Leste Europeu por Ruth Amorim
Polônia – Cracóvia
Acordamos cedo, pois deveríamos chegar antes dos outros
turistas às minas de sal. O ônibus com o Martim na direção e a Marta, nossa
guia. Felizmente chegamos numa boa hora, já havia bastante turistas, mas
adentramos logo aos compartimentos já modernizados para os dias atuais.
Conseguiram nos levar descendo muitos e muitos degraus de
uma escada que não tinha fim. Mas, enfim, chegamos a uma profundidade de 100
metros e lembrei-me do salmo 139 verso 8: “Se subo aos céus lá estas, se desço
às profundezas da terra, lá estás também”. O Senhor estava conosco na descida e
na subida. É interessante como eles conseguem o sal que é tão necessário para o
nosso alimento e preservação dos mesmos.
No Brasil, as águas do mar se incumbem de nos fornecer o sal.
Colocada a água do mar em suas esteiras apropriadas, a água seca e o sal
aparece, precisando só ser purificado e industrializado. Temos sal iodado, sal
grosso, sal fino... Tudo é sal. Marta explicou-nos que os mineiros antigamente
sofriam muito para extrair o sal. Para sair das minas eram puxados por cordas
que eles mesmos fabricavam; cordas fortes e resistentes. Hoje não, as minas são
modernizadas, já possuem luz elétrica e até salas com vendas de souvenir, toaletes,
um salão enorme onde se realizam missas e outros eventos. Lá, vimos os lindos
lustres de sal, sim feitos de sal mesmo! Vimos muitos turistas fotografando e
extasiados miravam aquela arte. Pois não foi ali que a nossa cantora Eunice Henzel nos
brindou com sua voz, cantando e nos emocionando muito?! A acústica é perfeita.
Na volta, já tendo descido por 135 metros de profundidade, a
alegria foi geral: havia um elevador! Os guardas, com as caras amarradas, muito
sérios, nos empurravam para dentro daquele elevador, com se fôssemos bois para
o corte. E fecharam com força a porta. Lá fomos nós! Não sabíamos se ríamos ou
se chorávamos; se cantávamos ou se pedíamos perdão a Deus pelos nossos pecados!
O negócio disparou conosco fazendo um barulho forte e ameaçador... Ah! Que
alívio! Chegamos afinal...
Na nossa frente estava uma lojinha de souvenir e com um
cidadão polonês atrás do balcão fazendo o cambio, trocando nossos euros. Cracóvia
já foi a capital da Polônia, mas hoje a capital é Varsóvia. Depois de
visitarmos as minas de sal, onde gastamos mais de duas horas, o ônibus nos
esperava e fomos visitar a região onde existiam alguns castelos e muitas
Igrejas com cúpulas variadas. Uma era toda revestida de ouro, 40 kg. Já
pensaram se fosse no Brasil? Se até os fios de cobre eles roubam, deixando o
povo sem poder usar seus telefones... Vale uma pergunta: será que isto as
pessoas fazem por grande necessidade financeira ou será mesmo por mau costume?
Querem tirar proveito em tudo, mesmo sabendo que irão prejudicar muitos
usuários de telefones? “Só Jesus na causa”. Esta é uma frase que eu gosto muito
de usar.
Vamos em frente. Deparamos com um espaço muito grande, onde
milhares de Poloneses estavam com suas famílias... Crianças lindas, juventude
aproveitando o verão. E vejam: aquela apresentação de dança com mulheres e
homens com seus pares e suas roupas típicas lindíssimas, como a roupagem de
príncipes e princesas nos seus bailes de gala. Gostamos bastante e tiramos
fotos. O horário era apropriado para alimentação e muitos aproveitaram para
comer sanduiches e tomar refrigerante.
Então, descemos para o comércio e as gastadeiras adoraram...
Cansadas, mas felizes... Eu, Bia, Eunice, Daniel e o pastor João optamos por
voltar para o hotel. Passamos antes pelo shopping e almoçarmos, bem em frente
do nosso hotel Endel.s. Tivemos um bom descanso à tarde. No jantar, às 19h,
todos estavam felizes e não me passaram furo de reportagem.
Registramos aqui a devocional de hoje, sábado 5 de agosto,
quando o pastor João leu a história do
rei Davi, que procurou saber se existia vivo algum parente do rei Saul e do seu
filho Jonatas. Convém lembrar que Davi e Jonatas eram grandes amigos. Pesquisando,
Davi descobriu a existência de um escravo do palácio de Saul chamado Ziba, que
poderia saber. E, assim descobriu-se a existência do filho de Jonatas, cujo
nome era Mefibosete; aleijado das pernas.
Então Davi devolve-lhe as terras de seu pai e daquele dia em
diante Mefibosete passou a morar no palácio, tendo toda regalia e inclusive
comendo à mesa com o rei. Bonita historia pastor João. Davi era um homem
temente a Deus, quando errava, reconhecia seu erro e chorava pedindo perdão. Por
isto, Deus o amava. Assim, podemos ser também: amigos de Deus.
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