31.5.12

Antes de dormir


Uma musiquinha para embalar o fim da noite. Como quando melodia e poesia se unem numa ode às coisas da vida... E dizem o que a boca não fala, o que o coração cala e só a verdade revela... à revelia:
"E se eu mudei devo à você
Todo desamor que a vida me ensinou
Coração aberto, felicidade perto

Sou todo amor
Agradeço tanto
Agradeço por você
Não ser do jeito que eu sou
Agradeço tanto, agradeço por você não ter me dado o seu amor"

[Leo Jaime]

Convite para degustar a vida



Ontem eu me convidei para jantar. Fiz charminho para mim mesma, mas acabei cedendo e aceitando o convite inesperado. Escolhi um restaurante gostosinho em um shopping, claro! A ideia era poder desgastar a salada logo após saboreá-la, fazendo footing pelos corredores, enquanto olhava vitrine. E assim foi.


Antes, porém, passei numa Drogaria. Tentei levar um produto da Farmácia popular. Pela milésima vez, não consegui. Meu nome ainda não tem cadastro. Claro, sempre que tento efetuar uma retirada, o sistema não está operante. O sistema joga no time adversário, eu creio. E a tal Drogaria certamente é o técnico da equipe. Não tinha o remédio que eu queria. Também não tinha o pacote de fraldas que queria levar para o chá de bebê da Bia Bug. Depois dali, não comprei a revista que queria, porque duas livrarias fecharam e a que sobrou, ora vejam, só vendia... Livros! (risos)   


O mau humor era meu, certo? Não precisava reparti-lo com ninguém. Antes de zarpar para o restaurante, achei melhor comprar umas balinhas para adoçar a vida. "Tem Frumelo?", perguntei na Tabacaria em frente ao cinema que sempre adoçou as minhas sessões recheadas de beijo sabor framboesa. "Nossa, essa bala é do meu tempo de menino!". "Oi? Tá me chamando de velha?". "Não senhora (senhora?????). É que essa bala não vende aqui há uns dez anos...". Ponto para ele. Fazia uns dez anos que por ali eu não passava. O tempo voa, não é? Mas estou muito longe de me sentir "senhora". Talvez sinta que eu me aproximo mais daquela menina de dez anos antes, que comprava Frumelo para beijar com sabor framboesa...


***
Foi um ótimo jantar. Troquei as balinhas por um chiclete. Diet. Doce e não-engordativo, ao contrário da minha salada. Ok, eu ia bem na escolha dos ingredientes. Gosto de montar a minha salada e não sigo nenhuma regra, a não ser a presença obrigatória de alface americana e agrião. Estava "phina" nas opções. Até chegar a parte dos queijos: gorgonzola na salada! Créu! Gorgonzola no molho. Créu velocidade 5!


Satisfação garantida! Hora do footing :)


***
Não queria comprar nada em especial. O desejo era olhar as vitrines. É quase um ato antropológico, eu diria. Você quase que consegue analisar o que está acontecendo numa sociedade fenomenologicamente apenas olhando para as vitrines. Pelo menos a parte feminina dessa tal sociedade. É bom que se tenha noção da classe social que frequenta a região também. Preconceitos totalmente à parte, acho curioso fazer essa análise. Olho detalhes que revelam a história das pessoas e não que julguem algum tipo de gosto, caráter ou formação. 


Entrei numa loja de departamentos a fim de me perder entre araras e tecidos sintéticos. Sim, a loja era popular. O que me chamou atenção é que ali outrora havia uma seção masculina e que a sacola oferecida era num tom de rosa TÃO forte, que não me admira terem fechado esse departamento. Mudar a sacola? Jamais! Marca registrada "de mulher pra mulher". Ops, se é "de mulher pra mulher", como justificar a parte masculina? Marketing de guerrilha que acerta um tiro no pé? Eles andavam mesmo pelo corredor do shopping com aquela sacola pink-me-cega pelas mãos? Nunca vi! Deve ser lenda...


***
Fiquei ali pensando... Perdida entre fechos exuberantes, botões protuberantes, lamês de várias profusões e aplicações de laços e brilhos de todos os tipos e variações... Quando o telefone tocou. Era a Kali, que sempre me diz que lê o blog cotidianamente e me faz sorrir por isso. Ela me tirou daquele torpor que misturava o gosto duvidoso à questões existenciais seríssimas para aquele momento da minha vida. Eu não estava mais só.


Ela disse que leu aqui no BibideBicicleta a respeito da minha vitória sobre o medo de dirigir. E que, incentivada pela leitura, estava afim de fazer a mesma auto-escola que eu, especializada em quem tem qualquer tipo de fobia na direção. Claro que dei e dou a maior força. Para ela e para qualquer um que comente o fato. Nunca escondi a minha dificuldade (bobagem a gente achar que é auto-suficiente na vida. Ninguém o é, pára de show) e propago para geral a minha vitória sobre um inimigo invisível, mas muito real.


E assim, num simples telefonema, a coisa de pensar a moda e como as pessoas fazem a suas escolhas mediante ao que é oferecido me pareceu algo como que pano de fundo de um fim de noite. Puro cetim. Muitas coisas nos são oferecidas na vida. Boas e ruins. Um exemplo é capaz de oferecer a possibilidade de alguém revolucionar a sua própria vida. Eu poderia revolucionar o meu guarda-roupas, mas preferi apenas caminhar entre os cabides. E sair da loja munida de um novo pensamento para matutar. Que também envolvia  o outro, mas que também envolvia a mim. Ao invés de ficar como observador à distância, passei a ser protagonista da revolução pessoal de alguém. Ou do arcabouço de uma. E que essas mudanças (e outras da mesma sorte) sirvam de inspiração para a Kali e para todo mundo que quiser encontrar aqui um bom motivo para fazer diferente e melhor.    

É cada uma...

Gatinho amigo meu começou a falar sobre essa foto que ele viu na minha rede social:

TC: Tá peladona de chapéu na rede! Vou vender essa foto para a Sexy...
Bibi: Credo! Não estou pelada nada! rs Estou de biquíni, numa rede em Porto de Galinhas. Portanto, está dentro do contexto.
TC: hahahahaha
Bibi: Além do mais, estou acima do peso que os galetinhos que aparecem na Sexy exibem. Só ossinho! Já eu, tenho carne entre os ossinhos... 
TC: Então, na Sexy não tem só magrela!
Bibi: Não?!
TC: Não! Tem só photoshopada! rs...
Bibi: Triste verdade hahahahahaha

Eu, na Sexy? Uia!
Desce o pano voando! Com peso extra nas pontas!

30.5.12

Fuim!


29.5.12

No balancê


Não venha querer se consolar
Que agora não dá mais pé
Nem nunca mais vai dar
Também, quem mandou se levantar?
Quem levantou pra sair
Perde o lugar

E agora, cadê teu novo amor?
Cadê, que ele nunca funcionou?
Cadê, que ele nada resolveu?

Quaquaraquaquá, quem riu?
Quaquaraquaquá, fui eu
Quaquaraquaquá, quem riu?
Quaquaraquaquá, fui eu

:)
     :)
           :)

pic






Seu brilho silencia todo som

Gosto do encontro do acaso. Três pessoas que AMO MUITO fazem aniversário hoje. Essas três pessoas se conhecem. E me conhecem, claro. Conheci essas três pessoas no mesmo lugar - longe de casa. Uma em cada ano diferente da minha vida. Todos são brasileiros. Todos moram no exterior. Cada um veio de um estado diferente do meu. Cada qual de uma região do Brasil. Inclusive eu. Nenhum deles tem a mesma idade. # a vida as vezes não parece um álbum de figurinhas? Um scrapbook emocionante?


***
Dei carona para a professora-amiga hoje. Mereço ou não um estrelinha na testa? rs


***
Sonhei que fui escalada para fazer uma novela da Record. Mas na hora do ensaio para a cena, a figurinista disse que tinham que cortar e pintar o meu cabelo. Eu chorava muito, porque meu cabelo demora a acrescer (isso é verdade). Alguém, além de Freud, é capaz de explicar as idiossincrasias de um sonho? Alguém? Alguém?


***
Minha Mãe descobriu uma fábrica de bolos na rua de trás da minha casa. São simplesmente maravilhosos, grandes e custam apenas 14 reais. Sabe bolo de casa de chá? Aqueles da casa da vó?
#Anjo da dieta, rogai por nós!


***
"Comer, comer. Comer, comer... É o melhor para poder crescer!".
Vamos banir essa música do cancioneiro infantil, junto com atirei o pau no gato. A segunda, por motivos óbvios, não devemos maltratar os animais. A primeira, é que em época de Medida Certa, esqueceram de avisar que comer, comer, depois de uma vida, é o melhor para crescer para os lados. Não fica bem! 
#O colesterol também agradece!


***
A voz macia do Emílio Santiago (e daí que é brega? Senso comum nunca me fez a cabeça...) sempre me atrapalhou a prestar atenção nas letras de suas canções. Hoje, no carro, ipod a toda para abafar a irritação de um engarrafamento - meu zen - uma frase me toma inteira - "Seu brilho silencia todo som". Vou colocar o pedaço da estrofe que me conquistou:


Seu brilho silencia todo som
Às vezes você anda por aí, 
brinca de se entregar,
sonha pra não dormir
e quase sempre eu penso em te deixar 
e é só você chegar, 
pra eu esquecer de mim

27.5.12

News

Photo Rio News / Jornal Extra
1. 2. 3. 4. 5. 6. Seis. Foram seis horas de plantão na frente de uma maternidade à espera das visitas a Sofia, o bebê de Grazi Massafera e Cauã Reymond. Sem água, sem poder usar o banheiro. Sofrendo com os mosquitos que estavam me mordendo inclusive sobre a legging (levei para casa seis picadas na perna). E embora tamanha provação, foi divertido encontrar antigos companheiros. No finzinho da jornada, a Angélica chegou e foi bem fofa. Eu lá, de caderninho na mão, rindo de vergonha por sair de papagaio de pirata na foto roubada, momento nervoso onde jornalistas e fotógrafos têm segundos para conseguir seu material, o melhor da situação. Por essas e por outras, ando sumidinha daqui. :) Exercendo a minha identidade secreta! hohoho

Mulher clichê

Mulher clichê:
Todos os domingos eu choro com pelo menos um quadro do Fantástico

26.5.12

Tenho...



Sem revelar motivos ou intenções aparentes, escrevi para a Beloca


- Quais são as suas 10 musicas preferidas que você lembra de estalo, sem pensar muito, valendo nada, nem julgando gosto?

Resposta dela:
You'll be in my heart (Phil Collins), Overjoyed (Stevie Wonder), Faltando um Pedaço (Djavan), Dia Branco (Geraldo Azevedo), Vento no Litoral (Legião Urbana), Outono no Rio (Ed Motta), Olhos nos Olhos (Chico Buarque), Chega (Martnalia), Eu Apenas Queria Que Você Soubesse (Gonzaguinha), Como uma Onda (Lulu). PORQUE VOCÊ FALOU SÓ EM 10... ;) rsrsrsrsrsrs... Pode ver meu álbum chamado "Trilha Sonora" que tem mais coisa preferida lá, da categoria que "canto toda hora o tempo todo e não me canso". :)

Resposta da Bia Bacana, que pegou carona na pergunta e eu adorei:
Je ne regrette rien (Cassia Eller), Me dê motivo (Tim Maia), Beatriz (Edu Lobo), Luiza (Tom Jobim), Todo o sentimento (Chico Buarque), Domingo no parque (Gil), Eu gosto tanto de você (Lulu), The long and winding road (Beatles), We've got tonight (Kenny Rogers/Sheena Easton), Vincent (Don McClean). Ufa, difícil! Mas ficou muita coisa de fora. Enfim, foi o que eu lembrei de uma tacada! Me intrometi, né? Ninguém me perguntou, mas eu quis dizer assim mesmo!


O Fato
Tenho usado meu ipod com uma frequência acima da minha média normal. Não sou aficionada por tecnologia, de modo que até para baixar uma música e mandar para dentro do bichinho me era uma tarefa com complicadores. Mas resolvi fazer. Obviamente, as músicas que mais gostava já estavam lá. Desafiei a mim mesma a pensar rápido em 10 outras canções para acrescentar à set list. E foram:

1) Orquestra Imperial - Fita Amarela
2) Zé Ramalho - Sinônimos
3) Elis Regina - Vou Deitar e Rolar
4) Earth, Wind & Fire - Boogie Wonderland
5) Wilson Simonal - Sá Marina
6) Beatles - Twist and Shout
7) Nana Caymmi - Fruta Mulher
8) Roberta Sá - Chega de Saudade
9) Stevie Wonder - Isn't She Lovely 
10) Sidney Magal - Tenho

Mas meu Deus do céu! Olha o mix!? É o não é um gosto eclético? Já havia várias faixas no ipod e essas foram as 10 que pipocaram na mente de bate e pronto! hahahahaha

E você, sem pensar muito, no pá-pum, que 10 músicas ouviria AGORA! 1, 2, 3... Valendo!     

PS: Ok, o Magal pode ser o bizarro da lista, mas não há a possibilidade de eu ouvir essa música e não ficar toda alegrinha!

Tenho! Um mundo de sensações
Um mundo de vibrações
Que posso te oferecer
Tenho! Ternura para brindar-te
Carícias para entregar-te
Meu corpo prá te aquecer...


Serão os dias mais felizes
Se vives junto a mim
Espero que decidas
É só dizer que sim...

sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim!

defendo um princípio: respeito



respeito
1 Ação ou efeito de respeitar ou respeitar-se. 2 Aspecto ou lado por onde se encara uma questão; consideração, modo de ver, motivo, razão. 3 Apreço, atenção, consideração. 4 Acatamento, deferência. 5 Obediência, submissão. 6 Referência, relação. 7 Medo, temor. 8 Direito, justiça, razão. 


Sem julgar méritos, motivos ou motivações. A Xuxa fez uma revelação e tanto para o quadro do Fantástico. O que falou antes ou depois e como falou perdeu completamente o foco da atenção diante da gravidade da confissão. E diante disso, o que me choca é a falta de respeito das pessoas diante da pessoa física, mesmo sendo uma pessoa pública. E justamente por ser uma pessoa pública, o teor do que ela disse vai ajudar N vezes mais pessoas do que se eu ou você fizéssemos tal revelação, seja pelo meio que for. E justamente por ser uma pessoa pública, repito, ela sabe que seria atirada aos leões. E ainda assim foi em frente. Vai desmerecer uma pessoa assim, por que? A entrevista teve sim momentos bobos, trechos em que ela mostra uma personalidade sui generis. E dai? Por isso faltaremos com o respeito diante da dolorosa confissão? Por que será que tanta gente clama por respeito e vive sempre na marginalidade, à margem dos acontecimentos? Não estou defendendo a apresentadora, mas um princípio: o respeito, principalmente diante da dor de um semelhante... O ser humano pode ser tão estranho...  

25.5.12

Loop


23.5.12

Blush Natural



O outono do Rio é de extremos: muito calor e muito frio (em momentos até inesperados). Quem sai para trabalhar no claro e volta no escuro sobre um pouquinho. Creio sofrer mais quem está na semana de moda, porque tem que estar na estica, andar muito e ficar carregado de acessórios, como uma meia-calça na bolsa, um casaco pendurado no ombro e um guarda-sol à mão... Amiga minha postou uma foto de seu "sofrimento" e disse:

Rê Mendonça:"Um dia também terei um personal guarda-sol. Acho chique! Mais esperta foi a Kizzy, que conseguiu uma sombrinha. #fashionbusiness"

Kizzy:
"Acho digno, Rê (rsrs)"

Bibi:
"Solzinho é fashion, Rezinha!"

Rê Mendonça:
"É fashion? Tava fashion não (rs)"

Bibi: 
"Amiga, pensa que são essas as oportunidades que temos para tirar o amarelo escritório, dar um ar saudável ao rostinho! Blush natural tá na moda! hahahahaha"



Rê Mendonça: 
"hahaha Adoro esse olhar Bibi de ser. Pronto, já me convenceu: tô linda, tô fashion e tô corada!"



"Olhar Bibi de ser"? Uia! Ri muito! Estou me sentindo meio Poliana, não!? Mas não faz todo sentido achar um motivo que dê ânimo à empreitada?? Joga pra cima, boba! Pra baixo já tem todo santo que ajuda e a tal da gravidade...

:)


Amo muito essas leituras :)

22.5.12

These are a few of my favourite things


Bolhas de sabão. gotas de chuva. coca zero. ipê amarelo. beijo molhado. homem mais velho. livros. chocolate crocante. montanha russa. poesia. sorriso de criança. sol de outono. praias do nordeste. internet. cantar. NY. café. blog. pão de queijo. sorvete. pôr do sol. dirigir. amar. trepar. um novo lugar. uva sem caroço. hortência. perfume cítrico. nota alta. elucubrações. law & order SVU. friends. ducha forte. cama macia. vários travesseiros. promoção. segredos de alcova. festa de família. bebês. dolce far niente. noviça rebelde. sapatilha. rede. silêncio. risada. histórias contadas. bom papo. psicologia. oração. bilhetes. pipoca. cinema. cheiro de mãe. onça. amigos. petit comité. justiça. cura. halls preta. mar tranquilo. fotografia. love spell. lápis de olho. biografia. LFV. martha. zuenir. caio. MW. cury. aventuras. anéis. rádio. papéis. JR Vargas. sushi. nova zelândia. bastidores da tv ... These are a few of my favourite things


"Raindrops on roses and whiskers on kittens 
Bright copper kettles and warm woolen mittens 
Brown paper packages tied up with strings 
These are a few of my favourite things

(...)
When the dog bites, when the bee stings 
When I'm feeling sad 
I simply remember my favourite things 
And then I don't feel so bad" 

Run to you


Os dias têm sido um pouco assim: correria. Muitos assuntos saltam no pensamento, feito borbulhas num aquário, mas cadê que consigo sintetizar e esquematizar? Continuo na faculdade, onde estou ajudando num pequeno projeto; continuo a fazer uma matéria aqui e outra ali e é sempre uma alegria quando me convocam para novas missões e, finalmente, estou ensaiando a minha primeira participação em um livro \0/


Não é o meu livro, ainda, mas veremos o meu "dedinho lá". Estou entrevistando pessoas para um projeto institucional e, gente... Eu sempre gostei de histórias de gente. Muito trabalho, pouca grana e alguma realização. Está justificada a ausência intercalada? Vocês vão torcer por mim? Confesso que Deus tem me ajudado demais, como sempre, e a minha vida está constantemente sendo entregue (again and again and again) nas mãos Dele. Mas acredito que ao compartilhar essa centelha com você, eu divido amor. E amor repartido, pode escrever no coração, é a certeza de amor multiplicado em retribuição.

19.5.12

A missão





Minha Tia de 81 anos esteve aqui em casa. Eu não estava. O ausente sempre vira pauta das conversas, né? rs Devem ter rolado reclamações, porque a minha Mãe disse que disse: 

"Cunhada, a minha missão nessa vida é ver a Bibi feliz".


Chorei com ela me contando.
Chorei contando para a minha amiga.
Não estou de TPM e nem deprê. Emoções, bicho, são tantas!
E quem consegue apagar esse sorriso no meu rosto, agora que conto para vocês?
Minha Mãe não é de dizer, ela é de fazer, demonstrar do jeito dela, cuidar . Então, quando diz, o céu se enche de estrelas! Mesmo de dia (amo o brilho e o mistério das estrelas, daí a alegoria). Chuvas de amor.

Soltas & Frases

Foto: National Geographic


Nenhuma ficção supera a história de vida de pessoas reais, com sonhos possíveis e dilemas coerente com o cotidiano. Um trabalho novo em pauta está enriquecendo a minha vida. E tirando a minha paz, mas de uma maneira agradável. 


"Sonhei com meu PaiEle sorria para mim :) 
Esse amor na impossibilidade da presença, na ausência que se impõem, só cresce... 
O que é um fato impressionante. Ninguém guarda aquilo que machuca, pelo contrário, a gente mantém rente ao peito aquilo que nos faz crescer, exemplos, conselhos, o infinito abraço..." 
[Bia Amorim]

Há dez anos, fui morar com a Genoud. Foi um ano inteiro de coisas incríveis e extraordinárias. Ela mora em outro estado, mas justamente no mês que nos conhecemos, ela veio passar o fim de semana aqui em casa. Há certos laços fraternais que nem o tempo é capaz de corroer. Eu sou outra; ela também mudou. Uma série sem fim de acontecimentos nos distanciou daqueles dias. Talvez sejamos outras pessoas, como a nossa antiga casa já o é. Mas ainda somos as mesmas quando estamos juntas, porque houve raiz. Germinou, floresceu.


"Certas saudades deviam ser gotas pequeninas, que a gente guarda cuidadosamente numa caixinha colorida, mas pouco acessível ao além da conta. Certas saudades, quando acessadas, gostam de se espalhar, mas não devem. Hum, certas saudades..." 
[Bia Amorim]

perfil no Facebook pode valer uma grana

Li que seu perfil no Facebook pode valer uma grana, tipo mil reais. Brincadeiras a parte (eles te convidavam para calcular o valor do seu), eu me perguntei se tudo nessa vida tem que se resumir a grana... Business... Valores que se podem medir? Isso não reforça a questão de que cada um teria "seu preço"? O de que tudo tem um preço? Não é estranho para um perfil numa rede social? Você, quem você é, os amigos que tem, as páginas que curte e os recados que envia e recebem pode ser medido de alguma forma? Que escala de valores seria usada? Muito estranho... Não gostaria de pensar em mim apenas como produto de um meio ou ser valorada em função disso. Principalmente por dois motivos: ninguém coloca a realidade concreta em seu perfil. Há muita gente cheia de uma vida utópica por ali. E também, não quero que o afeto que dedica em minhas páginas, essa inclusive, seja alvo de alguma medida possível, senão a medida de quem lê e a que faz diferença na minha vida. Por hora é só :)

Ganhei de presente :)



17.5.12

Donna Summer


Eu fico triste quando uma D.I.V.A. se vai... Infelizmente, a partida é inevitável, é parte integrante e relevante da vida. Fica um legado. As músicas de Donna Summer sempre me foram como um bom remédio contra o tédio ou a tristeza. Hoje coloquei duas aqui em casa e dancei na sala em homenagem a ela: Hot Stuff e Enough is Enough. Dancei, cantei, vivi, me diverti. Para isso serve a música e quem bom que existem intérpretes que encaram como sacerdócio esse ofício. Ela tinha 63 anos, veio ao Brasil fazer show com 60 anos. No pique. :(


Esse show (aqui) foi em 2009. Ela tinha 60 anos e dançava e cantava com o pedestal do microfone no alto! WOW!



16.5.12

Li por ai

"Compartilhar o sofrimento do outro pressupõe que não se julgue os motivos pelo qual ele sofre. Dividir a dor é partilhar os sentimentos, é sentir junto, e ficar ao lado de modo atento e silencioso" - Claudia Lisboa 

15.5.12

Cool

Isso é um serviço de utilidade pública feminina!


Me aqueça nesse inveeeeerno :)

14.5.12

Pobre?



Sou eu que ainda pertenço à classe média bem proletária ou é normal uma loja cobrar 300 reais numa calça jeans? Eu não ascendi junto com a classe média da Dilma não, ainda sei o custo e o valor do meu "rico dinheirinho".


Um amigo meu uma vez me criticou: "mas as suas roupas são todas de NY?!". Claro! Quando eu tinha amigos que me hospedavam lá, era muito mais fácil juntar uma grana e comprar DUAS MALAS lá de uma só vez, que meia dúzia de peças daqui ao longo do ano. A diferença de valores é brutal!


Será que ainda é? Eu me pego com essa pergunta rebolando na mente vez ou outra. Faz tempo que não vou a NY e de lá para cá, rolou essa crise mundial, essa oscilação na economia americana... Sei não...

Mães... Coisa deliciosa ter uma!



Maior chuva no Rio. Me arrumei toda só para pegar o Pratinha no SPA (ou seja, o carro na oficina). Cheguei e a minha Mãe já estava na porta me esperando. Ela deixou uma grana lá. Bonitinha, pagou para mim, muitos dos reparos herdados do meu Pai. Peguei o carro e ao invés de ir para casa, passei no shopping. Nós queríamos sopa. Minha Mãe é uma daquelas que acredita que se choveu, logo está frio. rs Inverno de carioca é meio assim. Achamos a sopa, que até hoje ela chama de caldo. Coisas da fazenda? Talvez. Eu fui de caldo verde e ela foi de canja de galinha. No fim, pedi uma taça de sundae. Loucura? Ela achou: "esquenta os peitos com um caldo quente e depois vai mandar para dentro um sorvete gelado?". E daí? Você vê problema nisso? Tomei sopa, porque gosto especificamente de caldo verde. É algo que me agrada. A motivação não foi frio e nem dieta. Depois do caldo quente não dá calor? Então! rs Para mim fez todo o sentido! Ao chegar em casa, ela me diz: "Viver com você não me dá o menor trabalho! Me leva para passear de carro, me leva no shopping para jantar e paga a conta. Olha que mordomia?". hahahahahahahaha Em um minuto ela esquece que foi ela que pagou a dolorosa anterior. Mães... Coisa deliciosa ter uma!

13.5.12

Feliz Dia Dela


Viva ela! Minha musa amada :) 
Diva, aos 75 anos, muito gata :)
Amor que não se mede. 
Amor sempre e para sempre.
Ela me ensina, me inspira e trocamos diariamente 
nossas impressões sobre a arte de viver.
E vivemos :)
Ohn!
Obrigada Deus, pela minha Mãe :)

They Care


Andei pensando em algumas mães nesse dia...

Minha Avó - Teve 10 filhos, ficou viúva quando o caçula era bebê. Criou os 10 sem dinheiro, sem condições, sem apoio de ninguém. Todos gente de bem.

Luiza Valdetaro - Tem apenas 26 anos e esse ano enfrentou a barra de ver a filha de quatro anos sendo diagnosticada com Leucemia. Segurou a onda melhor que muita gente mais experiente, mais vivida. Deu exemplo, esteve lado a lado, não se preocupou apenas com o material que podia oferecer, mas com o sentimental que tinha para trabalhar. Levou essa semana a menina para casa. O tratamento continua.

A Mãe do Gianecchini - Já estava segurando a barra do marido com câncer, quando soube que o filho também era portador da doença. Viu o marido morrer e encontrou forças não sei de onde para segurar a barra e cuidar do filho. Foi guerreira e agora tem a felicidade de ver o filho curado, reconstruindo a vida com ainda mais esperança.

Drica Moraes - Poucos sabem, mas Drica Moraes decidiu ser mãe um tempo antes de um momento crucial na vida. A atriz adotou o bebê Mateus e, logo em seguida, recebeu o diagnóstico de leucemia. Lembro dela contar que mesmo correndo riscos, fez questão de ter contato com o menino assim que possível, para que esses laços não fossem quebrados. Hoje, curada, ela pensa em adotar um irmão para Mateus, de três anos.

Zuzu Angel - Que por tanto tempo procurou por seu filho, fez disso uma missão de vida e em função dessa missão perdeu a sua própria sem nunca ter certeza do que com ele aconteceu de verdade.

A Mãe do Pedrinho - Que alegria deve ser para essa mulher, Maria Auxiliadora, celebrar o dia das mães ao lado do menino Pedrinho, sequestrado pela falsa enfermeira ainda na maternidade, e que há alguns anos voltou para casa. A sua verdadeira casa. Quem pode imaginar o que se passa no coração dessa mãe?

A Mãe da pequena Madeleine - Que sumiu em Portugal e cujo caso está ha anos nas mãos de investigadores, que correm contra o tempo para dar conta do misterioso desaparecimento da menina de um quarto de hotel, onde também dormiam seus irmãos gêmeos, que nada sofreram.

A Mãe de presidiários, de soldados em guerra, de ameaçados, de gente no hospital, de casos milagrosos da medicina, de quem larga tudo para viver entre os pobres... A Flordelis, mãe de 50 filhos, a maioria resgatado e adotado por ela. Glória Perez, que perdeu uma filha brutalmente assassinada e um filho, por complicação cirúrgicas. A Mãe que levou para casa sua bebezinha que nasceu com um pouco mais de 300 gramas. A Mãe de juízes de Futebol, de políticos, Dona Dulce, Mãe da Dilma, as Mães emprestadas, eleitas, nominadas. Mãe é mãe. Sentimento inexplicável...  


12.5.12

retalho real


Faça Seu Mundo Melhor


Dia desses chegou pelo correio mais uma surpresa. Das boas. Oba, oba! Abri com muito cuidado e nem precisei me esforçar  para ficar agarrada ao conteúdo. Eram dois livrinhos infantis, coisa mais linda de se ver, mandado por suas autoras diretamente para a minha Caixa do Correio. Chegou há algum tempo, é verdade, mas eu estava querendo soltar a notícia numa data que me parecesse muito especial. Chegou! 
Quem compra os livros infantis afinal? As mães! A minha, por exemplo, têm o hábito de me dar alguma coisa bem no Dia das Mães. Aniversário e Natal passam batido! hahahaha E, para reforçar a minha ideia de que sempre é hora de presentear com um bom livrinho, essa semana mesmo a Shemesh contou toda alegre que ganhou alguns livrinhos para a biblioteca da Dona Gostosa. Ela tem só 2 meses!   
Então lá vai a dica: Faça Seu Mundo Melhor é uma coleção com seis livros escritos por Roberta Ribeiro e Ruth de Souza que visam estimular a imaginação e os pensamentos felizes. O conteúdo  possibilita que a criança tenha uma vida mais leve, além de ter como objetivo a melhoria da autoestima, dos relacionamentos e da aprendizagem. Ganhei dois exemplares, esses que coloco a imagem no post
Livros mudam pessoas e pessoas mudam o mundo. Criar o hábito de ler com os pequenos além de reforçar um laço importante, estimula a coisas boas, aguça a inteligência, incentiva a imaginação. Aliás, o que são as ilustrações desses livrinhos? Uma graça! O ilustrador chama-se Paulo Pivato.  
Assim sendo, se você é uma Mamãe como a minha, presentei com livros. Leia com a sua criança. Faça a diferença. Crie laços. Forme um cidadão. Esse será positivamente estimulado a ser feliz.


O livro mostra à criança como funciona o processo do pensamento e do sentimento e como eles influenciam nossa vida. As crianças aprendem que pensamentos legais, alegres e divertidos tornam o dia a dia mais fácil de ser vivido.


O livro ensina as crianças a aceitarem suas famílias como são. As ilustrações e textos mostram que cada família é diferente e que, ao contrário do que algumas crianças pensam, a diferença pode ser até divertida. A partir da aceitação da própria família, inicia-se um processo de aceitação de si mesmo, alimentando a auto-estima e as relações mais amorosas entre os familiares.

#Girlie


Primeira francesinha invertida que gostei na vida. 
Na foto do site da Revista Claudia.
O mundo dos esmaltes: me perco.

Eh :(


11.5.12

Will Tirando



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TOIN - Dia das Mães



Sexta-feira, interior, noite. Shopping perto da minha casa absolutamente lotado. Como numa selva, uso todos os meus instintos para encontrar uma mesa. Estou agressiva. Uma leoa, praticamente. Tenho fome e estou com a bandeja na mão, vendo minha comidinha esfriar. Duas adolescentes batem papo numa mesa para quatro pessoas. Peço licença. Acho que vou atrapalhar. E acho que, no fundo, o papo delas vai e atrapalhar. Surpresa! Nem um e nem outro. Elas conversam de forma séria sobre o mundo de coisas que acontece dentro do celular. Estar no real é apenas uma desculpa para comentarem ON TIME sobre o que acontece no lugar "que nunca dorme". E não falo de NY, que já comprovei, com certa tristeza, que dorme sim! rs. Em compensação, posso acordar a qualquer hora da madrugada que vou achar um insone perdido no Facebook ou afins. Depois de alimentada, tenho o desejo de me pirulitar daquela caixinha de gente. Vou andando com dificuldade pelos corredores, quando vejo, de longe, uma dessas casinhas que vendem doces. Não doces elaborados... Aqueles enroladinhos que a gente adora comer, que tinha muito em todas as festinhas e hoje deu lugar ao brigadeiro de colher e seus amigos. Coisa antiguinha. Vanguarda. Penso: "mamãe vai adorar!". Enfrento a turba, a mulher lenta do caixa, a minha indecisão em relação aos sabores, o equilíbrio para levar a linda caixinha com 8 preciosidades em meio aos vândalos que invadem o templo do consumo numa sexta à noite... Chego em casa na paz e a encontro no telefone. A entrega perde a metade da graça. Ela abre, come alguns enquanto fala. Desliga e se encaminha para sala. "Oi?! Não gostou? É pelo Dia das Mães". Ela nem me olha: "Dia das Mães nada, você trouxe de alguma festinha". TOIN. Coloca na minha conta mais cinco anos de análise, por favor? Ser filho adulto é uma tarefa hercúlea. Para a minha mãe, eu ainda frequento festinhas que dão docinhos. Fecha a conta, vai. Frustração, a gente vê por aqui. TOIN!   

Repensar

Recebi esse texto de um amigo que é muito crítico, vigilante da vida pública. Li e achei o questionamento coerente. A não ser que você tenha e sempre leve uma sacola de pano para o mercado, então, os problemas seriam minimizados. Mas quantas sacolas, enfim, seriam necessárias? 



Sem debate, fazem o que querem!
 

   

Leda Nagle: Me engana que eu gosto


Rio -  Qual é a embalagem do açúcar que você compra? Saco plástico. Onde vem o sal que você compra? Em saco plástico. E a farinha de trigo, de mandioca, o fubá, o feijão, o arroz nosso de cada dia? Todos embalados em sacos plásticos. Onde é que você coloca as frutas e os legumes que você compra no supermercado? Em sacos plásticos. Onde vem os remédios que você compra nas farmácias? Em sacolas plásticas. E, por acaso, esta profusão de sacos plásticos que fazem parte do seu dia a dia não poluem o ambiente? Não destroem o planeta? O único saco plástico que polui é a sacola plástica que você recebe dos supermercados?

Aquelas mesmo que você recicla colocando seu lixo de casa. Aquelas que, se for civilizado, você usa para apanhar e descartar as cacas do seu cachorro. Aquelas mesmo que as grandes redes de supermercado querem parar de fornecer a você na hora das compras. E o que eles dizem? Que elas são as responsáveis pela poluição do nosso planeta. Por que só elas? Só o plástico com que elas são feitas poluem rios, destroem as matas, tornam nosso mundo menos habitável? Mas porque só elas? Quem disse? As grandes redes de supermercado. E quem ganha com isto? O planeta? Me engana que eu gosto. Além dos fabricantes de rolos de sacos de lixo, que também são feitos de plástico, quem mais ganha com a proibição das sacolas de plástico são as grandes redes de supermercado que, a partir de agora, em cidades como São Paulo e Belo Horizonte, por exemplo, não terão mais despesa alguma com o consumidor. Depois que ele pagar — e muito bem — os produtos que comprar o problema de levar os produtos para casa passa a ser só do consumidor.

Como você vai levar seus produtos para sua casa? Problema seu. Até porque não são eles que vão entrar nos ônibus cheios, nos trens lotados, no metrô entupido, nas barcas sobrecarregadas, levando uma caixa de papelão. Uma mala sem alça. E ainda querem convencer você, pessoa de boa fé, que está ajudando na reconstrução do planeta. Não é meigo? Não. Acho cínico. E a parte deles? Bom, eles vendem a você sacolas retornáveis. E sabe o que acontece dentro delas? Se você não limpá-las, adequadamente, lavando com água e sabão, bactérias e fungos crescem dentro delas. Sabia também que o correto seria usar uma sacola para carnes, outra para vegetais e outra para produtos de limpeza? Sabia que elas não podem ser feitas de produto muito resistente, com muitas tramas? Porque as bactérias se entranham nos tecidos mais fortes com mais facilidade. E então? Mais tranquilos? Vai dar trabalho, ficará mais caro e você ainda acha mesmo que vai ajudar a salvar o planeta?