9.2.12
Tipo assim: mil coisas
Hoje é aniversário da Cecília Vasconcellos, minha amiga escritora. Escrevi bem cedo para ela o seguinte:
- Minha amiga querida! Não há tempo ou falta dele que nos afaste. Não há trabalho que seja tanto que não nos dê tempo de cultivar aquilo que importa: amizade. Te amo e assim sempre há de ser. Parabéns.
Cecil diz que é como se eu nunca estivesse longe, porque ela marca presença aqui no BibideBicicleta rotineiramente. O blog me leva mais perto de quem amo (embora exista aqui gente que eu goste, não goste, que não goste de mim, que eu ignore por completo a existência e afins). E assim, o blog também colabora para um pequeno dado de misantropia que está presente em baixas dosagens na minha 'compleição'. Aprendi essa palavra com a Onça, hoje, embora me atenha à parte da definição que fala sobre a aversão ao convívio social. Não sei fazer muita coisa no tumulto, sabe? Se me colocassem numa micareta, eu ia virar uma bolsa - aquela inanimada que precisaria ser carregada de um lado para outro.
Mas tai. Provou-se que as palavras também carregam certa dose de conforto e presença. Os livros não me deixam mentir. Caso antigo com as palavras.
***
Entrei para um grupo fechado que se chama Desafio Poético.... Em 250 dias teremos que publicar uma poesia diária para disseminar o gênero, bla bla bla bacana. Me entraram, né? O mestre sobre o qual falei em alguns textos atrás. E eu amei, sabe? Mas não sei se vou conseguir nem chegar à minha meta pessoal, que é a de publicar de segunda a sexta. Pode ser coisa antiga, pode ser de outros autores. Mas, convenhamos, se é um desafio, que eu mesma me estimule à produção pessoal, certo? Convidei um poeta para participar, mas esse produz em massa, é o senhor poesia, tem mais de mil obras e crescendo. Vai fazer com o pé nas costas. Acho legal ele ter topado. Às vezes as pessoas precisam apenas de uma mão para encontrar um caminho para brilhar em todas as freguesias. Who knows?
***
Praia. Vermelha. Vermelhona. Camarão ainda não. Ardendo aos poucos. Sensível cairia melhor. Praia nova escolhida. Não voltarei tão cedo. Prefiro gastar mais tempo e gasolina e ficar em um lugar que me é prazeroso. Estacionei baliza. O flanela Bruno: quer que eu coloque para a senhora? Bruno, ninguém toca no meu volante! (meu bordão hahahahha). Roubaram meus cartões. Fui sacar dinheiro no meu banco particular: Titia. A casa da Tia da gente é legal, porque a minha Tia tem uma vibe de avó, sabe? (Pior que ela lê o blog! hahahaha Não fica zangada é elogio. Tem 80 anos e está gata, uma gata angorá). A alegria dela é alimentar a gente. Eu e a Ruivinha parecíamos duas retirantes famintas. E uma das grandezas de uma refeição é que todos ficam juntos à mesa e ali acontecem os melhores papos. #ficaadica
***
- Oi frentista!
- ... O O Oi... (encabulado)
- Eu vim abastecer no seu primeiro dia de trabalho. Você me convenceu a trocar óleo e fluídos do carro.
- Ahhhh! Olá, foi sim!
- Coloca $ de gasolina para mim?
- É para já.
Minutos depois, ele pediu para eu fechar a janela e lavou TODO o carro. Eu nem esbocei qualquer pedido. Não é uma fofura? Claro que voltarei lá com o mesmo discurso. Como diz MW: jogaram a forma fora! Porque hoje em dia, mesmo pagando, você tem a plena certeza de que estão fazendo um favor em te servir por aquilo que você pagou.
Ps: Não é sempre que estou com esse humor, mas quando desando a falar com as pessoas, novas histórias acontecem :)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário