31.10.09

Top 20

1) Pri Marinho (vou repetir em um post o que já disse em resposta à sua pedalada):
Quantos elogios, meu Deus! Será que mereço? Acho que não! Sou uma garota simplesmente, mas não simplesmente uma garota. Tento ver e viver o melhor da vida e não guardo as minhas descobertas só para mim (as mais íntimas, claro, pertencem a uma outra esfera de pessoas - bem menor). Não tenho vergonha de falar em erros e acertos pessoais, dúvidas e certezas individuais e tenho uma sede danada de aprender... Com a vida, com as pessoas e principalmente com Deus. Seu carinho me alimenta!
Obrigada!

2) Saulo:
Eu te amo!

3) Luke:
#peloamordedeus! Volta logo dessa viagem que não tem fim?

4) Suspiro:
Tudo vai dar certo! Acredite!

5) Moratelli:
Já estou enjoada de falar com você. Mas só até TERÇA, quando passarmos a sonhar juntos! Obrigada por ser tão meu amigo e por ir para à guerra ao meu lado!

6) Fernando:
Mas tava tão sumido daqui! Achei que tivesse me abandonado!

7) Joss:
Você não pode sumir assim garota! Meus posts não ficam completos sem os seus recadinhos!
By the way: adorei você ter chamado o Bibi de Bicicleta de seu "blog de cabeceira"!

8) Professor Xéu:
Eu amei você dizer que se casaria comigo! Quase rolou uma proposta ali na hora! hahaha

9) Deco:
Eu não gosto de homens misteriosos. Desculpa o meu humor ácido! É que não tenho cerimônias!

10) Bia Bug:
Não me esquece mais não, viu?! Tom te mandou um beijo. Ele está voltando...

11) Bino:
Desapareceu! Nem adianta me falar que viajou para a finlândia, porque sei que lá a internet banda larga é gratuita! Também sei que Mossoró está toda conectada! Que passa? Época de provas? Não me deixe só!

12) Bacana:
Preciso mais que um abracinho ocasional dominical!

13) AV:
Quero escrever alguma coisa para você, mas não estou conseguindo. As coisas não estão muito claras ainda aqui dentro. Mas quero fazer um texto bonito pra chamar de seu.

14) CK:
"Sinto sua falta, não posso esperar tanto tempo assim..."

15) J25:
O fato de você ter se afastado daqui foi um indicador para mim. Vez ou outra sinto que você está precisando aquela ajuda extra que as palavras não-ditas alcançam; aquelas que voam além da nossa parca imaginação na sintonia daquele que nos une. Sabe que as lágrimas são o regador do nosso jardim! As plantinhas, para crescerem fortes e saudáveis precisam tanto da água da chuva, quanto do calor do sol. E nenhum desses elementos - mesmo o tão necessário adubo - pode ser em quantidade demasiada. É preciso estar atento e forte. A força vem pelo ouvir, pelo sentir, pelo buscar, pelo imaginar, embora você saiba que nem olhos viram e nem ouvidos ouviram ou jamais penetrou na mente humana... (complete a frase).
Há momentos caramujo sim, mas você não é o caramujo. Está apenas se dedicando a um ciclo. Volte aqui, erga a sua voz e volte a sonhar nesse espaço e no seu espaço chamado vida! Não deixe que a tristeza tire a força do seu caminhar!

16) Ana Martins:
Como é que anda essa força? Já arribou?! Minhas idéias vingaram nessa bela cabecinha?

17) :
Sem palavras. Ou melhor, todas as que eu disse e não disse.

18) Deny:
Quer para de viajar e de se ocupar? Quero rir mais com você!

19) Cecil, Elma, Livia, Bela, AnaRaquel, Cat, Cintia, Bê:
Vocês me abandonaram!

20) Vivianne:
É para sempre!
Chega logo!

30.10.09

Inquieta

Foto: Papion

Comprei um novo livro: "Mentes Inquietas" de Ana Beatriz Barbosa Silva. Como é um assunto que muito me interessa e a linguagem é gostosa que só!, acho que vou devorá-lo inteiro nesse feriado!

Não, não... Não tenho compulsão por livros. Talvez, ao invés de lotar a cara de cerveja, eu lote de letras (cada um com seu cada um, deixa o cada um dos outros). Toda vez que termino de ler uma obra, eu passo na Saraiva para comprar outra.

Minha Mãe anda me dando muita coisa bacana para ler. Acho que ela finalmente acertou o meu gosto... Isso é uma raridade! Somos bem diferentes (e isso não é necessariamente ruim). Assim a estante vai ficando mais cheia e eu mais "compradeira"...

Logo na introdução já gostei de uma frase - que não é inteiramente dela - que foi encantadoramente bem colocada: "Afinal, só o saber constitui o verdadeiro poder, tão necessário às mudanças reais".

Ciclos

Foto: Jorge Alfar

@ Posso vir a ter sentimentos extremamente infantis para os meus padrões de mulher contemporânea (não birrentos, mas daqueles que parecem simples de se burilar e se mostram inacreditavelmente complicados de se trabalhar), mas é uma questão com a qual EU mesma tenho que lidar. É pessoal e intransferível. Cada um tem o seu momento libertário e o seu tempo introspectivo.

@ Você consegue avaliar, entender e respeitar os seus momentos tal como ciclos importantes para o bom funcionamento da vida?

Shiiiiii....


Soltinhas:

# Sexta-feira, o Rio amanhece LINDO! Um sol brilhante num céu de brigadeiro. Sou obrigada a levantar cedinho (o que eu detesto!), para cumprir uma agenda intensa de compromissos burocráticos e profissionais. Sou deslocada para a Zona Sul da cidade e, depois, sigo em direção ao Centro (para os que não motram aqui, uma viagem considerável). No meio do caminho, alcanço um congestionamento GIGA. Mas de manhã?! Yes! As pessoas todas devem ter ido trabalhar de carro para aproveitar o feriadão que começa hoje. Fico sonolenta no banco do carro, mas 0% irritada: do lado de fora a minha paisagem são as praias cariocas! Que felizes que nós somos, meu Deus! Não dá mesmo para ficar triste ou estressado vendo o Rio de Janeiro dessa maneira, pelo viés das belezas naturais e pela alegria do carioca (nativo ou adotado, porque esse espírito contagia)... Mesmo que eu não pudesse estar nas areias naquele momento, é simplesmente maravilhoso ser brindada por uma moldura tão perfeita através da minha janela... Ver passar o Rio que a gente sonha sempre. Ai, que bom que o verão vem vindo!

# Tive uma noite SUPER ruim. Não dormi direito. Mil coisas fervilhando na minha mente e... cof, cof, cof... Srimp, cracracra, ruco, zun, taah. Tosse, nariz entupido, vira de cá, vira de lá, calafrios e ondas de calor. Todo mês de novembro eu sou brindada com ela: a minha gripe de estimação. A gracinha que nunca falha e que sempre me leva para cama, me deixando exausta!

# Almocei um copo de açaí com a granola mal batida. Que pecado gastronômico você cometeu essa semana? Esse não foi o meu único (depois eu reclamo, né?), mas quem mpode resistir um um enroladinho de ameixa com bacon da festinha do amigo? Aliás, a gente fez festa surpresa para o Max essa semana. Nunca vi alguém levar tanto susto ao abrir a porta e ouvir aqueles gritos de surpresa! Até o pai dele, que já sabia do esquema, se assustou! Adoro suas frases sem sentido. Ele sempre repete para mim: "Gata, a sua memória me aquece!". hahahaha

# Acho a coisa mais idiota e sem sentido o brasileiro celebrar o Halloween. Pra que isso?! Se é o caso de usar a fantasia, nós já temos o carnaval! Se é o caso de importar festas típicas, já já a gente tá trazendo para cá a farra do boi espanhola, a noite dos mortos mexicana, a corrida do queijo de Cooper's Hill, da Inglaterra e outros costumes ainda mais exóticos.

# TPM, com sono, resfriada geral, mal humorada por eventos além da minha vontade e sendo sistematicamente provocada pelos costumes estranhos dos outros habitantes da casa. #Você já viu uma mulher irritada? I guess not yet! O Ministério da Saúde Adverte: Mantenha a Distância!

# Louca para comer japonês. Fui na geladeira e me travei num chocolate...

# Queria ser daquelas pessoas que:
Cozinham coisas maravilhosas para relaxar;
Sabem como cultivar um belo jardim;
Tira fotos incríveis de coisas do cotidiano;
Pegam o carro e saem dirigindo pela estrada para esfriar a cabeça;
Fazem trabalhos encantadores com lápis, papel, tinta ou giz de cêra;
Conhecem a arte do Origami japonês;
Saem para correr por vontade própria e gostam!

Nada Além

Foto: Victor Melo


# Música...


Nada além, nada além de uma ilusão
Chega bem, é demais para o meu coração
Acreditando em tudo que o amor mentindo sempre diz
Eu vou vivendo assim feliz
Na ilusão de ser feliz

Se o amor só nos causa sofrimento e dor
É melhor, bem melhor a ilusão do amor
Eu não quero e não peço
Para o meu coração
Nada além de uma linda ilusão

Voto

Foto: momstro

# Você acha que votar é um dever ou é um direito do cidadão? Se é um direito, porque somos obrigados a votar? Se é um dever, porque não temos a opção de exercê-lo ou não segundo a nossa boa consciência? Se o voto fosse opcional o curral eleitoral e o voto compulsório ou por troca de presentes iria diminuir? O que você acha?

29.10.09

O Maravilhoso Mundo de Caras

Foto: Marianna Souza de Oliveira


Oi!


Tive sorte hoje. Andei em vários coletivos e em todos eles tive lugar para sentar. Claro, não era a hora do rush nem na ida, tampouco na volta. E ali sentada fui fazendo o meu caminho e tentando dar ordem ao tempo. Claro, em dado momento cochilei, mas foi no caminho da volta, aquele que me é mais conhecido instintivamente. Não é besteira isso que estou falando não! Meu pai já deu carona para um cego, que sabia exatamente o lugar no qual ele precisava saltar. Num dessas vezes, meu Pai mudou o caminho e na hora o cego perguntou: você está indo por onde? Era só um atalho, que na verdade era um teste aplicado pelo meu genitor sem noção. Não era maldade, ele só queria ver se o ceguinho tinha mesmo essa noção.


Voltando ao ônibus... Entre dormir e tentar me manter acordada, comecei a olhar para os lados. Estava sentada em um daqueles bancos mais altos. A vista da janela fica interessante, principalmente se outro coletivo para ao seu lado. O que não é raro. Fiquei que nem peixe no aquário... De gente. Já reparou como as pessoas ficam hipnotizadas olhando para ontem através daquele vidro? Fico imaginando no que pensam... Eu? Já tive idéias para casa e trabalho, já pensei nos meus amores, já fiz revisão da vida, de fatos, de acontecimentos recentes, já criei histórias das mais variadas...


Gosto mesmo é de ler, quando faço uma viagem grande. Tinha a revista Caras da semana na mochila. Peguei.


* Helio Castroneves foi fisgado e a namorada está grávida de quase sete meses. Como tem gente que fica sequinha e só com a barriguinha pontuda! Gente “normal” incha, não?


* Eike Batista (52) com a namorada Flávia Sampaio (29). Adoro essa coisa de homem mais velho com mulher mais nova (mesmo!). O que me chamou atenção foi o vestido que ela usava, que já vi passeando no corpo da Gisele Bündchen.


* Juro que me vi dentro da roupa escolhida pela filha de João Dória Jr. O detalhe? A menina tem apenas sete anos! Não, não sou eu que regredi... Acho que ela está precoce. #Uma graça o cardigan de onça!


* Tenho medo da foto da Michelle Obama rodando bambolê! Mais medo ainda daquele que contou as 142 bamboleadas que ela deu!


* Mariana Ximenez vai a um prêmio com um vestido de “periguete” que ela “tá podendo” usar... Solteira, meu bem! O que me deixou mais intrigada foi a frase que justifica sua separação: “Eu e Pedro viramos amigos. Não dá para uma relação de oito anos ser diferente disso”. Cuma!? Lendo esse tipo de frase eu me sinto a mulher das cavernas, porque acredito no amor sem data de validade... Será que só eu ainda sonho em envelhecer ao lado de alguém? Será que preciso fazer um upgrade para a versão 2.0 do existir?


* Paulo Coelho diz: “Todos os meus livros estão na internet. O sonho do escritor é ser lido”. Ai como eu concordo com ele !!!!!! Saber que tenho público para essas mal traçadas linhas – daquela escritora que debuta na longa estrada que leva à maturidade literária – é um fato que me deixa fabulosamente encantada!


* Eu adoro a Preta Gil. Acho que ela tem muito estilo para se vestir. Principalmente para quem está fora daquele padrão “miserável de fome” e tem uma dificuldade absurda de encontrar peças que unam estilo, charme e elegância. Dessa vez a Pretinha quis fazer uma ode a si mesma e seu queixinho da foto está fazendo um vão ENORME e com proporcionalidade que desmerece o estilo glam que ela já conquistou em seu armário.



* O que é o clã Suplicy? Quem é Rie Rasmussen?


* Papai Abílio Diniz (73) corre com a filha Rafaela (4), da união com Geyze (38), que está grávida de noves meses de Miguel. Pára tudo! Noves fora, esse cara é um Mestre Jedi...


* Foto de Luciana Gimenez, Hebe Camargo e Adriane Galisteu no Teleton. Na Caras a foto está uma “gracinha”. Mas já vi rolando por ai um selinho “prafrentex” das duas antigas inimigas. Heim!? E a Luciana, que metia o malho na Galisteu em seu programa, ainda me solta a frase: “Rivalidade nunca existiu, são boatos”... Ah, ta, agora está tudo explicado... sei...


* Dona Lily Marinho adora uma festinha! Todo mês ela abre seus salões para receber uma personalidade. Uma senhorinha mimosa! Adoro que ela usa pérolas!


* Geeeeeeeeeeeeeente! Uma matéria com o Pedro Bandeira, um dos meus autores favoritos da infância! 77 livros infanto-juvenis publicados e um bigode de barão vermelho que faz você rir! Muito bonachão! Adorei ver o rosto por trás das letras. “Tenho a impressão de que a pessoa que não lê fica com as emoções pequenas”. Tenho a impressão, Pedro, de que quem escreve com o coração, abraça o mundo!


* bla, bla, bla, Princesa DJ, bla, bla, bla, Ui! Mais Supla! Bla, bla, bla Gisele Bündchen escondendo a barriga em fotos publicitárias, bla, bla, bla Amaury Jr e não preciso falar mais nada!


Fecha a conta para mim por favor?!

Até a próxima...

Vontade

Foto: Sofia Carvalho
Uia!
Tão poucos comentários para tantos posts aqui descritos...
Ninguém mais gostou do que escrevi?
Hoje, por exemplo, estou sofrendo de falta de inspiração.
Nem dá mesmo para ficar animada!
Preciso perder peso;
Fui a uma festa de aniversário - do Max - na qual os salgadinhos estavam incríveis!
(perdi a linha! Nunca vá a uma festa com fome!!!!);
Perdi a linha também com as piadas
(acho que gastei todo o repertório lá e olha que a família do aniversariante é toda formal: pai alemão e mãe inglesa... E eu solta que nem cabrita na colina);
Voltei de busão, o que no Rio de Janeiro é uma aventura...
Morro de sono;
Estou ficando resfriada
(natural, há anos que TODO mês de novembro eu pego uma gripe danada. Olha ela ai começando a se manifestar!!! Mais certa que relógio londrino);
Amanhã acordo cedo para um tal de exame médico.
Sabe de uma coisa: estou feliz!
Hoje estar entre amigos me bastou e fui com tudo!
"O teu povo é o meu povo" - e isto basta...

28.10.09

Respira!

Foto: Marta Ferreira


Se eu continuar nesse ritmo, creio que no mês que vem eu chego ao post 1000! Fico aqui me perguntando várias coisas: 1) Se eu vou chegar até lá? 2) Se terei alguma coisa interessante para rechear os posts que me levam até ele 3) Se terei alguma coisa que - na minha ótica - seja brilhante ou no mínimo interessante para postar 4) Se o BibideBicicleta vai estar livre para existir até o dia do milzão 5) Se ainda vai haver gente com saco de me ler 6) Se vou sortear alguma coisa (tipo uma promoção. Hum, será?! O que poderia oferecer?) 7) Se ainda tenho fôlego para inéditas, porque ando me achando meio repetitiva (isso é muito sério em relação a avaliação que faço de mim mesma. Detesto ser ou parecer chata) 8) Se... 9) Se... 10) Se...

Mil posts são muitas letras! Quantos já chegaram; quantos já saíram; quantos permanecem firmes e fiéis. Gente, é muito bom saber que do outro lado há ouvido, há carinho, há olhos que prestam atenção, há mentes que refletem, há espaço para existir além da minha tela, que é janela para a vida.

***
Hoje é terça-feira. Melhor, hoje é quarta-feira, dia 28/10/2009. São exatamente 00:41 (horário que os meus olhos fitaram o reloginho digital, não é necessariamente o horário que o post vai ao ar)... Já comi cada uma das minha unhas. Outra vez. Isso está virando uma constante, o que não é bom. A noite vai avançando e o mundo (meu mundo, meus amigos, minhas pessoas) está indo dormir. Ou já foi. E eu aqui, doida para conversar. Confesso: ando precisando de gente. E ando também precisando de VOCÊ que foge de mim. Não quero você, mas o seu colo, seu ouvido, seu papo e sua presença que conforta, envoltos na fumaça de um bom café.

***
Ontem, terça, dei o primeiro passo oficial para uma nova existência profissional. Os motores aceleram igual a carro de Fórmula 1. É muito bom receber o apoio de tantos companheiros profissionais queridos, gente que cruzou o meu caminho e me ajudou a contar uma história. Melhor ainda é saber que ao meu lado existirá uma pessoa em quem eu posso confiar totalmente, tanto pessoal, quanto profissionalmente. Isso é êxito. Isso dá ânimo. Obrigada Deus.

***
Estou lendo vários livros ao mesmo tempo. Isso tem sido uma constante. Não sei como consigo lembrar depois... Comprei outro na segunda, quando saí para passear. "Mentes Inquietas" deve ser a minha cara!

***
Tarefa gloriosa e complicada essa de ser madrinha de casamento de um casal que você ama muito e ama igual. Tem gente que tira de letra, que já está descolada na arte de amadrinhar! Eu confesso que não! Será a minha primeira vez em grande estilo. A primeira nem contou, foi algo muito petit. Do jeito que eu fico pirada quando sou convidada para cerimônias de casamento - algumas eu simplesmente travo e não consigo sair de casa - imagina sendo madrinha?! Já começo a me abanar! Nem vi o vestido! E a noiva coloca no blog dela que faltam menos de 100 dias! Tô achando que eu vou ficar tão nervosa quanto ela... Será? Alguém tem uma dica? Um frontal? Uma taça de prosseco? Alguém me leva pela mão?!

Vou fazer igual à ajudante frágil de grávida:
Calma!
Calma!
Respira,
Respira...
Está zuzu bem!
Tum!

27.10.09

Fun

Foto: João Carlos Frigério



Ei, gente!?
Alguma idéia do que fazer no próximo feriado?
Alguém?
Alguém ?
O que você fará?


Trama em segredo teus planos / Parte sem dizer adeus / Nem lembra dos meus desenganos / Fere quem tudo perdeu / Ah, coração leviano / Não sabe o que fez do meu / Este pobre navegante/ Meu coração amante / Enfrentou a tempestade / No mar da paixão e da loucura / Fruto da minha aventura / Em busca da felicidade /Ah, coração teu engano / Foi esperar por um bem / De um coração leviano / Que nunca será de ninguém.

Pedalar

Foto: Jose Luis Cunha

Para onde levarei a minha Bicicleta?
Por tantas estradas tortuosas já andei!
Tantas trilhas desbravei
Novos rumos descobri
Descaminhos desenhei
Tempo perdi
Experiência ganhei
Eu tenho só uma Bicicleta!
E com ela quero pedalar
Ver o mundo
Acordar
Em novos postos
Em novas camas
Novas cidades
Toda a blogosfera
Ver a vista
Novos Ciclistas
Despertar paixões
Despertar emoções
Encontrar seguidores
Novos amores!
Amores não...
Eu quero somente
Suave e ardente
Um novo amor
Aquele que será
Pelo que tempo que for
O meu amor.
QUERO LOTAR VOCÊS DE BEIJO!

Imenso Mar

Foto: Almor Loucao


Já fazia tempo que ela se mantinha trancada dentro de uma ostra. Uma caixinha quase impenetrável - levada de um lado para outro pelas ondas do mar - e só aberta por vontade própria ou pela aplicação de uma força maior. A ostra é até um lugar confortável e aparentemente seguro. No entanto, a mesma sensação que dá segurança, também aprisiona e isola.

O mar parecia calmo e sereno. Era como uma daquelas noites em que a lua espalha o seu brilho pelo mar. E este, se mantém tranquilo, como se hipnotizado estivesse por rara beleza. A vastidão do oceano é capaz de se render aos caprichos da lua, que gosta de reinar magnânima - lá de cima - sendo apenas anunciada pelas estrelas.

O mar é a metáfora da vida: grande, misterioso, turbulento. A pérola somos nós: de rara beleza, intensa delicadeza e dura formação. Quero desvendar mistérios, mergulhar fundo; mas jamais esquecer de voltar para respirar.

Parceria


Não vejo sentido em desfrutar dos acontecimentos da vida sozinha. Sempre busquei parcerias. Muitas das vezes encontrei com quem dividir dor e alegria. Mais alegria, que dor, como você pode imaginar. Há dores, no entanto, que a gente tem que experimentar sozinha. E no silêncio do seu ser tentar escutar a solução.

Não vejo sentido em desfrutar a beleza da minha existência numa solidão acompanhada. Sempre busquei nas alianças, o equilíbrio de relações sinceras. Algumas vezes me anulei, em outras tantas me sobrepus. Em cada uma delas tentei arduamente apenas aprender e ensinar e nunca anular a minha essência. Nem sempre foi possível.


Não vejo sentido em ter medo de me entregar a parcerias. As coisas das quais me orgulho de ter feito, quase sempre, foi fazendo, pensando ou celebrando com o outro. Muitas vezes eu penso que sou de todo mundo, por estar sempre que possível disponível. Noutros dias, os mais chuvosos existencialmente, me ressinto de não ter uma parceria constante para crescer junto, rir junto, celebrar junto, construir...


Sou coadjuvante nas minhas histórias de amor, quando na verdade deveria ser protagonista. O outro quase sempre vem na frente, tamanha a minha necessidade de partilhar, de existir em outras histórias, de pertencer a outra pessoa na beleza dos instantes. Falta muito para o meu amadurecimento emocional. Acho que é um desgaste de muitos de nós. Tão vividos e tão delicados em relação a se dar ao outro. Tão egoístas em nossas pequenezas por medo de machucados mal trabalhados.


Sou do time que espera ver o pôr-do-sol ao lado do seu amor. Na beleza do instante, na certeza da presença que acalma, na intensidade da troca, na proteção mútua e verdadeira, na intenção de um futuro feliz, que é sempre o hoje e talvez o amanhã. Vivo o hoje e o amanhã deixo por conta de sonhos e acontecimentos futuros.

26.10.09

Põe Rosa


Passando por uma reunião de adolescentes sem nada melhor para fazer na área comum aqui do prédio eu escuto [reproduzindo da maneira que ela falou]:

- Ai, sabe o que me enlouquece? Preto, de óculos escuros, camisa rosa e aparelho! Saio do sério!

O que há com a nova geração? hahahaha

38

O contador do Blogger me diz que eu tenho 38 seguidores. Eu só consigo contar - com os dedinhos [bem Eliana em começo de carreira: "polegares, polegares onde estão? Aqui estão!"] - 37 quadradinhos seguidores. Aliás, esse post é para anunciar o mais nova adesão: agora temos o Homem Aranha entre nós, praticamente uma celebridade internacional! Gosto muito, viu? Embora nao seja chegada aos mascarados! Nem estilo Zorro!

As perguntas que não querem calar: meus dedinhos também se confundem com números? O contador do Blogger está bêbado há dias? Existe um seguidor oculto entre nós? "I see dead people?" Já falei que seguidores além-túmulo estamos dispensando no momento.

Grata!
A Gerência.

25.10.09

Navegar é preciso!


Li por ai que uma mudança ou transformação pressupõe uma alteração de um estado, modelo ou situação anterior por razões inesperadas e incontroláveis ou por razões planejadas e premeditadas. Mudar envolve necessariamente a capacidade de compreender e, dessa forma, adotar práticas que concretizem o desejo de transformação. Ou seja: para que a mudança aconteça, as pessoas precisam estar sensibilizadas por ela. Disposição e sensibilização. Compreensão e atitude prática.

Mudamos com certa constância. É quase inevitável deixar de aprender alguma coisa, de evoluir ou ser surpreendido por uma ideia matuta, que trabalhava escondida dentro da consciência. Assim, muitas vezes, nos surpreendemos com um novo ponto de vista em relação ao que já parecia óbvio. Quando se muda, nem sempre se transforma. Mas, quando se transforma, necessariamente se muda. Pelo menos de uma condição a outra. Existe um mundo que está acabando e outro que está começando e as pessoas, naturalmente, costumam lidar com isso de maneira defensiva, com temor ou rejeição, na maioria das vezes.

Essas transformações fazem com que a vida não seja um caminho linear. Gosto de uma metáfora que uma vez me contaram. Nos hospitais existe aquela máquina que registra os batimentos cardíacos naquilo que podemos chamar de linha da vida. Quando essa linha enfrenta os seus altos e baixos, é sinal de que o paciente está cumprindo a sua exigência maior, que é viver. Quando a linha fica reta, é sinal de que não há mais vida. E como existe gente se agarrando à falsa ideia de que se ficar quietinho, vivendo e revivendo os mesmos acontecimentos linearmente, estará seguro!

Tenho à minha frente o leme da minha embarcação. Sei muito bem que é minha bússola e farol; quem na verdade me conduz. Não posso, no entanto, me eximir da tarefa de dar prosseguimento a essa incrível jornada que me espera. Se eu apenas deixar o mar dos acontecimentos me guiar, ele pode me levar para longe, para o meio do nada.

Ventos de mudança me avisam que vai chegando a hora de tomar novas decisões. Mudanças que não se apresentam sozinhas, mas vêm acompanhadas pelo poder implacável da transformação. Navegar é preciso!

Meu Fashion Rocks

Foto: Reprodução/www.quemacontece.globo.com

* Essa foto foi postada aqui em homenagem ao meu amigo CK, que fez a seguinte referência à diva dos agudíssimos: Mariah (Chubby Hot) sing-girl.

OOOOOOi!

Como todo mundo sacou pela foto que deixei aqui, fui chamada para a cobertura do Oi Fashion Rocks pela Caras. Segunda-feira é o dia do fechamento da matéria e eu confesso que estou um pouquinho tensa em saber como isso se dará. Não que seja um mistério ou uma pedreira. O que acontece é que é um evento de proporções gigantes e de muita, muito informação. Isso requer um pouco mais de suor dos neurônios. Tudo bem, vai dar certo! A galera da redação é gente boa demais.

Domingão na área e eu acabei de fechar o meu relatório sobre o evento. Impossível não lembrar de algumas passagens. Vou comentar aqui, porque há notas que não cabem na revista. Não por falta de espaço, mas por linha editorial. Afinal, entre os leitores de lá a minha vida não passa de um OVNI. Já aqui tenho liberdade de contar os bastidores dos bastidores para quem interessar possa...

* Síndrome de pobre - Fiquei chocada com o preço dos ingressos (de 800 a 1100 Reais)! Ficaria muito chateada se tivesse desenbolsado tamanha grana para ver um show com tantos cortes. Melhor dizendo: sim, eles selecionaram vários bons shows, mas todos miudinhos! Quando você começava a pular, já estava terminando.

* Dizem que até as celebridades tiveram que pagar pelo ingresso. Não sei. Logo no começo fui entrevistar o cabeleireiro Marco Antonio de Biaggi e ele me disse que havia ganhado o seu convite. Bem, ele pode (e deve mesmo) ter amigos generosos.

* Mariah Carey só pode ter dublado a sua performance. Não tem jeito! É fato! Do contrário, depois daquele agudo agudíssimo, seu vestido teria rasgado de cima à baixo. Ela foi embalada à vácuo ali dentro! E os peitos estavam praticamente sufocando a garganta. Soube, em OFF, que ela teria se recusado a tirar foto com qualquer modelo, porque não faz foto ao lado de mulheres mais magras. Mariah está chubby. Ainda assim é muito legal poder assisti-la por aqui.

* Uma dessas "pseudo-celebridades" deixou o evento antes do fim. Disse que pagou para ver a Mariah e não a Alcione. #puramaldade!

* Dei de cara com o Ricardo Teixeira pela primeira vez na minha vida. Sabe como é, né? Essa gente cheia de poder que você só conhece pela televisão. Acho sempre interessante esse encpntrinho social. Mesmo que o som do evento atrapalhasse demais, a gente bateu um papinho. Ele estava acompanhado pela mulher. E o que achei mais bárbaro... Ele, 62 anos. Ela, 30 anos. Os dois fofos juntos. Sei lá o que eu tinha, mas brinquei muito com ele. fazia perguntas e ria dele e com ele. O homem gostou. Largou a mão da mulher para apertar a minha ao final da entrevista. Gosto quando isso acontece.

* Assim como ele (Ricardo Teixeira), também ganhei a simpatia do cabelereiro mais estranho esteticamente que já conheci (mas tem um trabalho fashion que é único): Celso Kamura. Kamura tem fama de difícil, mas comigo estava soltinho. Ainda terminou a entrevista dizendo que aquela noite só estava dando pinta! hahahaha Adorei!

* Havia um estande da Seda lá. Eles estavam badalando o novo produto chamado CoCriações. Para tal, conseguiram trazer para o evento alguns especialistas, que criaram as fórmulas para cada shampoo (e afins). Eu tive que entrevistar a responsável pelo Liso Extremo, Yuko Yamashita, a criatora da escova definitiva, sabe?
O fotógrafo fez sinal para ela ir até a parede e fez o seu registro. Coloquei o meu melhor sorriso na boca e fui até ela para gastar o meu inglês. A primeira palavra foi uma apresentação. E eu fiquei um tempão ali falando inglês com ela e Yuko me devolvia sorrisos. Só sorrisos. Claro! Como eu vim a descobrir depois de gastar o meu verbo americano, ela só fala japonês! hahaha! As duas com cara de KU até a chegada do tradutor. PUTZ! Eu não entendi uma palavra do inglês dele! hahahaha Desenvolvemos uma entrevista por gestos. A boa e velha linguagem corporal salva!

* Twittei muito durante as apresentações. Uma das minhas frases foi: "Quando Donatella Versace sorri, os meus joelhos tremem!"

* O que foi a apresentação de Grace Jones? Ela, enquanto diva, ok! Mas a louca estava vestida em um maiê, entrou com uma capa e uma máscara de gata/oncinha e uma meia-calça que tinha motivos de onça na canela. Oi?! Daí em diante foi piorando: colocou um chapéu que o Bruno Astuto comentou que o povo em volta comparava a um Doritos. Eu, na verdade, achei que fosse metade do chapéu da Freira Voadora - Aquele seriado antigo da Sally Field. No final, um chapéu escuro com uma penas. Para mim, era a versão dark fashion do Garibaldo - aquele pássaro amarelo que já animou as manhãs da garotada que hoje sofre com problema nos joelhos.

* A repórter que estava comigo gritou: "olha quem chegou! Giane. Vai atrás!" E eu saí correndo atrás de uma loira alta. Pensei de imediato na Gianne Albertoni. Claro! Era um evento de moda... Mas era o Reynaldo Gianecchini! hahahaha Cadê que eu conseguir falar?! Never!

* Tomei sorvete Itália de graça, mas paguei R$15,00 por um Koni. #Fome

* Caramba, me amarrei naquela Stelle!? De verdade! Quanta energia! Acho que a dupla formada por ela e pela Lenny foi a melhor da noite. Sabe quando música e moda ficam redondinhos?! #Minhaopinião!

* Achei curioso observar que por ser um evento de moda, todas as lulus capricharam em seus saltos. Só que era moda e música, ou seja, um show. Várias tropeçaram nas pedrinhas portuguesas que cobriam - naturalmente - o chão do Jockey. Era um tal de virar o pé, dar tropeção, chutar pedra, que você nem imagina. Uma levou um tombo na minha frente. Morri de pena!

* Por que o Marc Jacobs não veio? Sua grife era a mais esperada da noite. Feio isso...

24.10.09

Frase


"Separa uma vírgula na sua história e guarda ela para mim. Se esse enredo ainda não tem ponto final, é porque ainda não chegou ao fim..."
(Bia Amorim)


EU NÃO QUERO SÓ FALAR...
EU QUERO AMAR E SER AMADA!

Oi Rocks!

EU VOU!
(trabalhar!)

36!

Acelera Ayrton!
Adorava quando o Galvão Bueno dizia essa frase naquelas célebres manhãs de domingo, quando Ayrton Senna ultrapassava os seus adversário! Quem não se lembra disso é porque não devia "ser grande" naquela época! Ou já morreu! Mas se morreu, não creio que esteja lendo o BibideBicicleta nessa momento [até espero que não esteja! Essa mídia além-túmulo eu estou dispensando nesse momento!]

Quem acompanha a evolução do quadrinho de Ciclistas Oficiais no lado direito do BibideBicicleta, pode notar que esse mês a gente teve um número recorde de adesões! A de número 36 atende pelo nome de Hugo Alves [Oi Hugo!] . Creio que ele tenha chegado aqui através da nossa amiga Ana Martins! Adoro gente amiga das amigas! Welcome! Espero pelos seus comentários, ok?!

23.10.09

Obrigada!

Foto: Rarindra Prakarsa


Meus Ciclistas Amadinhos...

Quero deixar aqui registrado que vocês são e sempre serão muito queridos e inestimáveis a mim! Quanto carinho já recebi por aqui, não foi? Quantas histórias de certa forma vivemos juntos: eu daqui, narrado; vocês daí, se divertindo [assim eu suponho e espero]. Quantas das palavras que aqui usei, vocês deixaram fazer diferença em suas vida... Isso é tão gratificante! Principalmente para esse beija-flor que sonha em dar alento aos incêndios existenciais [vocês devem conhecer a história do beija-flor que sozinho tentava apagar o incêndio da floresta]... Muito obrigada por me deixarem pedalar side by side, breath by breath!


Através do BibideBicicleta dei amor e fui amada. Confesso! Conheci pessoalmente gente que não gostaria que saísse da minha vida. Gente lowprofile. [Essa não é uma escolha nem fácil e nem só minha - sim, claro, estou mandando recado]. Tive a oportunidade de trocar experiências, de conhecer intimamente mesmo, gente cujo rosto eu nunca vi... Mas que tive a honra de receber a chave do coração. Inestimável processo de se dar. A história desse BibideBicicleta é mesmo única, concordam!? Graças a nós!

A vida continua! A história nunca termina até que seja realmente o fim. E antes que esse fim se apresente [E pode acreditar que ele sempre vem, não sejamos tolos], quero deixar aqui registrado que o que tenho por vocês é AMOR. Parece piegas, né? Mas as pessoas andam se esquecendo cpomo é bom simplesmente amar. E mais: confessar que ama sem receios! Não aquele romântico, nem o tolo, nem o apaixonado, nem o lascivo, nem o filial... Tenho o amor que é ligado a estima e ao cuidado.

Não quero usar a batida frase de que "cada um torna-se eternamente responsável por aquilo que cativa" [eternidade é muito tempo e ser responsável por outra pessoa é dar a ela um poder maior do que ela prescende], porque já deixei de gostar desse chavão! Amo vocês, porque em vocês encontro voz, força, estímulo, retorno, vontade de ser melhor, mais humana, mais humilde, mais responsável pelos meus pensamentos, posições e colocações; porque sei que tenho Ciclistas que me seguem [sem pretensões maiores. Tendo em mãos a única moeda que vale: a esperança]... E muito mais que pares de olhinhos me lendo; sei que posso espelhar vida em textos... A minha vida na vida daquele que se identifica comigo e que torna a minha experiência [a minha palavra] a chave para a porta da solução de suas questões. Veja bem: não são pílulas mágicas, mas incentivos à viagem ao cerne da questão, que habita nosso eu mais profundo, as áreas de sombras que muitas vezes apenas doces palavras externas alcançam.

Há tempos não escrevo dessa forma, fazendo reflexão. Hoje me deu uma vontade enorme de agradecer a cada um e a todos... Por serem tão especiais. Por tornarem esse local um oásis de coisas boas. Por me deixarem acreditar que as minhas histórias fazem sentido, mesmo parecendo tão diferentes das demais pessoas [as experiências que parecem únicas, merecem ser trocadas, porque no fundo a premissa e a lição são iguais]. Por cada pedalada que me fez acreditar que eu sou lida e que vale a pena escrever. Amo vocês com amor consciente. E agradeço por me deixarem amar! Obrigada!

22.10.09

Palavras do Poeta

O amor
é uma forma de jogo
de coincidências
um surto da inconsciência
é um fogo
um incêndio da alma
a revelia revelada
com calma
é uma luz acesa
numa noite escura
é se deitar bem cedo sem sono
é o susto
de agarrar por trás pela cintura
de querer sempre
a qualquer custo
ser o único dono
o amor
é uma forma de tortura
é o reflexo no espelho
que não se reconhece
é energia pura
o calor suave
do dia que amanhece
a troca de suor pelo corpo
o café a dois
é abdicar ao conforto
é o cobertor de lã
o cansaço gostoso
que vem depois
é uma tempestade enorme
dentro de um copo d água
é um vulcão
mesmo enquanto dorme
as vezes mágoa
embora sempre se conforme
o amor
é uma forma de solidão
uma forma de matar a fome
de matar a sede
é se deitar abraçado na rede
é uma espada afiada
apontada no peito
contra a parede


(José Luis Lacerda - Daqui)

21.10.09

35

Oba! Mais uma Ciclista oficial me dá a honra de entrar para o Hall da Fama lateral à direita! Não sei o nome dela de verdade, mas sei que é uma Geminiana com belos cabelos vermelhos!
Que a sua presença nos traga alegria!
"Feliz o homem que sabe valorizar a mulher. Este pode sim chama-la de SUA!
Não por sentimento de posse; mas sim, por ela não querer ser de mais ninguém".
(Priscila Marinho by Twitter)

Se tem uma instituição que eu respeito é a do Homem Casado...

20.10.09

Pumf!

"Carako Maluko"! Achei que essa minha enquete abaixo fosse bombar de respostas! Ou os meus amigos Ciclistas andam com preguiça de pedalar ou essas questões aqui propostas estão se revelando muito desinteressantes...

Pra que ter medo de se expor? Carinho é bom sempre e de qualquer jeito. Só queria saber se existe um específico... Pode ser o que não gosta também!

Enquete

Qual o seu tipo de carinho preferido? #valetudo!

19.10.09

Estrelinha


Juro que ainda estava achando que o meu círculo de Ciclistas fosse bem restrito. Levei o primeiro susto quando fiz amizade com duas pessoas de Mossoró! Que outros estados "pintam" por aqui, o contador não me deixa dúvida. Porém, se a(s) pessoa(s) não comenta(m), eu nunca vou saber que quem é ou não seguidor.


Depois dos meus amigos de Mossoró, veio a Nat lá da Alemanha. Conheci aqui! Blog by blog. E eu, que já estava achando que Floripa era o destino mais distante de um Ciclista que deixa as suas pedaladas (e eu não conheço o rosto).


Hoje tive uma outra surpresa agradável, só que numa esfera diferente. Tenho uma amiga jornalista, a BLGreca, com a qual não falava há - pelo menos - quatro anos. Hoje encontrei-a no Facebook [sim, me rendi ao programa!]. Foi aquela festa. E ela me disse que é fã do BibideBicicleta! Que pedala juntinho! Ora vejam vocês!


Sim! Essas noticias me surpreendem! Claro! Quando eu elaboro um texto aqui, penso nos 34 Ciclistas Oficiais e naqueles outros que não estão na galeria, mas que comentam com bastante assiduidade. Ah, gente! Celebro essa informação como celebrava as estrelinhas que a Tia Maricotinha - do Jardim de Infância - colocava na nossa testa, quando a gente fazia um belo trabalhinho!


Ok! Vou parar de me lamber! Só quero deixar bem claro que esse eh um blog de gente feliz! :)


PS: Azul eh uma das cores da próxima estação

PS do B: Meu teclado, do nada, fica sem acento. Eu tinha que ter um personal cyber 24 horas a disposição! OOOOOO delicia!

Frase

"Eu te vejo mais fundo do que você me vê, porque eu te invento neste olhar."
Caio Fernando Abreu

Transitoriedade das Relações


Vou contar a história em capítulos, porque ela merece ser detalhada. Essa provavelmente seja a última vez que vá revelar algo tão íntimo por aqui. Não falo de coisas pessoais, mas daquilo que tem a ver com a minha intimidade. E por que contar? Porque acho que é um caso real que merece ganhar uma vida mais extensa que o meio social em que tudo ocorreu. Um fato que vira história. E uma história que se conta com a finalidade de alimentar vidas, almas, corpos, mentes, espírito. Perdi uma noite inteira colocando frases no papel. Ganhei praticamente uma ‘vida toda’ desfrutando dessa experiência. Conto com a sua sensibilidade para entender a delicadeza das minhas palavras.


***

Vivo a temporalidade das circunstancias. Era noite de sexta-feira e eu estava sentada em frente à mesa do computador. Não é novidade que os ecos do silêncio noturno fazem vibrar as cordas do meu pensamento. A casa estava tranqüila, não fosse por um pequeno detalhe: meu pai estava no banho. Aquele havia sido um dia de expectativas frustradas. Ia me encontrar com MW, a nova amiga, e ter uma MW tarde feliz: papo mulherzinha + trabalho + love + pizza + chope com moderação. O paraíso para quem está matriculada na “escola da mulher descolada”, tentando entender a matéria “in loco”.


Confesso: ando passando por uma fase caramujo total. Só o trabalho e os casos mais imediatos estão me tirando de casa. Naquele dia estava totalmente disposta a colocar a casa nas costas e me entregar à aventura vespertina, quando MW me ligou, desmarcando o encontro. Foi triste e até meio frustrante; porém totalmente compreensível, já que fatos que superam vontade e necessidade a fizeram tomar essa decisão. Totalmente compreensível, mas amplamente frustrante. Vida que segue...

Transitoriedade das Relações 2


No começo da noite, já plenamente disposta a – pelo menos – ir à farmácia para ver a cara da rua, VM surge no MSN. Ele carrega consigo não apenas boas palavras; mas também um ótimo convite. Algo como um Ás na manga. “Tenho dois convites. Vamos ao teatro?”, ele pergunta. E aquela centelha de coisa boa volta a pulsar dentro do peito. Tão bom quanto um programa “diferente” é a expectativa de se ter um bom contato humano: papo mais que agradável, sonhos, conselhos, risadas, tiradas inteligentes, visão de mundo, ironias tão distintas. Eu precisava ver gente e conversar sobre aspectos humanos. Contudo, VM ficou preso no trabalho por mais tempo que o imaginado. Toda a minha ebulição virou prostração. Nem tudo pode ser como você planeja, certo?


Era começo de noite. Meus planos tinham virado mingau. E quando a gente cresce e amadurece, também aprende que compreender e aceitar os fatos da vida acabam tendo que se tornar – muitas vezes – um processo natural. Contudo, ao invés de me entregar ao desânimo – processo que foi tão peculiar durante a semana – eu tomei a decisão que me pareceu mais desafiadora: liguei para alguém cuja voz certamente me deixaria feliz. Pronto. Fiz. Liguei. Celular. Caller ID.


O alô do outro lado me pareceu frio e indiferente. A conversa seguiu o caminho do freezer e antes que virássemos “Happy Feet”, a ligação foi encerrada. Se cortei os pulsos ou fiz uma cena de novela Mexicana? Eu não! É assim que a gente percebe pequenas lições tão necessárias à nossa evolução como seres humanos...

Percebi que podia ficar bem comigo mesma. Pensei sobre a temporalidade dos atos e a transitoriedade dos fatos. Terminei aquela sexta que prometia tanto e que acabou num amargo 0 X 0, fazendo uma boa ação.


Veja bem: no começo do texto, meu Pai havia entrado no banho. Uma hora depois, eu já morrendo de sono em frente à tela do PC, ele sai. Não fui dormir. Esperei ele sair para beber com ele um simples copo de água antes de dormir. Quando eu espero, ele bebe água gelada, porque sou eu quem fica para abrir a geladeira. Não é saudável para um senhor de 75 anos abrir a geladeira depois de um banho quente de uma hora. Mas sei que ele prefere a água geladinha... Não me neguei a fazer o agrado.

Transitoriedade das Relações 3


No dia seguinte...

Meus pais levantaram às cinco da manhã. Tinha uma excursão com amigos da igreja. Foram passar o sábado em uma casa de praia com churrasco. Não os vi saindo.


Enquanto isso, no Rio de Janeiro estoura o caos da guerra por pontos de tráfico em favelas da zona norte da cidade. Fico sabendo que o tiroteio é tão intenso, que os bandidos chegaram a derrubar um helicóptero da polícia. Chegam as primeiras informações sobre o número de mortos e eu penso – com muita pena – que são pessoas-números, que vão apenas entrar para a estatística. Mais uma vez penso na temporalidade das circunstâncias. Talvez seja esse meu pensar que me impulsione tanto a querer viver as minhas histórias sem medo e com muito desejo e paixão: a temporalidade da nossa existência.


Passado o tumulto maior, penso nos meus pais. Eles certamente passariam por aquela região na volta para casa. Tento o celular de ambos e não consigo completar a ligação. Acalmo o meu coração. Amadurecer é também crer que todos estão entregues ao imponderável das circunstâncias (e eu, para o meu bem, acredito que é Deus quem governa esse imponderável).


Tarde da noite – para o relógio biológico dormideira dos meus pais – minha Mãe liga para o meu celular. É bom ouvir aquela voz. Eu estava no carro de reportagem, indo em direção ao trabalho (que já contei aqui). Minha Mãe diz que eles estão voltando para casa. Eu nem presto muita atenção. Estava tensa com a noite e o serviço que vinham pela frente. Minha Mãe notou isso na minha voz. Eu, no entanto, não percebi a dela.


Voltei para casa com o dia amanhecendo. Tudo parecia bem. Mas apenas no dia seguinte eu soube: nem tudo estivera bem.


No retorno do passeio, chegando de volta à igreja (ponto de partida da excursão), meu Pai desceu do ônibus, na chuva, para ajudar o motorista a fazer a manobra e entrar na rua, parcialmente bloqueada por carros mal estacionados. Acenou de frente para o motorista e se encaminhou para a parte traseira do coletivo, para visualizar a ré. Não deu tempo de chegar até lá. Na calçada mesmo, ele se segurou em um portão e seu corpo todo começou a tremer. Até que ele caiu ao chão.


De dentro do ônibus, duas senhoras perceberam a cena e começaram a gritar. Uns saem correndo para o lado de fora. Enquanto se prepara para sair, minha Mãe ainda consola as que gritam: “calma gente!”. “Ele está vivo!”, grita de volta o primeiro que chega até o meu Pai. Seus amigos, os mais queridos, o carregam pelo braço. O mais gordinho o apóia em seu peito. Papai, que começa a voltar a si, o reconhece e aloca a sua cabeça buscando uma posição de conforto e segurança (que só um amigo dá). A essa altura, minha Mãe tem o guarda-chuva aberto, protegendo o meu Pai da única maneira que ela pode. Um homem que passa pela rua em direção à sua casa é quem o leva para o hospital. Diagnóstico? Não deram. Estabilizaram a pressão e o mandaram de volta para casa.