Depois de um dia exaustivo de trabalho, fico imensamente feliz de chegar em casa e acomodar na estante os livros que fatalmente passam a morar aqui em casa depois de cada trampo como o de hoje. Na lista:
# Pé de Página Para Freud
# O Grande Dicionário de Sonhos
# Ele diz sim, Ela diz não
# Quando Paris Cintila
# De Perto Ninguém é Normal
# O Livro Secreto do Banheiro Feminino
# 59 Segundos
# Cavala
# Tamanho Não Importa
Claro que eu fico em êxtase, mas esses vão me esperar muito ainda, bonitinhos em seus lugares na estante do quarto. Ando uma leitora relapsa. Só a Física Quântica para explicar a sensação real de que meu dia tem menos de 24 horas. Muitas atividades prazerosas acabam ficando para escanteio. Ainda leio muito, mas não por puro deleite da alma. O foco é no intelecto. Minha musculação neural.
***
Só hoje me dei conta de que faz séculos que eu não escuto um CD inteiro. Minha prática é rádio ou internet. O ato de comprar um CD e escutá-lo inteiro no player não me pertence desde 2002. Ainda tenho alguns poucos em casa, mas não fazem mais parte da minha realidade. Que curiosa essa mudança. O estalo me deu agora, porque a formação de um novo hábito - que de certa forma viesse se sobrepor ao outro - aconteceu de forma muito natural.
Mas ainda sou fã do DVD. Não os compro, em geral, alugo. Nunca vi um blu-ray. Nunca tentei usar o sistema do NetFlix. Entretanto, a locadora fixa, deixou de ser um espaço real para mim desde 2007, mais ou menos, quando passei a receber os filmes em casa ou no trabalho, através de um representante semanal da locadora com a sua mala recheada de alegria.
O tempo não pára.
O desejo é que as ideias (sobre si, o outro e o mundo) evoluam em conjunto.
22.10.11
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