Li tanto nesses últimos dias. Levei um tempão para terminar Disney War, de James B. Stewart, mas depois seguiu-se num rompante:
* Nossas câmeras são seus olhos - Fernando Barbosa Lima
Esse eu li rapidinho. Muitas histórias contadas aqui, eu já tinha visto algo parecido no Livro do Boni. Mas foi legal constatar as histórias por um segundo olhar. Basicamente vemos o que o autor viveu nos bastidores da TV. Muitas histórias da TVE (Rio), que é um emissora pela qual tenho um enorme carinho. Aprendi que a criatividade pode superar as circunstâncias meio adversas. E fiquei ainda mais encantada com o Roberto D'Ávila. Não comprei, ganhei. Acho que fica um pouco mais interessante para quem sabe sobre o que o autor está falando.
* Corpo Novo, Vida Nova - Fernanda Thedim
MA-RA-VI-LHA de história! Conheço a autora, trabalhamos juntas... Era uma época boa, trocávamos informações sobre todo tipo de coisa. Fernanda é uma menina linda, tanto gorda, quanto magra - eu acho e um monte de gente também. Porém, magra ela está 100% mais saudável, disposta, feliz - e é isso o que importa. E isso vale muito. Lembro da época em que a reportagem da Vejinha saiu. O livro foi originado de uma reportagem do tipo repórter-personagem. Fernanda emagreceu 45kg no projeto e depois mais 10 até o lançamento do livro. Ela fala com coragem e despudor sobre o seu processo. Incentiva à luta e dá dicas preciosas para quem quer também mudar de vida. Achei bárbaro, fácil de ler e numa linguagem muito simples e sincera. Há partes comoventes, mas no geral, o que fica é muita garra e a necessidade que a gente precisa ter de fazer escolhas inteligentes na hora das refeições. Para tudo na vida! *Li em dois dias, saboreando cada sentença.
* Emma - Jane Austen
Demorou um pouco para engatar, porque escolhi a versão pocketbook, com as letrinhas pequenas. Mas uma vez que me ambientei com a história de época, a linguagem e os personagens, eu contava as horas para a noite chegar e eu poder ler. Foi meu livro de cabeceira em duas viagens e continuou na minha casa. O fim da história, um romance lindo e que já virou filme (a sorte é que eu não assisti!), fez com que eu tivesse saudade dos personagens. Foi como se eu me despedisse de uns amigos que levei algum tempo para conhecer. A autora tem um fã clube enorme, é bastante celebrada e alguns de seus trabalhos já foram roteirizados e interpretados em Hollywood. Literatura boa, mesmo que no meio do livro você já meio saiba o que pode acontecer e ainda assim fica torcendo. Escolhi Emma em função da autora e acredito que eu tenha mais um livro dela em algum lugar da minha estante. Para quem gosta de romance, de histórias de época, Emma é uma boa companhia.
* Freddie Mercury – A Biografia Definitiva - Lesley-Ann Jones
Uma palavra: Biografia. É muito raro eu não gostar de biografia, porque a história de vida das pessoas geralmente me interessa. Como escritora e curiosa, acabo sempre encontrando um ponto interessante que merece relevância e causa boa história. Por isso que fui me aperfeiçoando na arte da entrevista - e estou MUITO longe de ser boa nisso, mas me interesso. O Queen foi uma lenda e o Freddie era aquele elemento borbulhante da mistura de um caldeirão. A pessoa que ganha uma biografia tem que ser no mínimo célebre, ter vivido tanto a ponto de poder entreter os leitores com passagens da sua vida. E muitas dessas pessoas são dotadas, parece, de um gene* (vou chamar assim) especial que permite ver e viver a vida de uma forma diferente, única, meio encantada, meio desgraçada, meio tumultuada, meio cheia de curvas e/ou desvios fantásticos. O Freddie me pareceu um cara diferente desde o começo. Não só em relação á sua personalidade, mas também em relação a sua criação. Batalhou para chegar a algum lugar. Junto com o grupo, perseguiu a perfeição e parecia de divertir com esse trabalho. Foi um cara de excessos e acabou pagando o preço por eles. Mas deixou uma história intensa. Li bem rapidinho também, mesmo sendo um livro grande. Não conseguia parar.
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Fiquei com vontade de ler a biografia do Frota. Podem me julgar hehehe. Também a do Elton John. Mas já estou com a do Steve Jobs em mãos. É o livro da vez.