Ciclistas! Estou oficialmente animada esta noite. E vocês bem podem notar pelo número de posts. Sorry or glory? It's up to you!
Fato. Não posso deixar uma bola levantada no ar. Poder? Posso, ok! Mas dá coceirinha no pensamento e uma vontade louca de expressar a minha opinião, marcar território, fazer xixi ideológico em volta do caso.
Quem foi? Moratelli, lógico! / Onde foi? No Sobretudo. / O que disse? No fim do texto, solta a frase: "FÉ nasce no desespero. Porque RELIGIÃO nasce na guerra".
Fazendo caretas para mim mesma respondo: "Discordo absolutamente dessa frase: "FÉ nasce no desespero. Porque RELIGIÃO nasce na guerra". E até me atrevo a dizer que duvido que ela seja sua ou fruto de sua crença mais íntima".
Por e-mail, ele acha graça: "Sabia que você ia me provocar com aquela frase."
Eu, em pensamento ufanista e egoísta, já tento editar o blog do moço. "Se sabia, por que escreveu?", pensei cá com os meus botões... “Porque o blog é do moço e não seu, embora você faça bagunça lá!”, me respondeu o Grilo Falante.
É uma verdade. / O que eu fiz? Só o que estava a meu alcance: mais uma vez dei a minha cara a tapa e devo ter criado polêmica com a minha resposta. Transcrevo na íntegra + bônus:
Bem que você falou que era para me espetar e - como sempre - conseguiu! Não espero que achem que estou certa ou errada, mas justifico o motivo da minha não concordância.
Lembra da Reforma Religiosa? Como ela aconteceu? Foi fruto das ideias iluministas e da coragem de alguns pensadores romperem com o obscurantismo da igreja Católica da época e avaliarem a Bíblia segundo o seu raciocínio. Não sei quem foi a besta que cunhou a ideia de que crer não é pensar!
As religiões protestantes surgiram dessa insurreição de ideias e pensamentos de livre interpretação, portanto, não houve guerra em sua formação e conceituação. E, sim, liberdade de pensamento, fato não comum para a época. Só os padres tinham acesso aos livros. Subsequentemente às denominações históricas, vieram às outras vertentes que se aproximaram mais daquilo que é transcendental, que da livre interpretação dos conceitos contidos na Bíblia.
Eu refuto a ideia de achar que a minha fé nasceu do desespero, porque ela é de livre oferta. É a firme convicção de que algo seja verdade, sem nenhuma prova científica de que este algo seja verdade, pela absoluta confiança que deposito em alguém. Como eu disse no BibideBicicleta: Fé não é algo concreto e nem abstrato. Fé não é sentimento. É como o vento, que você sente, mas não vê. É uma experiência real com o sobrenatural. A religião é o abrigo daqueles que têm a mesma fé, sob o mesmo espaço. Mas dentro desse núcleo cada um avalia a si próprio, uma vez que a religião não é o caminho, nem o meio e nem o fim. Ela só aponta uma direção. A fé é um desafio ao pensamento diário! À filosofia da vida. É uma avaliação constante de si e dos seus valores mais caros e mais íntimos.
19 comentários:
Resposta no sobretudo.
Tenho até medo de ir lá a essa hora da madruga! rs
ahahaha... Relax. Vc tirou a frase do contexto, a última frase, e ignorou o que eu queria discutir, que é a busca da identidade nacional, a soberania de um povo, de um grupo de minorias. Mas ok, tá valendo.
Você me dá medo! Me faz pensar além da linha comum! Ninguém nunca me estimulou dessa forma! Eu fico entre raiva, medo e êxtase [tudo no âmbito da literatura, no plano das idéias]. Amanhã tem mais... Hoje não dá para extrair muito mais da cabeça. Mas meus dedinhos estão nervosos!
Desculpe-me mas dane-se o contexto, a frase pela frase já merece a discussão: mandou bem amiga!!
Calma cocada!
Era uma espetadinha!
Meu amigo gosta de uma provocação! rs
Bjs
Bi,
arrebentou. Assino e coloco a digital sobre tudo o que brilhantemente dissertou.
Ah, meu sobrinho gostoso!!!!!
E curioso!
Já fui amante do tema. Hoje sou expectador. Não concordo, não discordo. Às vezes alegro, outras lamento. Fé, Religião, fenômeno... nunca mais me tiraram o sono. Ou me elevam ou nada significam.
Como você vê: a fé é parte integrante da minha personalidade. A Religião apenas aponta uma direção. Ela não diz quem sou. Não sou religiosa, sou alguém que vive através do amor.
A fé não é algo mensurável como alguns pensam ser. Tenho fé! Porque tê-la? Como eu lido com ela no meu dia-a-dia? São questões interessantes ao pensamento e ao debate. Sobre religião...não a considero um mal necessário, antes de tudo a considero como uma dimensão importante da vida humana. Partilhar, ser solidário, viver com as diferenças, acreditar em um ideal único me ajuda na construção de minha identidade, ainda em formação. Porém, não acredito que a religião e a ciência são opostas, antes de tudo, deviam ser forças que se coadunam edificando as relações humanas.
É isso LP!
Querida, vc é muito inteligente...pra te acompanhar só de bike mesmoooo!!(como sempre nota 10...vc praticamente tirou a resposta da minha boca...Hahaha...quem me dera)Vou ler mas uns três mil livros pra chegar perto!
Beijosss!! sua fã, Dani
MAIIIS...!!
Dani, queridona, não fala assim! Nem é cultura, mas sensibilidade e uma cachola que guarda certas coisinhas. Quando não é ela, é o word, onde salvo algumas observações de que gosto. Mas isso é "segredo" profissional, né? rs
Mais o que?
MAIS e não MAS!! escreví errado, lá no primeiro recadinho!! rsrs...
Vc vai no word? Eu vou diretão pro Google! Hehehe!!Ainda tá ganhando!rsrs!
Depende... Dias sim, outros não... Normal!
"Como você vê: a fé é parte integrante da minha personalidade. A Religião apenas aponta uma direção. Ela não diz quem sou. Não sou religiosa, sou alguém que vive através do amor."
Aceito e concordo... posso viver assim tb! Como sempre... sábia! te amo!
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