29.9.12

Hebe Camargo


RIP GRACINHA! 
Ela é a história da TV

Leste Europeu por ela (Zurique - fm)



Leste Europeu por Ruth Amorim

Suíça – Zurique

Hoje acordamos com dia de sol e o ônibus já nos espera para seguirmos viagem. Gostaria de dar graças a Deus por nos ter guardado ate aqui e nos livrado de todo mal. É surpreendente a nossa companheira Eunice, que tomou à frente e dirigiu uma hora devocional, lendo na revista “No Cenáculo” uma história escrita por uma cidadã russa, cujo assunto foi: ‘cuidando do solo’. O companheiro Zezinho orou por nós.

Ao começar a ler o meu relato do dia, pedi a todos que se houvesse qualquer coisa errada que, por favor, me consertassem. Então, aqui retificando o assunto sobre o Muro de Berlim escrevo: os ocidentais podiam visitar seus familiares na parte Oriental, portanto, tinham liberdade de ir e vir, o que não acontecia com os comunistas.

A nossa viagem de Berlim até Zurique durou mais ou menos 12 horas, com paradas técnicas necessárias. Já no ônibus bem cedinho, tomamos conhecimento do aniversário da Norma Kerr. Foi uma alegria geral, muitos abraços, beijos e parabéns.
O pessoal que fica mais lá atrás no ônibus estava com a corda toda. Começaram um assunto de arranjar casamento e alguém falou que na Austrália tem muito homem e falta mulher. As candidatas se alvoroçaram, inclusive queriam arranjar uma viagem para aquele país e logo disseram que a Marlene teria que ir de shortinho: gargalhada geral! Queriam mesmo era zoar com a Marlene. Muitos de nós tivemos uma noite mal dormida, por isso, após o almoço o cochilo foi muito bom.

O Zezinho apareceu com uma balança que não funcionava e disse que o Carlinhos sentou na balança e foi por isto que ela desmontou. Mexe daqui, conserta ali, o Daniel deu jeito. Arranjaram até uma cola super bonder, pergunto: o que mais falta neste ônibus?

As estradas da Alemanha até à Suíça são boas, muito bem conservadas, e a paisagem, quando estávamos acordados, sempre deslumbrante. O jantar, que começou às 20 horas, foi em homenagem à aniversariante Norma, que saiu oferecendo a todos um vinho delicioso. Cantamos os parabéns e notamos que ela estava muito feliz.

Amanhã, sábado dia 11/8, visitaremos Zurique. Compras eu nem sei, pois as malas não suportam mais nada. Sei que vamos encontrar coisas ótimas, mas... Como carregar!? Sabe companheiros estamos quase no fim da nossa inesquecível viagem. Domingo, às 16 h, é rumo ao Brasil, ao nosso lar doce lar. Obrigada Deus, até aqui o Senhor nos ajudou e por isto estamos alegres. Boa noite.

Espera ai, já ia me esquecendo: precisamos registrar que no mês de agosto temos outras aniversariantes. Além da Norma, temos a Roméria, a Nazareth, a Ruth, a Cleri e a Juliana. Quantas companheiras do mês de agosto, todas se sintam abraçadas e parabenizadas por mais um ano de vida.

***
O nosso hotel chama-se Suwissotel Zurick e fica num lugar muito bom, com um comércio razoável para compras.  O bonde 11 nos deixa na porta do hotel, depois de rodar a cidade toda. Amanhã, 12/8, teremos que colocar nossas malas no corredor às 11h30m e o café da manhã ficará à nossa disposição até às 12h.Estamos agendando umas programações, já que iremos para o aeroporto só às 16h. O bonde 11 não nos escapará!

O dinheiro dos Suíços é o Franco Suíço, que vale + ou – igual ao euro. Hoje sábado, dia 11/8, saímos às 9 h no ônibus. A guia Elizabeth nos levou a diversos pontos da cidade, foi bom porque ficamos conhecendo o centro da cidade. Visitamos a Igreja de Zwinglio, uma figura extraordinária do Protestantismo no século 16.  Quase toda a cidade era constituída de protestantes, mas atualmente as pessoas estão céticas, não vão mais às Igrejas e até rejeitam as causas do Cristianismo.

No centro da cidade, na parte da tarde, havia uma festa parecida com o carnaval do Rio de Janeiro, com fantasias, perucas coloridas, jovens bebendo e fumando. A cidade é bonita, tem um rio que a corta chamado Limmat. Vimos flores por todos os lados.

No jantar de hoje, tudo estava muito bem, mas a sobremesa não chegava. Perguntou-se ao garçom e ele explicou que não teríamos sobremesa. Antonio Carlos imediatamente providenciou um docinho: pegou uma barra de chocolate e dividiu entre 32 pessoas. Sentiram por acaso o gostinho do chocolate?

No domingo pela manhã alguns companheiros e companheiras estão pretendendo ir a uma Igreja Reformada, cujo culto começa as 10 h. Então aguardemos as novidades... No sábado, Eunice dirigiu a parte devocional e a nossa irmã Lina orou por nós.

Agora, chegou a hora de irmos para o aeroporto... A guia nos acompanhou e foi muito útil, pois o check-in estava complicado. Com a demora para a hora do embarque, a Bia distraiu o pessoal imitando o Roberto Carlos, e arrancou  muitas gargalhadas. Muitas horas no avião e cá estamos nós chegando ao Tom Jobim, com as nossas malas pesadas, mas o coração ardendo de felicidade.

Até próxima!

Leste Europeu por ela (Dia Livre)



Leste Europeu por Ruth Amorim

Alemanha – Dia livre em Berlim
Hoje teremos dia livre pela cidade. Acordar mais tarde um pouquinho, meia hora talvez de diferença, mas já vale. Após o café, saímos em direção à Praça Alexander Platz, que nos convidava a fazer nosso programa do dia. Uns foram passear naqueles ônibus muito bonitos, outros foram de trem, outros a pé visitar museus, ver a praça em homenagem aos judeus mortos na guerra na II Guerra Mundial e o lugar, um marco onde os Alemães dos dois lados puderam atravessar. Muita história para contar aos queridos que ficaram no Brasil aguardando a nossa volta.

Eu e Bia, Izaíra e Lady preferimos conhecer o comércio em volta da praça: galerias, shopping, lojas de departamento, de bijuterias e souvenir e as promoções imperdíveis com preços que valia a pena comprar. Izaíra e Lady se fartaram na C&A. Eu e Bia visitamos muitas lojas e até compramos um sapato por 5 euros! Compras, muitas compras todos nós fizemos, será que as malas não vão estourar?

Na hora do almoço comi um ‘burrito’, comida mexicana estava muito gostosa. Voltamos todos para o hotel muito cansados, mas como o dia era livre, deu tempo para uma soneca e vejam só:  a Bia gravou o meu ronco! Ri muito ao invés de chorar.

Na hora do jantar, que surpresa! Gustavo, meu sobrinho-neto, veio jantar conosco. Ele mora há dois anos e meio na Alemanha. Trabalha em publicidade e contou-nos coisas muito interessantes que acontecem aqui na Alemanha. Ninguém pede aumento, cada um ganha o seu suficiente e o governo ajuda a todos que necessitam de moradia, educação e saúde. É uma maneira que agrada a todos. São rigorosos no que fazem e não aceitam muita opinião. As piscinas para exercício são públicas, cada pessoa paga 2 euros e tem direito de guardar devidamente suas roupas, se exercitar e sair. Umas coisas interessantes para a gente saber. 

Ficamos contentes em rever o Gustavo, mas nos despedimos e subimos logo para o quarto, porque amanhã, dia 10/8, sairemos bem cedinho rumo à Suíça. Zurique nos espera e tomara que o clima esteja bom. O despertar é às 5h30m, então, boa noite e que durmamos em paz.

Leste europeu por ela (Potsdan)



Leste Europeu por Ruth Amorim

Alemanha – Tour por Berlim
Hoje, 4ª feira, o despertador do hotel tocou às 6h30m da matina e nós, às 7h30m, já estávamos no café, muito farto por sinal. O nosso hotel chama-se Park INN e pertence ao mesmo grupo do Radisson Blu. Ele fica bem no centro da cidade. Caminhando por dentro do hotel, descobrimos que à esquerda havia a Praça Alexander Platz, com um comércio muito bom e uma área espaçosa com pessoas apresentando suas artes: músicas, teatros, pessoas pintadas que ficam imóveis como se fossem estátuas, um show. Que lugar tão bom!

Partimos então para fazer comprinhas. Tínhamos saído com a guia Ana para fazer um tour pela cidade de Berlim. O nome certo dela é Hanelore, mas a chamam de Ana. Ela fala bem o português. Mostrou-nos a cidade e usou até mapas para podermos compreender bem como foi a queda do Muro de Berlim e como os comunistas no seu ideal de perfeição dividiram a Alemanha em duas partes: Alemanha Oriental, que era comunista ou socialista, como eles gostavam de ser chamados, cuja capital era Berlim; e Alemanha Ocidental, que se conservou democrática e sua capital era Bonn.

Ninguém poderia passar da Oriental para a Ocidental e, assim, ficaram divididos até que chegaram à conclusão que a Alemanha Oriental estava ficando muito empobrecida, o desemprego era grande e o sofrimento do povo muito maior. Assim, aos poucos, o partido socialista foi dando chance a alguns cidadãos para que visitassem suas famílias do outro lado, mas se quisessem voltar, não poderiam, eram impedidos. Já que foram, não poderão voltar para suas casas.

Contou-nos ela a historia toda e disse: quando menos se esperava, o povo se uniu de um lado e do outro, uma 500 pessoas, e fizeram protestos e gritaria até que começaram a atravessar. Em 1998 o povo se uniu e com machados e picaretas começaram a derrubar o muro. Hoje, lá está... Bem ao lado do rio Spree, uma amostra do restante do muro, demonstrando que divisões entre irmãos não dá certo e nunca dará. O líder socialista refugiou-se no Chile, onde ainda vive sua esposa.

Depois de andarmos bastante, conhecendo Berlim, encontramos numa praça famosa uma Igreja dos Hugenotes e do outro lado da Praça Kurfürstendamm, uma Igreja Luterana. Coisa difícil de encontrar pela Europa. Mas, estejamos certos que no último dia vão aparecer aqueles que perseveraram na fé e serão arrebatados para a eternidade, como nós também seremos quando Jesus voltar.

Estou ficando com sono, mas preciso comunicar a vocês que a mala da Roméria apareceu. Que bom, não é? Preciso falar também da nossa viagem até Potsdan (no leste da Alemanha, capital e cidade mais populosa do estado federal de Brandemburgo). A cidade palaciana é símbolo do poder da Prússia, onde habitavam os monarcas no Palácio de Sanssouci, a réplica de “Versalhes” da Alemanha, com seus jardins feitos por Frederico II.

Antes da visitação, paramos para almoçar num lugar de sombra, uma comida simples, porém gostosa. O palácio que visitamos foi mostrado pela guia Sabina, que falou em Alemão e foi interpretada pela Ana. O palácio é todo em estilo rococó - que quer dizer concha - e todo rebordado em ouro. Suas paredes, seus tetos, seus espelhos... Uma riqueza imensa, só vendo para acreditar!

Antes de Potsdan, visitamos o Museu Pergamon, que traz uma réplica do tempo áureo daquela cidade da Turquia. Transportaram de lá grande parte de suas esculturas, que chegaram bem destruídas, mas estão lá naquela sala grande, faltando pernas, braços, cabeças, cavalos pelas metades etc. Na outra sala, estão as pilastras e colunas também transportadas. Lembrei-me das ruínas e escavações em Israel.

Para entrar no museu, havia uma fila imensa de pessoas esperando, mas nossa caravana já possuía licença especial para entrar. Ufe! Que alívio! E assim, queridos, lamentando ainda a ausência do pastor João, na hora do jantar houve um incidente. Todos nós ficamos surpresos com a energia do nosso comandante Daniel, que sentindo que a nossa turma estava sendo desconsiderada por uma Fräulein mandona dentro do restaurante, ficou de pé, levantou o bração de l.90m, baixou o braço, bateu na mesa com toda força e exigiu da chefe da “Gestapo” o nosso direito de cidadãos de respeito e pagantes como os demais hóspedes. Ela calou a matraca e todos comeram em paz. Estão pensando o quê!? Cuidado companheiros, o Daniel Cordeiro pode de repente virar um leão. Não pisem no seu calo.
Brincadeirinhas à parte, nossa viagem está mesmo um barato. 

Quanta coisa vimos hoje em Berlim! Cidade linda, cidade grande, cidade onde mora Angela Merkel, chanceler da Alemanha, mulher inteligente que não está deixando a peteca cair... Entenderam? Boa noite.

Leste Europeu por ela (Rumo a Berlim)



Leste Europeu por Ruth Amorim

Alemanha – Rumo à Berlim
Saímos realmente bem cedo, chovia bem pouco e alegremente verificamos que nossas malas estavam todas certas e colocadas no bagageiro do ônibus. Pastor João sempre atento nos ajudava quando tínhamos alguma dificuldade. Daniel fez bem em agregar o pastor João à nossa grande viagem, não esquecendo que foi em Praga que ele se enturmou e estava sempre junto do grupo.

Começando a parte devocional daquela manhã, ele leu na carta de Paulo aos Romanos capítulo 12, que nos exorta: “Não vos conformeis com este mundo, mais transformai-vos pela renovação de vossas mentes, do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus para nós”. Pastor João orou por todos.

A Viagem transcorreu normalmente até que precisamos dar a primeira parada técnica. A segunda já foi para o almoço no McDonalds e todos ‘mimicaram’ muito bem. Alguns pediram em inglês e almoçamos tranquilamente. Lamentamos a queda que sofreu dona Leda. Disseram que ela estava sentada no banco do lado de fora do restaurante e foi chegando, chegando para dar lugar para alguém e caiu. Ela não ficou sozinha, nem se machucou, Graças a Deus!

Na terceira parada, o ônibus teria que abastecer e logo algumas pessoas aproveitaram para ir ao toalete. “Falta pouco para chegar?”, gritou alguém lá de trás. E, quando realmente chegamos à Berlim, ficamos tão felizes por verificar que o Daniel escolheu para nós um lindo hotel no centro da cidade: hotel Park INN.

Atrás do hotel tinha um comércio para ninguém botar defeito! Uma galeria que fecha às 21h e não pudemos entrar, pois estava se fechando mesmo. Fomos para a C&A, que estava com grande remarcação de preços e compramos bastante roupas e bolsas. Até o Zezinho, nosso companheiro, comprou varias camisas para ele, assessorado pela sua esposa, Martinha, que é uma excelente companheira.

Então, parece que está tudo às mil maravilhas... Mas veio a notícia triste para os viajantes: pastor João se despedindo de todos. Após o jantar, ele estava voltando ao seu lar em Campinas. Os flashes pipocaram, todos queriam tirar uma foto com o pastor João. Vai com Deus, pastor João, e seja feliz com sua família e sua Igreja.

Bem queridos, achei que hoje uma folha fosse suficiente para registrar nosso dia de viagem, mas outras notícias vão chegando... A Roméria que chegou ao restaurante do hotel e falou pro Daniel: “minha mala não chegou!” Daniel, sempre prestativo, vai com Roméria tentar encontrar sua mala. Alguém viu a mala da Roméria? Amanhã vamos ficar sabendo... Boa noite para todos.

Leste europeu por ela (Varsóvia)



Leste Europeu por Ruth Amorim

Polônia - Varsóvia

Segunda-feira, 6 de agosto. Está passando ligeiro minha gente! Levantamos um pouco mais tarde, às 7h30m, que bom! Saímos cedo, logo após o café da manhã, e o pastor João começou a nossa hora devocional falando-nos da saída do povo de Deus, os judeus que estavam escravizados no Egito por 400 anos. O povo clamava por libertação ao Deus todo poderoso Jeovah para que os livrasse daquela escravidão. Então Deus ouviu o seu clamor e teve compaixão do povo e providenciou um varão, Moisés, para ser o interlocutor entre Deus e o Faraó . Aquilo que o homem pode fazer Deus não faz, mas dá condições ao homem para fazer bem feito. O povo sairia e iria para a terra prometida. É como nós mesmos, quando saímos das trevas para a maravilhosa luz de Jesus: é muita luta, mas também é vitória.

Nossa guia por nome Ana Shimowisca nos foi apresentada. Muito ativa, bem como muito magrinha, nos levou primeiramente a um lugar de muito verde, muitas flores e lá existe uma estátua do famoso pianista Chopin, filho da terra, que viveu muitos anos em Varsóvia, onde fazia grandes concertos e tinha muita fama. Quando envelhecido e cansado, foi viver na França.

Perto da estátua do Chopin havia um cidadão profissional, que ofereceu para fotografar a turma. E assim o fez levando à noite para o hotel, na hora do jantar, a fotografia que nos ofereceu a 7 euros cada. Muitos compraram, talvez mais para ajudar o cidadão que teve o seu trabalho.

Levou-nos dona Ana pelas ruas de Varsóvia, contando-nos as historias de antes e após a guerra de 1945, onde bravamente os jovens poloneses lutaram fazendo parte da resistência. A cidade foi muito bombardeada, mas verificamos que atualmente está toda reconstruída e está uma cidade linda de se ver. Levou-nos ela até a cidade velha, mostrando-nos os prédios do governo, o comércio e as avenidas.

Despediu-se Ana e fomos almoçar escolhendo um lugar acolhedor com uma sombra gostosa e um vento abrandando o calorão que fazia. Alguns companheiros e companheiras optaram por voltar para o hotel e almoçar lá pelas redondezas. Às 5h em ponto, Robert, o motorista do ônibus, foi nos buscar lá na cidade velha. As comprinhas foram feitas e a lojinha do hotel faturou muito neste dia.

Daniel nos informa que amanhã sairemos por volta de 8h30m, pois teremos umas 7 horas de viagem pela frente: rumo à Alemanha. Então vamos que vamos...