28.9.12

Leste Europeu por ela (Cracóvia)



Leste Europeu por Ruth Amorim

Polônia – Cracóvia

Acordamos cedo, pois deveríamos chegar antes dos outros turistas às minas de sal. O ônibus com o Martim na direção e a Marta, nossa guia. Felizmente chegamos numa boa hora, já havia bastante turistas, mas adentramos logo aos compartimentos já modernizados para os dias atuais. 

Conseguiram nos levar descendo muitos e muitos degraus de uma escada que não tinha fim. Mas, enfim, chegamos a uma profundidade de 100 metros e lembrei-me do salmo 139 verso 8: “Se subo aos céus lá estas, se desço às profundezas da terra, lá estás também”. O Senhor estava conosco na descida e na subida. É interessante como eles conseguem o sal que é tão necessário para o nosso alimento e preservação dos mesmos.

No Brasil, as águas do mar se incumbem de nos fornecer o sal. Colocada a água do mar em suas esteiras apropriadas, a água seca e o sal aparece, precisando só ser purificado e industrializado. Temos sal iodado, sal grosso, sal fino... Tudo é sal. Marta explicou-nos que os mineiros antigamente sofriam muito para extrair o sal. Para sair das minas eram puxados por cordas que eles mesmos fabricavam; cordas fortes e resistentes. Hoje não, as minas são modernizadas, já possuem luz elétrica e até salas com vendas de souvenir, toaletes, um salão enorme onde se realizam missas e outros eventos. Lá, vimos os lindos lustres de sal, sim feitos de sal mesmo! Vimos muitos turistas fotografando e extasiados miravam aquela arte. Pois não  foi ali que a nossa cantora Eunice Henzel nos brindou com sua voz, cantando e nos emocionando muito?! A acústica é perfeita.

Na volta, já tendo descido por 135 metros de profundidade, a alegria foi geral: havia um elevador! Os guardas, com as caras amarradas, muito sérios, nos empurravam para dentro daquele elevador, com se fôssemos bois para o corte. E fecharam com força a porta. Lá fomos nós! Não sabíamos se ríamos ou se chorávamos; se cantávamos ou se pedíamos perdão a Deus pelos nossos pecados! O negócio disparou conosco fazendo um barulho forte e ameaçador... Ah! Que alívio! Chegamos afinal...

Na nossa frente estava uma lojinha de souvenir e com um cidadão polonês atrás do balcão fazendo o cambio, trocando nossos euros. Cracóvia já foi a capital da Polônia, mas hoje a capital é Varsóvia. Depois de visitarmos as minas de sal, onde gastamos mais de duas horas, o ônibus nos esperava e fomos visitar a região onde existiam alguns castelos e muitas Igrejas com cúpulas variadas. Uma era toda revestida de ouro, 40 kg. Já pensaram se fosse no Brasil? Se até os fios de cobre eles roubam, deixando o povo sem poder usar seus telefones... Vale uma pergunta: será que isto as pessoas fazem por grande necessidade financeira ou será mesmo por mau costume? Querem tirar proveito em tudo, mesmo sabendo que irão prejudicar muitos usuários de telefones? “Só Jesus na causa”. Esta é uma frase que eu gosto muito de usar.

Vamos em frente. Deparamos com um espaço muito grande, onde milhares de Poloneses estavam com suas famílias... Crianças lindas, juventude aproveitando o verão. E vejam: aquela apresentação de dança com mulheres e homens com seus pares e suas roupas típicas lindíssimas, como a roupagem de príncipes e princesas nos seus bailes de gala. Gostamos bastante e tiramos fotos. O horário era apropriado para alimentação e muitos aproveitaram para comer sanduiches e tomar refrigerante.

Então, descemos para o comércio e as gastadeiras adoraram... Cansadas, mas felizes... Eu, Bia, Eunice, Daniel e o pastor João optamos por voltar para o hotel. Passamos antes pelo shopping e almoçarmos, bem em frente do nosso hotel Endel.s. Tivemos um bom descanso à tarde. No jantar, às 19h, todos estavam felizes e não me passaram furo de reportagem.

Registramos aqui a devocional de hoje, sábado 5 de agosto, quando o pastor João leu a história  do rei Davi, que procurou saber se existia vivo algum parente do rei Saul e do seu filho Jonatas. Convém lembrar que Davi e Jonatas eram grandes amigos. Pesquisando, Davi descobriu a existência de um escravo do palácio de Saul chamado Ziba, que poderia saber. E, assim descobriu-se a existência do filho de Jonatas, cujo nome era Mefibosete; aleijado das pernas.

Então Davi devolve-lhe as terras de seu pai e daquele dia em diante Mefibosete passou a morar no palácio, tendo toda regalia e inclusive comendo à mesa com o rei. Bonita historia pastor João. Davi era um homem temente a Deus, quando errava, reconhecia seu erro e chorava pedindo perdão. Por isto, Deus o amava. Assim, podemos ser também: amigos de Deus.

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