Até gosto de ter uma rotina para organizar o meu dia. Daí a fazer da minha vida uma seqüência de acontecimentos previsíveis, são "outros quinhentos"! Não tenho apego aos paradigmas e passa longe de mim a tendência de consolidar o status quo. Por onde quer que eu vá, levo comigo minha criatividade e transformo o modus operandi. Não é mais divertido assim? Dessa forma eu penso e tento agir. Seguindo a espontaneidade e a sensibilidade, que sempre foram bons fiéis da minha balança.
Programar passeios, saídas e eventos diferentes demanda certo investimento de tempo e neurônios. Ainda assim é tão mais simples que tentar transformar ações que juntas perfazem o todo do nosso dia! Vamos falar sério: a gente tem a firme tendência de reproduzir atos para garantir certa praticidade e fluência no avançar das horas e na execução de tarefas. Pisando as pegadas do óbvio e escolhendo um ou outro programinha social para que a existência não se atole no tédio simplesmente. Acho até curioso quando vejo as pessoas que se dão conta do quanto sua vida está atolada na lama tediosa e grudenta do agir por compulsão e não por atitude, que de uma hora para outra querem fazer de UM TUDO. O final de semana desse tipo de gente é praticamente um full extention do Extreme Makeover! Live On Earth!
Eu busco medidas mais simples [porque sou assim. Não acho errado ninguém lotar seu fim de semana de programações, se assim o deseja]. Não tenho muito saco para planejar! Tenho muitas idéias e vou executando todas as possíveis com muita ansiedade. Ou aceito os convites no ato [Vamos? Vamos! Já foi!]. Há dias, porém, que tiro para alimentar a alma, digamos assim. Hoje, por exemplo, fiz um jantarzinho diferente. Botei a mesa só para mim, com o melhor prato e os melhores talheres. Um copo bem bonito [coisa rara aqui em casa, que ninguém, além de mim, liga para a estética das coisas. Pelo meu Pai, ainda estaríamos usando copos de requeijão! Se a função é beber, qualquer copo serve, é a filosofia do garotão] e nele coloquei um vinho delicioso. Pronto. Estava feita a diferença. Festa para os olhos e para o paladar. Dificuldade? Quase nenhuma. Bom investimento e rentabilidade total!
Programar passeios, saídas e eventos diferentes demanda certo investimento de tempo e neurônios. Ainda assim é tão mais simples que tentar transformar ações que juntas perfazem o todo do nosso dia! Vamos falar sério: a gente tem a firme tendência de reproduzir atos para garantir certa praticidade e fluência no avançar das horas e na execução de tarefas. Pisando as pegadas do óbvio e escolhendo um ou outro programinha social para que a existência não se atole no tédio simplesmente. Acho até curioso quando vejo as pessoas que se dão conta do quanto sua vida está atolada na lama tediosa e grudenta do agir por compulsão e não por atitude, que de uma hora para outra querem fazer de UM TUDO. O final de semana desse tipo de gente é praticamente um full extention do Extreme Makeover! Live On Earth!
Eu busco medidas mais simples [porque sou assim. Não acho errado ninguém lotar seu fim de semana de programações, se assim o deseja]. Não tenho muito saco para planejar! Tenho muitas idéias e vou executando todas as possíveis com muita ansiedade. Ou aceito os convites no ato [Vamos? Vamos! Já foi!]. Há dias, porém, que tiro para alimentar a alma, digamos assim. Hoje, por exemplo, fiz um jantarzinho diferente. Botei a mesa só para mim, com o melhor prato e os melhores talheres. Um copo bem bonito [coisa rara aqui em casa, que ninguém, além de mim, liga para a estética das coisas. Pelo meu Pai, ainda estaríamos usando copos de requeijão! Se a função é beber, qualquer copo serve, é a filosofia do garotão] e nele coloquei um vinho delicioso. Pronto. Estava feita a diferença. Festa para os olhos e para o paladar. Dificuldade? Quase nenhuma. Bom investimento e rentabilidade total!
Fotoclubismo Brasileiro
Sabe outra coisa que gosto de incrementar de vez em quando? A hora do banho. Eu adoro água. Tomar banho para mim é um ato extremamente prazeroso. Gosto de sentir a água batendo sobre a minha cabeça e refrescando a cuca. Sinto-a correndo pelo meu corpo com um grande carinho, um toque envolvente. Muitas das minhas grandes idéias acontecem durante um banho. Para alterar a rotina, procura transformar o ambiente. Espalho velas coloridas pelo banheiro. Espirro alguma essência gostosa. Música calma e em volume baixo. Gosto de cheiro. Troco sempre o sabonete. Nesses dias procuro trocar os produtos para ter novas sensações. Se o banho está morno, gosto de passar um pouco de óleo [a OX tem um sensacional, que não deixa a pele gosmenta, mas macia e sedosa]. Passo pelos braços, barriga, pernas e pés. Faço massagem. Deixo que a água caia no pescoço. Faço tudo sem pressa. Relax. Um tempo só para mim. Seco o corpo bem de leve, deixando que ainda fique um pouco molhado. Passo hidratante ainda naquele ambiente translúcido, com música tranqüila. É revigorante. Se a bruxa entra no banheiro, ela sai diva com toda a certeza.
Ouço músicas no DVD. Vejo filmes no computador. Troco a noite pelo dia. Ponho um belo vestido para ficar em casa. Faço uma maquiagem bacana para ir à padaria. Aposto em uma nova cor de esmalte. Uso meias em tons vibrantes. Copio frases em cadernos. Uso camisetas brancas com sutiãs pretos. Lanço permufe pelo quarto. Danço em frente ao espelho. Ligo para os amigos no meio do dia para não falar nada importante. Só para ouvir a voz. E ser ouvida. Invento motivos. Converso com velhos, com porteiros, com motoristas de táxi, com donas de loja, com vendedoras de farmácia [um dia estava passando com o Jorge Brasil por uma farmácia e entrei para saber se tinha um remédio que eu estava há dias procurando. Jorge me esperava na porta. Do nada, ele me vê abraçando a vendedora. Não compreende nada e começa a rir. Achou que eu estivesse tão desesperada atrás da medicação, que estivesse abraçando a moça aliviada por ali ter o tal remédio! Hahaha Nem era! A moça era minha amiga de infância! Pumft!] Sempre fiz amigos em todas as rodas e eles trazem um colorido diferente à minha maneira de ver a vida!
6 comentários:
Nossa Bia, pode ter sido só uma frase, simples frase, mas eu amei e vou anotar para escrever sobre ela um dia: "boto um belo vestido para ficar em casa". Desde pequena, tinha a roupa de ficar em casa, que sempre era velha, surrada e muitas vezes feia, e a roupa de sair, que era nova e arrumada. Eu olhava as novelas e pensava: como é que as pessoas usam roupas de sair dentro de casa? Hoje fico mais na dúvida depois que entrei definitivamente para a vida adulta e vi que o melhor lugar do mundo é a nossa casa, que, por ironia dos tempos modernos, é onde menos ficamos. E se a casa é um lugar tão legal, por que não nos arrumamos para ficar dentro dela? Por que usamos qualquer trapo e, em alguns casos, não usamos nada sendo que perdemos horas na frente do guarda roupa quando temos que sair? Será que é por que em casa nós somos mais bonitas e não precisamos de artifício? Ou por que em casa nós podemos ser quem realmente somos e o salto alto é dispensável? Mistério...
hahahaha Na minha casa também era assim: garota! Isso é roupa de sair! E pensava o mesmo nas novelas. O cara tocava a campainha, entrava, chamava a moça para sair e ela só tinha que pegar a bolsa! Impossível! hahahaha
Ando em casa por esses dias. Curtindo cada cantinho. Affe!
Bi,
sua imaginação fértil é interessante e o modo como vc aborda as loucuras de cada um, idem.
A forma pela qual descreve é quase que visível no youtube.
Pra mim banho é só banho e copo é só pra beber (podendo usar a mão e a boca, pela praticidade e chegar ao objetivo: matar a sede!): por isso Deus criou a mulher.
E mais, pra vc, é um ritual de acasalamento (calma!) onde cada coisa tem o seu motivo e função específica de estar lá junto de vc.
Bjs,
adoro o cheiro de banho numa mulher
tai' uma mulher feliz
Cheiro de banho é tudo! Um amigo meu uma vez disse: hum, essa daí tem cara de quem passa creminho depois do banho! Não estava afim dele não, mas foi uma observação tão profunda, tão lá de dentro, que depois disso, jamais esqueci de passar os meus. Mas mesmo antes disso meus amigos da rodinha mais fechada já me chamavam de cheirosa. Bom ouvir isso, não é? Tai uma mulher lavada, não necessariamente feliz!
Postar um comentário