22.4.11

Soltas


Passando rapidinho para as interações pessoais...

Ontem eu gostaria de estar no Laos. Hoje? Em Nova York. Mas continuo viajando apenas nos meus pensamentos. E temo que as viagens têm sido bem curtas.

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Feriado em casa. Fui fazer graça, né? Filme não se conta, não é verdade? Não gosto nem muito de recomendar... Mas sabe de uma coisa? Fui ver "Rio" e e vale a pena. QUE GRAÇA DE FILME! Ele é do mesmo diretor de "A Era do Gelo 3", o brasileiro Carlos Saldanha, mais conhecido como o cara que deu certo em Hollywood. Nem sei se posso dizer que esse longa de animação tem a mesma força dos anteriores, porque eu, particularmente, não consigo ser imparcial nesse caso. Principalmente por morar e amar o Rio de Janeiro. E também porque quem mora fora durante um tempo, sente uma saudade muito diferente, muito esquisita das "coisas do Brasil". E vi o amor fruto dessa saudade impressos no roteiro. Ri um pouco e me derramei em lágrimas no final. Há muito tempo não ficava tão emocionada com um filme. Veja bem, não era comoção. Não era choro por algo triste. Era emoção rolando pelos olhos. Uma satisfação. Minha Mãe achou um exagero. E eu ligo?!

1) Ela nunca morou fora;
2) Ela não fez matéria do filme;
3) Ela nem é carioca!!!;
4) Ela não faz ideia da trajetória do Carlos Saldanha ou de qualquer brasileiro que tenta vencer no exterior;
5) Ela é justamente o oposto dessa manteiga derretida que vos escreve hehehehe.

Então perguntei ao meu amigo Jorge Brasil (há muito tempo não falo dele, que ama tanto cinema quanto eu. Aliás, ele ama mais) se ele achava um exagero eu chorar ao fim de "Rio". A resposta: "eu não acho. Ando chorando com a reprise de O Clone!". Então estou na medida certa. Saulo chora no avião, quando avista o Cristo Redentor na volta de uma viagem internacional e começa a cantar "Meu Brasil Brasileiro...". Tô ótima, não?!

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Minha Páscoa vai ser resumir a uma barra de chocolate e três bombons. Melhor manter a dieta sem sobrecarregar a ergométrica (que não faço hehehe). Mas ando tão carente, tão carente que devia me jogar no Diamante Negro, Suflair ou Alpino. Sabia que ovo light é mais calórico que o normal? #Diabéticafeelings

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Essa semana a Vivian, Ciclista amiga do blog, me mandou um link com um bafafá que tomou a blogosfera. Sabe essas coisa de ficar copiando trecho do texto dos outros e não dar o crédito? Parece que aconteceu com peixes graúdos e acabou virando matéria no Comunique-se (que é o jornal da Imprensa), dando ainda mais o que falar. Acho o debate válido. Acho a denúncia, se vier acompanhada das devidas apurações e pedidos de desculpas, válida também. Não acho válida a apropriação indébita de ideias e também não acharia legal levar às raias da justiça, se as partes podem entrar em acordo e a questão levantar um alerta para o bem comum.

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Coisa mais fofa. Amigo da faculdade, que vez ou outra volta de ônibus comigo, me deu uma caixinha com confetes de chocolate de Páscoa. Um mimo que foi a coisa mais meiga do mundo. Gosto de perceber que começo a criar raízes naquele lugar. Fiz quatro novas amigas intercambistas: 3 americanas e uma do Peru. Minha ideia de rodar o mundo dormindo em sofás-amigos ganha força.

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Eu me amarrava em trabalhar com o Fafá na redação 3. Ele sempre fazia milagres com o meu computador, que vez ou outra tinha vontades próprias. A gente se divertia naquele lugar, cheio de coisas tão neurotizantes. Não raro, eu comprava um saco de jujubas do tipo azedinho-doce e chamava ele para jogar papo fora. Fazendo memórias, fazendo amigos, fazendo histórias. Tenho esse lema na minha vida. Já não nos vemos desde 2008, eu acho. Mas mantemos contato esporádico graças à internet (viva a tecnologia). Essa semana ele me disse que a namorada é "viciada" no BibideBicicleta. Que alegria que isso me dá! História da história, sabe como é? Juntando pessoas na corrente da vida.

4 comentários:

Saulo disse...

Adianta alguma coisa se eu disser que chorei copiosamente em várias cenas do filme?? Hummm... (todos em silêncio)...

Bibi disse...

Você já foi citado no texto em um exemplo um pouco mais dramático, eu diria... Por isso que nem te perguntei sobre o filme, já imaginava a resposta. Se eu sou a torneirinha, vc é a fonte.

Ingrid disse...

Oláá!!!
Eu sou a namorada em questão e adooorei ter sido citada...rsssss...Adooooro mesmo!!! Acho super interessante, inteligente e criativo! Parabéns!
:D

Ah! Chorar por simples emoção de ver e sentir o que é belo, eu diria ser a coisa mais normal do mundo e super válido, pena que nem todos tem a mesma opnião... :/

Bibi disse...

Olá namorada do Fafá!
Que alegria ver você participando do meu mundinho de ideias! Chega junto mesmo e pedala sua opinião por aqui :)

É que as vezes a gente chora muito ou por coisas que os outros não compreendem. Isso acontece porque cada fato marca/atinge cada pessoa de uma forma completamente diferente. Nosso mundo interno é muito mais vasto do que sequer podemos imaginar... E sabe como é, né? Tem gente que não gosta de chorar, tem gente que não gosta de imaginar e assim vai! rs