras ao vento
Esperando por um ato
Momento cósmico, latente
Acorda amor,
Me envolve nesse abraço
Me enlaça sem um laço
E me cala com um beijo
Sacia o meu desejo
Destilado em intenções
Diz que eu roubo sua calma
E que é essa minha alma
que te causa convulsões
Acorda amor,
Porque vi nascer
No seu peito uma fogueira
Furtiva, inesperada
Porque driblei seus pesadelos
Porque sao meus atropelos
Que te acendem em agonia
Porque ver raiar o dia
Satisfaz o teu prazer
Acorda amor,
Pra que tanto zêlo?
Pra que tantas palavras?
Lá se vão as madrugadas
Entrelaçando nossos pelos
Nossos cabelos, nosso suor
Nossas súplicas, nossa pureza
Nosso gemido nesse chamado
Da natureza.
[Bia Amorim, 13/02/2012]
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