28.9.12

Leste Europeu por ela (Praga 2)


VIAGEM AO LESTE EUROPEU por Ruth Amorim

República Tcheca- parte 2
 
Os planos para 2ª feira são: partiremos às 8h45m rumo à Chesky Krumlov, onde daremos uma volta para conhecer a cidade e irá conosco a Ivana. Falando sobre o teatro de ontem: foi bom, termos ido, pois vimos como é Praga à noite, iluminada. Tinha muita gente nas ruas e a praça do relógio estava superlotada. O ônibus nos conduziu até certo ponto da cidade e depois então marchamos a pé. Fizemos um Cooper forçado tanto na ida, como na volta. Foi bom porque desgastamos um pouco do muito que comemos no jantar, sem falar da sobremesa, que ninguém resiste. Se continuarmos assim, quando voltarmos para casa teremos que fazer uma dieta rigorosa a base de alface, só alface por uns 15 dias.

Sobre a peça no Teatro Negro de Praga... Teve peça? A apresentação dos atores foi notável, mas ninguém entendeu nada... Atrás de nós ficaram uns portugueses, turistas como nós. Tinha um senhor idoso, pra não dizer tinha um velho catarrento, que tossia tanto atrás do nosso pescoço, que de vez em quando eu e Bia passávamos as mãos nos cabelos e no pescoço para ver se não tinha catarro agarrado.

No final, foi tudo bem... Entre mortos e feridos salvaram-se todos. Só que a dona Leda teve que voltar de táxi, pois fez bolhas nos pés de tanto andar... A senhora gostou do teatro dona Leda? A pergunta procede, porque muita gente cochilou, inclusive o Carlinhos, marido da Sonia. Assim terminou nosso domingo, cheio de novidades.

Depois de um sono reparador, na 2ª feira às 7 da matina, nossas malas já estavam prontas na porta do quarto, esperando o carregador. Tomamos um café da manhã muito farto... Cabe aqui um elogio ao hotel Don Giovanni, que não nos deixou faltar nada, tudo farto e saboroso. Às 9h entramos no ônibus, cujo motorista era o Robert, um moço simpático natural da Polônia, que segundo o Daniel irá nos levar de ônibus até à Suíça. Que coisa boa! 

De ônibus é bem melhor do que passar pelas conexões nos aviões. Graças ao bom Deus, a camaradagem impera entre todos os passageiros. Já consegui gravar o nome de todos ou quase todos... Que soninho bom, hein, minha gente? Naquele ônibus confortável. 

Convém lembrar que a Ivana veio conosco até Chesky. Ela disse que gostou de nós, fizemos um rateio de dólares, euros e coroas e demos a ela. Ficou feliz! Visitamos esta cidade, muito interessante. Uma quantidade enorme de turistas e o que me chamou atenção foi além da limpeza do local, o rio que corta a cidade também é muito limpo, a água dele cristalina. Vê-se que é tudo muito bem cuidado. 

Almoçamos ali mesmo, num restaurante típico (que parecia uma taverna em uma caverna). Não sabemos se os donos são asiáticos, judeus ou Tchecos mesmo. Nos serviram uma sopa de lentilhas e depois batatas fritas, arroz, carne de frango grelhada com um molho saboroso e ainda o refrigerante  e a sobremesa incluídos. Valeu!

Caminhando de retorno para o ônibus, diversas companheiras se perderam pelos labirintos da cidade - ou quem sabe pelas lojinhas - e demoraram bastante. Agora, Ivana volta para Praga e nós seguimos viagem rumo à Viena na Áustria.

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