VIAGEM AO LESTE
EUROPEU por Ruth Amorim
República Tcheca- parte 2
Os planos para 2ª feira são: partiremos às 8h45m rumo à Chesky
Krumlov, onde daremos uma volta para conhecer a cidade e irá conosco a Ivana. Falando
sobre o teatro de ontem: foi bom, termos ido, pois vimos como é Praga à noite,
iluminada. Tinha muita gente nas ruas e a praça do relógio estava superlotada.
O ônibus nos conduziu até certo ponto da cidade e depois então marchamos a pé. Fizemos
um Cooper forçado tanto na ida, como na volta. Foi bom porque desgastamos um
pouco do muito que comemos no jantar, sem falar da sobremesa, que ninguém
resiste. Se continuarmos assim, quando voltarmos para casa teremos que fazer
uma dieta rigorosa a base de alface, só alface por uns 15 dias.
Sobre a peça no Teatro Negro de Praga... Teve peça? A
apresentação dos atores foi notável, mas ninguém entendeu nada... Atrás de nós
ficaram uns portugueses, turistas como nós. Tinha um senhor idoso, pra não
dizer tinha um velho catarrento, que tossia tanto atrás do nosso pescoço, que
de vez em quando eu e Bia passávamos as mãos nos cabelos e no pescoço para ver
se não tinha catarro agarrado.
No final, foi tudo bem... Entre mortos e feridos salvaram-se
todos. Só que a dona Leda teve que voltar de táxi, pois fez bolhas nos pés de
tanto andar... A senhora gostou do teatro dona Leda? A pergunta procede, porque
muita gente cochilou, inclusive o Carlinhos, marido da Sonia. Assim terminou
nosso domingo, cheio de novidades.
Depois de um sono reparador, na 2ª feira às 7 da matina,
nossas malas já estavam prontas na porta do quarto, esperando o carregador. Tomamos
um café da manhã muito farto... Cabe aqui um elogio ao hotel Don Giovanni, que
não nos deixou faltar nada, tudo farto e saboroso. Às 9h entramos no ônibus,
cujo motorista era o Robert, um moço simpático natural da Polônia, que segundo
o Daniel irá nos levar de ônibus até à Suíça. Que coisa boa!
De ônibus é bem
melhor do que passar pelas conexões nos aviões. Graças ao bom Deus, a
camaradagem impera entre todos os passageiros. Já consegui gravar o nome de
todos ou quase todos... Que soninho bom, hein, minha gente? Naquele ônibus
confortável.
Convém lembrar que a Ivana veio conosco até Chesky. Ela disse que
gostou de nós, fizemos um rateio de dólares, euros e coroas e demos a ela. Ficou
feliz! Visitamos esta cidade, muito interessante. Uma quantidade enorme de
turistas e o que me chamou atenção foi além da limpeza do local, o rio que
corta a cidade também é muito limpo, a água dele cristalina. Vê-se que é tudo
muito bem cuidado.
Almoçamos ali mesmo, num restaurante típico (que parecia uma
taverna em uma caverna). Não sabemos se os donos são asiáticos, judeus ou Tchecos
mesmo. Nos serviram uma sopa de lentilhas e depois batatas fritas, arroz, carne
de frango grelhada com um molho saboroso e ainda o refrigerante e a sobremesa incluídos. Valeu!
Caminhando de retorno para o ônibus, diversas companheiras
se perderam pelos labirintos da cidade - ou quem sabe pelas lojinhas - e demoraram
bastante. Agora, Ivana volta para Praga e nós seguimos viagem rumo à Viena na Áustria.
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