29.4.11

Versos

[É tudo o que sinto]
Inverno
É tudo o que sinto
Viver
É sucinto
- Paulo Leminsky

28.4.11

Ei! Os óculos de sol são indispensáveis



Acordar cedo. Ler as notícias do dia. Pretinho básico: café. Coloca o vestido. Pega a bolsa e sai correndo. Ei! Os óculos de sol são indispensáveis. Dirigir e gostar. Calma ao volante. Gozo ao volante. Eu serei uma Penélope Charmosa. Almoçar sozinha. Peixe, arroz integral, cenoura e brócolis. Prato colorido. Dieta constante. Matar a saudade da melhor amiga. Pelo telefone. Torpedo não respondido. Ônibus. Novo trajeto. Itinerário perfeito. Faculdade. Judeus X Palestinos. Perco coisas na bolsa. Parece o Guarda-roupa de Nárnia: sumidouro. "O desafio maior da arte de hoje é se livrar dos clichês", disse Ana Paula Kiffer. Concordo com a mestra. Metrô na superfície: é como band-aid em ferida de tiro. Paliativo. Quase louca. Quase nua. Tenho um encontro que promete mudar a minha vida. Sonhos que se realizam. TER AMIGOS. Esperança. Ônibus. "E o pensamento lá em você...". Contatos imediatos com Houston. Viva a modernidade. A gorda espaçosa senta em um banco e meio. Deve ter uma bunda e meia. Eu penso. Logo existo. Espaço exíguo. Adeus sono. Adeus respiração. Tô na lua. Perdi a vergonha. Segredos de computador. Guy, filho da Dani Winits, nasceu. Luciana, filha de Vinícius, se matou. Não é legal noticiarem suicídios. Depressão é doença. MarinaW: suicídio não é covardia. Cartas de Mário de Andrade. BibideBicicleta.  

Um dia, uma crônica. A crônica de um dia. Faço de hoje o motivo especial. Encontro motivos onde não há. Ou onde eles sempre estiveram. Busco em mim a motivação. O hoje é a inspiração certeira. Uma mulher. Um cotidiano. Uma cidade. Seus fatos. Seus atos. Seus interlúdios. Somos todos parte desse mundo de acontecimentos. Carrego comigo a semente para germinar amanhã. Um novo dia.

27.4.11

lema dos neo-descolados: "eu sofri bullying"



O pretinho básico está para a moda assim como a frase "eu sofri bullying" está para os neo-descolados. Ou seja: em todo lugar.

Acho bullying uma coisa muito séria. Mas peralá, ser sacaneado na escola é sofrer bullying? Quem nunca foi sacaneado pelos seus pares na adolescência/infância que atire a primeira pedra! Eu sofri muito com apelidos que odiava e que me descaracterizavam ou rotulavam negativamente. Resultado? Tive que aprender a lidar com isso e a superar (mesmo quando por dentro estava mortificada). Já chorei? Já! Mas aprendi a me impor, a fazer amigos, a cativar até os "inimigos" circunstanciais. 

O que me salvou foi temperamento e estrutura familiar. Sou frágil sim, mas faço do limão a minha caipirinha. E descobri desde cedo que tinha que ser assim para sobreviver aos fantasmas que me impunham (não apenas os meus). Há pessoas, no entanto, que são bem mais frágeis e suscetíveis (e infelizmente não possuem o retorno dentro de casa). Há os que não comunicam a sua dor. E isso é algo que também precisaria ser trabalhado. E dito isto, quero dizer que meus pais NUNCA interferiram numa briga minha, nem em confusão e nem nas próprias injustiças que cheguei a viver. O background era no papo. O resto era ir à luta. 

Há perseguições que são implacáveis. Fato. Há atos de violência física. Inaceitáveis. Há isolamento e humilhação dos vulneráveis. Mas essas coisas precisam ficar bem separadas, não acham da boa e velha sacaneada básica, não acham? Porque na vida a gente vai ter mesmo que aprender a superar desafios e obstáculos e espera-se que a escola também seja um lugar de preparação para a vida em sociedade. Veja bem, não falo de casos extremos. E não falo de extremismo para nenhum dos lados: nem proteção demais do indivíduo e nem o deixar correr frouxo e criar um trauma em pessoas sãs ou aditivar mentes malucas.

News

Abrindo a banca:
Matérias feitas e/ou editadas essa semana!


Foto: Selmy Yassuda para Caras



Foto: Gianne Carvalho para Caras



Foto: Gabriel Chiarastelli para Caras

 
Foto: Xande Nolasco para Caras


Foto: Helio Motta para Caras


Foto: Helio Motta para Caras





Serra das Araras

Foto roubada dele

Dias de tanta chuva, raios e trovões
E o amanhecer na Serra das Araras é a coisa mais linda...
Penso que natureza é cíclica,
Nos ensina a recomeçar sempre.
Essa foto me enche de paz e de esperança.
Tudo é uma questão de tempo e ponto de vista.
Melhor olhar lá do alto, não acham?
Sensacional!

26.4.11

Soltas

- Vocês já participaram de uma reunião de condomínio?

Eu não. Nunca quis e nem precisei (graças a Deus, porque se tem uma coisa que odeio é um monte de gente falando junto). Mas sabe como são as coisas, não é? Fujo dela, mas nesse momento a gritaria é tanta que parece que está rolando na sala da minha casa. Com ringue e tudo. Ou então é rinha de galo com gente cacarejando. Ave César!

***
- Ixi! É agora que o Rio derrete.

Essa foi a sábia frase que a minha Mãe soltou ontem, quando começou uma chuva bizarra por aqui pela cidade. Acho meio lugar comum o que eu vou dizer, mas é muito estranho perceber essas catástrofes (obviamente de vários tamanhos, impactos, proporções) acontecendo bem na nossa frente, bem no nosso tempo. É como se experimentássemos o tempo da mudança de algum paradigma, que afetará para sempre a nossa percepção. Sinto isso. Tivemos em pouco tempo dois terremotos que alteraram o eixo da terra (Chile e Japão). Alguém já tinha ouvido falar sobre isso? Outro dia o Saulo me falou que está esperando o Godzilla aparecer no meio das águas do Japão... A criatura não nasceu de um acidente atômico nos filmes nipônicos? Pois a gente vê os maiores devaneios da mente humana se tornando, pelo menos de alguma forma, plausíveis. Sinistro.

***
Volta às aulas...

Agora eu sei que oficialmente voltei a ser estudante. Amanhã tenho uma prova que está me deixando absolutamente nervosa. Nunca vou conseguir ser a CDF que fui. Se eu parar para pensar em quanta bobagem a minha mente já gurdou desde que sai das salas de aula... Depois do trinta: coleta seletiva, meu bem!

***

Olha...
Não vejo a hora desse príncipe desencalhar!
Tá ficando insuportável ver TV.
Mas sabe que torço muito para esse moço ser feliz?

Cuidado com o caroço!



Minha Mãe participou de um sarau de poesia da terceira idade, onde cada senhorinha apresentava versos autorais sobre uma fruta. Ela escolheu o abacate. Olha que bonitinho que o trabalho ficou:

O Abacate

Muito grande e saborosa
É a fruta do abacateiro
Quando madura é gostosa
Tem que madurar primeiro.

Muito grande é o seu formato
Ninguém aguenta um inteiro
Só a metade enche o prato
Essa fruta do abacateiro.

Se faz mal ao colesterol?
Essa onda já passou
Abacate não faz mal
Dr. Drauzio nos ensinou.

Comam abacate minha gente
Mas comam com moderação
Abacate faz bem à mente
Ao intestino, ao coração.

Comam abacate galera!
Mas cuidado com o caroço
Se escorrega na guela
Ele entala no pescoço!

- Ruth Amorim

25.4.11



Little White Elephant Inc.


Frase

Getty Images

"'Meu coração é teu'.
Tai. É uma frase deliciosa de se ouvir.
Seria ainda mais linda de se exercitar.
Frases podem ter musculatura,
uma vez ditas
e soltas para habitar o mundo"
- Bia Amorim

Faz isso não Requião!

PELOAMORDEDEUS!

Quando você acha que as coisas caminham para uma modernidade, deixando as diferenças coexistirem só no campo das ideias e dos debates, você vai de encontro a uma notícia dessa:

Requião devolve equipamento a repórter após apagar entrevista

Ex-governador do Paraná tomou gravador de repórter no Senado.
Filho devolveu cartão de memória do aparelho sem a gravação.

Antes de pensar qualquer coisa eu te exorto a ler a matéria do G1.
Falta de elegância.
Falta de educação.
Falta de modos.
Falta de descência.
Uso indevido do poder.
Arbitrariedade.
Censura.
Violência.
Covardia.

Falo do ato de tomar arbitrariamente qualquer coisa da mão de outra pessoa (obviamente que não seja um objeto que ponha em risco a vida - e não a moral - de outrem).

Todo mundo que lida com a vida pública sabe que o papel do jornalista é perguntar. E todo mundo que tem vida pública e principalmente cargo público e que, portanto, deve esclarecimento à nação, sabe que se concordou em dar uma entrevista, tem que estar disposto a ouvir qualquer tipo de pergunta e responder á altura ou se dar ao direito de se eximir da resposta. NUNCA agredir quem está perguntando ou arrumar meios de coibir ou editar o ofício do outro. Que isso, gente? O jornalista é abusivo quando ele escreve uma inverdade, quando espalha um boato, quando não confere os fatos. O gravador ajuda justamente a contextualizar aquilo que foi dito e como foi dito.

Fico LOUCA quando essas coisas acontecem. Não sou totalmente classista, porque ficaria louca da mesma forma se vivenciasse experiências do tipo com policiais, médicos, gente de repartição, seguranças, mecânicos... Gente que detém a autoridade do poder da informação ou da ação em determinado setor.

Violeta

Foto: Tamara

Dia das Mães chegando, né?
Quer uma dica de um bom presente?
Eu adoro visitar o site da Violeta Perfumes, que vende TUDO do bom e do melhor no quesito beleza e ainda entrega em casa, com as compras feitas pelo site (sem sair da sua cadeirinha, preguicinha ou ocupadinha). Tem uma parte legal também que é a dos 10 produtos mais vendidos. Sempre fico curiosa para saber o que o povo está comprando...
A turma de lá é bem legal. Já me ajudaram em algumas matérias de beleza.

Soltas

Maurício de Souza é gênio

"A dor nos faz perceber que não "vivemos" sozinhos,
que todos "buscamos" múltiplos interesses
e devemos, portanto, coexistir"
- Saulo XB

***
124 e 125 - Duas novas Ciclistas a pedalar conosco no Mural da Fama Ciclista. O que sempre muito me alegra. Thais revolucionou a minha vida quando trouxe ao mundo o autor da frase acima. Vai sempre merecer palmas por ter gerado e criado um dos amores da minha vida. Kátia o destino me ofertou por entre frases e fotos. Em meio a encontros relâmpagos, conseguimos desenvolver uma simpatia, que virou empatia, que chegou à admiração, mesmo de longe, nem sempre tão perto. Mas aprendi que a gente é capaz de reconhecer aquilo que é bom, o que vale a pena, e o que tem nunaces de especial mesmo em meio ao caos dos acontecimentos à nossa volta. Vi a filhinha dela nascer e agora sempre me assusto com fotos novas. Sofia me mostra deliciosamente que o tempo passa.

***
Oh, Deus!
Obrigada pelos amigos.
Graças ao "Amado" (assim eu o chamava há mais de 15 anos) eu hoje, finalmente, entreguei meu IR.
Números me enlouquecem. Amigos suavizam a carga.

***
Domingo eu fiquei bem confusa.
Um sol superbrilhante lá fora.
E uma chuva forte junto.
Juntinhos.
Geralmente quando ambos acontecem, um fenômeno é mais fraco que o outro.
Mas aconteceram na mesma intensidade.
Tão bom quando as nossas vidas vibram na mesma intensidade...

***
Gente. Tava aqui pensando: a páscoa passou. Para muitos, ela é tão somente sinônimo de chocolate. E aquele coelhinho traficante do doce (sim, porque coelho não põe ovos e muito menos de chocolate) ficou lotando as mentes de serotonina a cada naco do ovão ganhado. Felicidade pura. Até que o efeito da serotonina na veia/mente/estômago passa. Lá se vai a alegria extrema e fica a dura realidade: os quilinhos extras, principalmente nos anéis de saturno que pulam da cintura para fora!!

24.4.11


Engraçado. Eu fico tão feliz na Páscoa, quanto eu fico no Natal. Claro, não são os presentes ou guloseimas. É o espírito que nos une nesse dia, que renova fé e esperança, que fala de amor, de união e nos lança para um futuro que é gerado no coração. Páscoa não é só morte. É morte e vida. É a vitória da vida sobre a morte. A certeza de um amor sem barreiras, sem fronteiras, sem limite. Feliz Páscoa Ciclistas!

23.4.11

caminhantes em busca desse destino

Ando passeando pela blogosfera e constatei que a dor é uma motivação muito maior para as pessoas escreverem que a pura e simples alegria. O número de pessoas que compartilham a sua dor, de forma geral, é muito maior do que as que compartilham o seu amor. Será que a dor nos impele a colocar para fora alguma coisa, nem que seja o escritor adormecido? Será que falar sobre o seu amor, e não sobre o amor de forma ampla, pode suscitar a inveja nos não amados (nos mal amados e nos mal criados)? Será que a alegria não dá ibope? Estou falando dos blogs em forma de diários virtuais, pessoas que escrevem sobre si ou sobre histórias da vida. Porque existem muitos blogs de humor que cumprem a sua função específica. Falo das pessoas comuns, como eu, você, o cara ali do lado, meu vizinho de blog, a amiga da faculdade, o gatinho do cyber, os meus favoritos... Talvez seja apenas eu olhando nos lugares errados. Talvez seja apenas eu me identificando nas pessoas impróprias. Talvez sejam os meus olhos identificando muito mais a tristeza que dá forma à escrita. Mas não... Também vejo beleza na tristeza, também encontro graça na dor, acho inspiração nos caminhos tortuosos que nos unem a todos no cumprimento da vida. Somos todos caminhantes em busca desse destino. 
- Vem cá! É isso mesmo? Rolou feriado e os leitores somem?

Não os culpo, queridos ciclistas. Se pudesse, estaria com o pé na estrada...

Se bem que vocês podiam me contar as novidades na volta, heim!?

22.4.11

Soltas


Passando rapidinho para as interações pessoais...

Ontem eu gostaria de estar no Laos. Hoje? Em Nova York. Mas continuo viajando apenas nos meus pensamentos. E temo que as viagens têm sido bem curtas.

***
Feriado em casa. Fui fazer graça, né? Filme não se conta, não é verdade? Não gosto nem muito de recomendar... Mas sabe de uma coisa? Fui ver "Rio" e e vale a pena. QUE GRAÇA DE FILME! Ele é do mesmo diretor de "A Era do Gelo 3", o brasileiro Carlos Saldanha, mais conhecido como o cara que deu certo em Hollywood. Nem sei se posso dizer que esse longa de animação tem a mesma força dos anteriores, porque eu, particularmente, não consigo ser imparcial nesse caso. Principalmente por morar e amar o Rio de Janeiro. E também porque quem mora fora durante um tempo, sente uma saudade muito diferente, muito esquisita das "coisas do Brasil". E vi o amor fruto dessa saudade impressos no roteiro. Ri um pouco e me derramei em lágrimas no final. Há muito tempo não ficava tão emocionada com um filme. Veja bem, não era comoção. Não era choro por algo triste. Era emoção rolando pelos olhos. Uma satisfação. Minha Mãe achou um exagero. E eu ligo?!

1) Ela nunca morou fora;
2) Ela não fez matéria do filme;
3) Ela nem é carioca!!!;
4) Ela não faz ideia da trajetória do Carlos Saldanha ou de qualquer brasileiro que tenta vencer no exterior;
5) Ela é justamente o oposto dessa manteiga derretida que vos escreve hehehehe.

Então perguntei ao meu amigo Jorge Brasil (há muito tempo não falo dele, que ama tanto cinema quanto eu. Aliás, ele ama mais) se ele achava um exagero eu chorar ao fim de "Rio". A resposta: "eu não acho. Ando chorando com a reprise de O Clone!". Então estou na medida certa. Saulo chora no avião, quando avista o Cristo Redentor na volta de uma viagem internacional e começa a cantar "Meu Brasil Brasileiro...". Tô ótima, não?!

***
Minha Páscoa vai ser resumir a uma barra de chocolate e três bombons. Melhor manter a dieta sem sobrecarregar a ergométrica (que não faço hehehe). Mas ando tão carente, tão carente que devia me jogar no Diamante Negro, Suflair ou Alpino. Sabia que ovo light é mais calórico que o normal? #Diabéticafeelings

***
Essa semana a Vivian, Ciclista amiga do blog, me mandou um link com um bafafá que tomou a blogosfera. Sabe essas coisa de ficar copiando trecho do texto dos outros e não dar o crédito? Parece que aconteceu com peixes graúdos e acabou virando matéria no Comunique-se (que é o jornal da Imprensa), dando ainda mais o que falar. Acho o debate válido. Acho a denúncia, se vier acompanhada das devidas apurações e pedidos de desculpas, válida também. Não acho válida a apropriação indébita de ideias e também não acharia legal levar às raias da justiça, se as partes podem entrar em acordo e a questão levantar um alerta para o bem comum.

***
Coisa mais fofa. Amigo da faculdade, que vez ou outra volta de ônibus comigo, me deu uma caixinha com confetes de chocolate de Páscoa. Um mimo que foi a coisa mais meiga do mundo. Gosto de perceber que começo a criar raízes naquele lugar. Fiz quatro novas amigas intercambistas: 3 americanas e uma do Peru. Minha ideia de rodar o mundo dormindo em sofás-amigos ganha força.

*** 
Eu me amarrava em trabalhar com o Fafá na redação 3. Ele sempre fazia milagres com o meu computador, que vez ou outra tinha vontades próprias. A gente se divertia naquele lugar, cheio de coisas tão neurotizantes. Não raro, eu comprava um saco de jujubas do tipo azedinho-doce e chamava ele para jogar papo fora. Fazendo memórias, fazendo amigos, fazendo histórias. Tenho esse lema na minha vida. Já não nos vemos desde 2008, eu acho. Mas mantemos contato esporádico graças à internet (viva a tecnologia). Essa semana ele me disse que a namorada é "viciada" no BibideBicicleta. Que alegria que isso me dá! História da história, sabe como é? Juntando pessoas na corrente da vida.

Lobão

Tá tudo cinza sem você
Tá tão vazio
E a noite fica
Sem porque...

Aonde está você?
Me telefona
Me Chama! Me Chama!
Me Chama...

Nem sempre se vê!
Mágica no absurdo
Mágica no absurdo
Mágica!...

Páscoa


O gesto de Jesus
na cruz
demonstra amor por nós.

21.4.11

Tuki Brando


Beleza é um "código" hereditário? Não sei responder. Marlon Brando sempre foi apontado como um símbolo de beleza. O neto dele, Tuki, hoje segue os mesmos passos.

News


Foto: Ivan Faria / Caras

Paul Walker
Lançamento de Velozes e Furiosos 5 no Rio de Janeiro

Foto: Vera Donato/Caras

Nova coleção de Victor Dzenk

Foto: Caras

Ronaldinho Gaúcho e as vítimas de Realengo

Foto: AgNews / Caras

Dudu Nobre deixa a maternidade com o filho


20.4.11

Páscoa

Entrando no ritmo de páscoa!
Bom dia!!!

19.4.11

Universo Feminino



Muitos são os que dizem não entender nada do mundo feminino. Concordo que não é tarefa simples. Somos absolutamente mutantes. E queremos despertar o amor. Mas eu também não entendo nada, nada do mundo masculino. Principalmente quando eles tentam lidar com a questão do feminino.

Exemplo prático. Por que alguns caras gostam de irritar a parceira? É, já reparou que tem muitos homens que gostam de deixar a garota irritadinha? Tive alguns lances assim. Até que, na tentativa de compreender tal comportamento, fui direto a um macho de responsa com quem tenho intimidade para tratar desses assuntos do mundo masculino X o universo feminino - e que certamente gosta de implicar com as dele, que eu imagino - e perguntei:

Bibi: Afinal, por que vocês gostam de deixar as mulheres irritadinhas?
Macho de responsa: É engraçado.
Bibi: Engraçado tirar a outra pessoa do sério? Pra que?
Macho de responsa: Mulheres ficam no "salto alto". A gente precisa espalhar umas pedras pra elas tropeçarem e cairem nos nossos braços de vez em quando.
BibiVocê vai irritar alguém para essa pessoa ficar mais vulnerável? Gente irritada não é chata?
Macho de responsaNãaaaaao. Só pra falar 'oi, tô aqui. Pare de fazer pose'.

Hum...
Por que vocês acham que certos homens gostam de deixar as suas namoradas irritadinhas?

Suri

Ontem a Suri fez 5 aninhos
Uma criança fofa que cresce sob o olhar do mundo inteiro

18.4.11

Frase


"Isso tudo me faz pensar que o amor deve ser o sentimento mais antigo do mundo.
Acho que ele existia antes mesmo da raça humana vir a existir...
O amor existia antes da existência.
E por causa do amor viemos a existir.
E por causa do amor existimos"
- Bia Amorim

Vida de Estudante - Safo

Prometi contar aqui algumas coisas dessa fase de
vida de estudante - a volta para a faculdade.


Hoje tive a aula que mais gosto: Grego. Não, eu não aprendo a falar e escrever a língua, mas tenho noções da cultura Greco-Latina. Achava que as matérias de início de faculdade não iriam me servir para grande coisa. Mas taí a diferença de fazer um curso mais velha: maturidade para elaborar o entendimento. Não raro me vejo usando referências da sala de aula aqui, em outras matérias, em outros escritos. E fico feliz com essa transposição.


Voltando à aula de hoje... Falávamos do surgimento do Lirismo. E a professora nos brindou com peças lindas e tão antigas que fico pasma de terem conseguido recuperar e divulgar, mesmo que apenas trechos. Vou dividir com vocês os escritos de Safo, uma mulher da ilha de Lesbos, que fica no nordeste do Mar Egeu, que datam do século VII Antes de Cristo! Poetisa, abriu uma academia para mulheres estudarem e discutirem filosofia, política, música e, claro, poesia.

"Alguns dizem que o que há de mais belo na terra é um esquadrão de cavalaria; outros, um exército de guerreiros apeados; outros ainda, uma esquadra de navios; mas o mais belo é o ser amado por quem o coração suspira"

"A lua já se pôs
As Plêiades também:
Meia-noite;
foge o tempo
E estou deitada
Sozinha."

"Era uma rosa, colhendo-a, colhi todas as rosas. Era apenas uma rosa, colhendo-a, rosa de um só dia, sepultei com ela a minha rosa, a eternidade de um só dia..."

Vá para a Prisão!



Já não falta mais nada. Ou quase...
Tá com saudade de jogar Banco Imobiliário?
Pois é, agora existe a versão online!
Você pode jogar com seus amigos de onde estiver!
Tabuleiro tridimensional.

Fabiana Karla

Foto: Pino Gomes/Divulgação/EGO

Para mim Fabiana Karla é musa!
E tenho dito!

17.4.11

Quando eu chego a um momento em que acho que não vou aguentar, firmo o pensamento. Sei que é hora de respirar. E digo para mim mesma que outro instante é possível. E que será o que será. Volto-me menos tensa para os fios que me prendem na jornada desse mar. Um labirinto constante, redemuinhos do meu mar. Respirar é preciso. Sonhar é preciso. É só mais um passo no centro do compasso que rege a vida.

Frase

Anoiteceu. Já amanheceu? Eu nem percebi. Anoiteceu em mim.

Na estante



Acabei de ler "Os Espiões" de Luis Fernando Verissimo. Um show de como fazer literatura despretenciosa, mas com peso certo na pesquisa, na profundidade, na dramaticidade, no humor. Dramaturgia da melhor qualidade numa alegoria híbrida de mitologia, humor e mistério. Texto que te prende. História simples, mas criativa, cheia de referências. Autor-gênio, capaz de surpreender em todos os gêneros a que se lança. E esse é apenas o seu sexto romance, o primeiro que escreve por um impulso totalmente seu. Ganhei de presente e vai para a estante Fer Chaib num lugar especial.

Triste constatação

© K a i . Z .

Amo minha cidade, mas confesso que algumas vezes as suas dicotomias me surpreendem. Eu já devia estar acostumada com essa estética que se move entre a ordem e a desordem no âmbito público e privado do Rio de Janeiro, com o funcionamento do oficial em paralelo com o oficioso... E a coisa funciona mesmo sem grandes sobressaltos no correr dos dias, mas basta sair do lugar comum, para a percepção aguçar em relação a pequenos acontecimentos. Uma aparente bobagem o que vou contar, mas senti “pena” (não creio ser essa a melhor palavra).

Estou recebendo um primo que veio de outro estado. Adoro ter família em casa e por “casa” eu acabo estendendo o conceito para cidade. Afinal, um cara jovem, inteligente e descolado não vem visitar a família para ficar refém dos limites físicos da casa, não é? Eu acho. E em função dessa visita, comecei a pensar em lugares possíveis de a gente ir, sem ter que apelar muito para os pontos turísticos óbvios. Não era a primeira vez dele aqui.


Como íamos jantar com outras pessoas num restaurante japonês e mexicano (isso mesmo, a mistura pitoresca é que torna o lugar diferente) em Botafogo, resolvi dar um passeio pelo Mirante do Pasmado, que tem uma vista fabulosa tanto da enseada de Botafogo (Marina da Glória, um pedaço do Aterro), quanto do Pão de Açúcar, Urca e afins.


Fomos. Trânsito caótico até a rua que sobe. Ao chegar lá em cima a bela surpresa de Grego: tudo apagado. As tradicionais “carrocinhas” de cachorro quente estavam lá, funcionando a todo vapor. Várias vezes fui com amigos lá saborear o dogão com uma vista de tirar o fôlego. Dessa vez: o escuro e o vazio. Vazio só não, um monte de gatos soltos, que a gente tinha que ter cuidado para não pisar. Para nos salvar do breu total, o farol do carro de polícia que estava estacionado por ali. O que era para ser emoção, tomou o viés da depressão. Mais um pedaço do Rio largado.


E no fim da noite, depois de um jantar delicioso, resolvemos passear de carro. Nova surpresa. A praia de Ipanema estava escura. Claro, alguns postes iluminando a calçada, mas a areia entregue à noite. Saulo, que estava conosco, disse uma coisa muito certa: “Acabou o verão, os turistas se vão, a cidade dorme”. Triste constatação.

16.4.11

hum?


PALAVRA ESTRANHA: xaxim


News

ALEXANDRE BORGES -
Legal,
a matéria teve repercussão no jornal Extra

15.4.11

Frase

"Sempre acreditei no que chamam popularmente de sexto sentido feminino. Porém, quando a minha Mãe abre a boca para sentenciar alguma coisa, começo a desconfiar da existência de um sétimo sentido..." - Bia Amorim

Cosplay

Nunca vi alguém mais descontente com seu cabelo que Rihanna. Ela já mudou os fios umas 10 vezes  - esse ano e a segunda só nesse mês. Nem assim ela fica bem ou deixa de parecer, cada vez mais, com a Alcione da América de Lá.

14.4.11

Do Brasil


Amei essa foto do Anthony Hopkins com a gracinha da Maria Flor em Londres. Primeiro encontro. Eles gravarão juntos um filme de Fernando Meirelles. Na torcida.

13.4.11

Frase



"Quando me sinto tão sozinha como agora.
Quando o trabalho e as atividades me roubam as horas.
Eu tenho o péssimo hábito de te ligar só para dizer:
- te amo" - Bia Amorim



Sabe...

Meu sonho atual é que editoras como Rocco, Planeta e Record me mandassem livros para avaliar/degustar. Será que um dia ainda ganho para isso? Não quero ser pedante com os autores, mas coerente com as ideias. E fico feliz de reparti-las com vocês. Disse para um amigo que tenho medo de me tornar a Barbara Heliodora (a temida crítica teatral de O Globo) das letras off-Broadway (misturando as artes hohoho)

2 livros em 2 tempos

Foto: Jackson Bezerra

E só para não dizer que não falei de flores...

A poucos posts atrás eu disse que estava lendo tudo o que me caia nas mãos, certo? E estava tirando lições até da "voz" dos oráculos. Brincadeira à parte, terminei mais dois livrinhos, que queria registrar aqui, como venho fazendo.

O primeiro chama-se "3 - Um romance para ler de uma só vez", de Patricia Carvalho-Oliveira. Composto por 100 páginas e do tamanho da palma da minha mão, a obra é um romance misturado à poesia. Como bem definiu Domingos Oliveira na orelha: "Mistura tudo, prosa, poesia concreta, memórias pessoais, delírio e sexo.E propõe um gênero novo: um livro para ser lido de uma só vez". E creia, você consegue. É tão romântico que chegou a me perturbar: será que existe amor assim? Totalmente crível e possível, mas tão raro de ser vivido plenamente. Deve ser porque o amor ainda não me encontrou plenamente. Duas curiosidades:

1) ela assume um tom experimental na obra, o que na minha opinião é uma ousadia bem-vinda, mas arriscada em um país em que poucos se rendem à leitura e menos ainda os que podem investir financeiramente nesse prazer;

2) Pelo que eu entendi, essa é uma produção independente com tiragem de apenas mil exemplares (na verdade eu nem sei de quanto é a tiragem de um não-independente), mas me pareceu tão pouco, se contarmos com divulgação e coisa e tal. Acho que um livro nem deve sair da prateleira sem divulgação (posso estar exagerando, não tenho dados e essa é apenas a minha impressão quando entro na Travessa, por exemplo). Engraçado é que esse livro veio parar nas minhas mãos através de um ato de divulgação... Vai entender? 

O segundo livro chama-se "Por que Homens e Mulheres Traem?", da antropóloga Mirian Goldenberg. Adorei o jeito dela escrever, mesclando dado teóricos frutos de uma vida de pesquisa com uma espécie de romance exposto, cru, na carne. Cada capítulo vai mesclando ciência e literatura. Um atrás do outro. Um continuando o outro alternadamente. Até um certo período do livro, você consegue fazer bem o jogo de mudar de estações. Do meio para o final, no entanto, as aventuras e desventuras sexuais da personagem são tão fortes, que você já não consegue focar nos dados trazidos à luz da ciência para dar munição e ensejo para uma resposta à pergunta-tema do livro. Eu simplesmente pulava os capítulos sérios e ia direto para o romance. Isso é um risco para a autora. A dica seria sintetizar as pesquisas e alongar as páginas com exposição do romance. Matar um pouquinho só a antropóloga e deixar a romancista gritar. Menos capítulos, menos explicações para os dados teóricos. Melhor aproveitamento cognitivo. Adorei o fato dela citar a história de Sastre e Simone de Beauvoir. Adorei ela mesclar crônicas de Manoel Carlos, Luis Fernando Verissimo e Danuza Leão, por exemplo. Ficou divertido e estimulante.    
"Não se nasce mulher, torna-se mulher"
- Simone de Beauvoir

smack

Hummmmmmm
DIA DO BEIJO

“Bussunda – A Vida do Casseta”



Tem uma parte da estante Fer Chaib que é totalmente dedicada aos livros de biografia. Sou muito fã do gênero. Olhando com calma para os títulos, percebo um volume muito maior de escritores e personagens internacionais. Curioso é que tenho duas biografias nacionais que nem curti muito: a do Assis Chateaubriand e a do Ayrton Senna (não pelos personagens, mas pelo livro em si). Fiquei pensando que poderia se tratar de uma dificuldade do autor brasileiro com o gênero, mas ai me lembro de tantas outras que li e amei.


Esse preâmbulo todo é para contar que eu terminei mais uma biografia de um personagem nacional interessantíssimo. O jornalista Guilherme Fiuza, colunista da revista Época, escreveu “Bussunda – A Vida do Casseta”. Um livro grandinho, de mais de 400 páginas, que eu li assombrosamente rápido. É o tipo de livro-cola, porque o jeito do Fiuza escrever é muito gostoso e o Bussunda era aquele tipo de cara que todo mundo se amarrava. Teve uma história de vida fantástica, que valeu mesmo ser contada. Não quero fazer uma resenha aqui para não estragar a surpresa ou direcionar o seu olhar sobre os acontecimentos.

Contudo, voltando ao gênero biografia, achei que faltou vitamina nesse feijão com arroz. O livro me foi emprestado pelo Mito, que também com o olhar jornalístico sentiu falta de alguns elementos. A gente ficou discutindo as vantagens e desvantagens do autor ser amigo do biografado... Fiuza consegue tirar depoimentos muito interessantes do pessoal do Casseta & Planeta, por exemplo. Mas acho que justamente por isso ele se concentrou demais no Bussunda "business" e deixou de lado aspectos pitorescos do personagem fora dos holofotes, depois da fama. Faltou um pouco da pegada pessoal, faltou um pouco ouvir outros lados, que não os elogiosos ou críticas (e desafetos) publicadas.



A questão do fim da vida da mãe do Bussunda fica implícita, nada clara, pode levar o leitor desatento a perder o fio da meada (aqui também entra a questão de um amigo falar sobre assuntos delicados). Faltou mais do Bussunda pai, do Bussunda marido e falou-se muito no Casseta & Planeta e no Boni, por exemplo (elogiado demais). Claro que o Casseta faz parte (fundamental) da vida do biografado, mas não era um livro sobre o Casseta – que poderia e merecia até ter um livro próprio.

Ainda assim, trata-se de uma obra que vale muito. Como eu disse, não só pelo personagem tão querido, mas também pelo jeito que o Fiuza escreve, que é excelente. Aliás, até encontrei uma entrevista dele que tem uma resposta bacana para a gente terminar essa crônica-livresca...

“Gosto de biografias, mas não sei escrevê-las como fazem os grandes biógrafos. A rigor, os grandes biógrafos me cansam um pouco (risos). Acho que a narrativa, a cronologia e o universo abordado têm que estar a serviço da dramaticidade. Menos relatório, mais emoção -- não a que o autor cria, a que o autor descobre” Guilherme Fiuza

E o Mito encerra o nosso debate sobre os prós e contras de “Bussunda – A Vida do Casseta” com uma frase deliciosamente verdadeira. “A crítica de um livro é igual à cueca: cada um com a sua”. Verdade.

News

Alguns trabalhos que editei/redigi essa semana...

Foto: Selmy Yassuda para Caras

Alexandre Borges na Ilha de Caras

Foto: Selmy Yassuda para Caras

Alessandra Maestrini

Foto: Divulgação/Caras

Susana Vieira na estreia de Lara com Z

Bastidores:

A matéria com o Alexandre Borges foi muito legal de fazer. Na verdade, meu trabalho foi de pensar em um texto de abertura, depois realizar um verdadeiro trabalho de engenharia com a reportagem feita anteriormente pela repórter Roberta Freire, que me deixou 17 páginas de apuração. Foco na missão foi pouco. O trabalho de formiguinha começou na sexta-feira, editando o que valia ou não entre perguntas e respostas. Uma vez paginada a matéria, que é quando o redator sabe que tamanho ela ficará em número de caracteres batidos e as fotos que farão parte da ilustração, você também começa a desenhar o abre, que é aquele texto que apresenta as perguntas e respostas que virão a seguir. É um texto leve, portanto, parece muito simples de fazer, mas não é, creia! Eu adoro, mas sempre fico nervosa com a página em branco. Fato natural.

No próprio domingo, liguei para o Alexandre, para ver se havia alguma atualização a ser feita. Essa é uma espécie de reentrevista, onde se consolida as informações. Nada. Não consegui falar. Na segunda-feira, dia do fechamento, quando estou absorvida em mil coisas que acontecem ao mesmo tempo antes da revista finalmente fechar e ir para a gráfica - com São Paulo e Rio trabalhando juntos contra o relógio e a distância geográfica - toca o celular...

- Oi Bibi é o Alexandre Borges...

Claro que não tinha o número dele gravado no bina do meu celular, mas aquela voz é uma coisa inconfundível. Sempre acho curioso falar com artista por telefone. Minutos de euforia contida, porque eu estava falando com o Alexandre Borges, ora bolas... O cara é MUITO simpático (e lindíssimo e gente boa). Perguntas saia-justa para um entrevistado que entende a função (e o desconforto, certas vezes) do meu trabalho. E ele encara rindo, dando as explicações necessárias sem deixar a peteca cair.

Corta Para/

Essa madrugada. Eram três horas da manhã em ponto. A matéria já estava no site da Caras como janela de capa. Toca o meu celular. O bina, já devidamente registrado, dedura o interlocutor. Sim, era o Alexandre Borges... O que ele queria? Não sei, não atendi.

- Alexandre, deixa eu dormir!

12.4.11

Os astros não mentem

Essa foto é uma contribuição involuntária de Maria Clara Rezende


"A mera intelectualidade é mais uma armadilha do ego"

Li essa frase hoje. Ela me chamou tanta atenção, que tive que anotar no meu caderno de faculdade. Sim, foi durante a aula. E não foi apenas o seu conteúdo que me chamou atenção, parando para pensar agora. Ando lendo muito. Tudo. Ando lendo para tentar fazer com que colega chato pare de me perturbar no intervalo das aulas. Ando lendo para não ter que dar atenção ao meu colega de viatura, no ir e vir de busão. Ando lendo para não morrer de vergonha enquanto espero alguém em um restaurante. Ando lendo em filas, para torná-las mais produtivas. Essa frase eu li no meio de uma aula chatíssima. Num desses jornais que circulam gratuitamente. Sabe onde? Na parte de horóscopo! E nem era o meu signo! Tá feia a coisa, viu... HAHAHAHA

Ah, gente...

Minhas frases, textos e criações continuam passeando por ai como "Autor Desconhecido". Isso me cansa tanto. Será que vou ter que desistir do blog? #Chateada...

?

Meu Deus!
Por que o Japão não para de sacudir?
Vocês não acham isso MUITO estranho?

11.4.11



OOOOOOOOOi
:)


I LOVE MY BED!


MARU

"Peça para eu arrumar uma cama e estrague meu dia.
Vida doméstica é para os gatos..."
- Martha Medeiros

HAHAHAHAHA Como ela sabe traduzir as minhas angústias! Eu sempre tive uma frase-mantra para quando a minha Mãe mandava eu arrumar a cama: "pra que eu vou arrumar, se em algumas horas eu vou deitar outra vez?". Na minha visão limitada, arrumar cama era o cúmulo da perda de tempo e da falta de lógica. E não sou apenas eu, da minha geração, que pensa assim não. Juliana Paes já disse que não arruma a cama também e justificou algo parecido. 

I LOVE MY BED!

Soltas + frases

"Todos os pontos me apontam! E me pontuam"
- Bia Amorim

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"Você partiu meu coração.
Pior é que guardou com você um pedaço dele!"
- Bia Amorim

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Hoje estava no busão e uma menina de uns 8 ou 9 anos sentou-se ao meu lado. Entediada, pegou o seu livrinho e começou a ler. Não resolvida a questão, começou a ler alto as frases. Ainda aborrecida, passou a conversar com o livro. hahahahaha

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Hummm...
Passamos dos 80 mil acessos.
Que maravilha!

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Devorei três livros em uma semana (um deles com mais de 400 páginas). Isso porque é a semana que menos tempo tenho (tá sinistra de atividades). Acontece, que além da leitura em trânsito, ando perdendo o sono de madrugada. Pena que o melhor deles acabou. Mas também, é mais lógico agarrar mesmo os que me dão sono, não é verdade? O ruim dessa temporada é que estou interagindo menos com gente. E gente é o melhor artigo para as minhas histórias... Estou nessa ilha deserta esperando pelo tempo do resgate.

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"Ontem eu pensei que há dias, horas, minutos... Na verdade há segundos na vida em que você acredita piamente que pode-se morrer de amor. Ou pela falta dele (ou pela falta que ele me faz). É então que a gente desperta do tal transe interno e acorda para a realidade..." - Bia Amorim