Da série: o tempo voa.
Lendo a coluna do Leo Dias hoje (no Jornal O Dia do Rio de Janeiro), me deparo com uma informação que poderia passar batida, mas não passou. Pelo menos não para mim, que me mexi na cadeira.
"... A jornalista Carla Vilhena, do ‘Fantástico’, escolheu o Espaço Ônix, no Jardim do Golfe, em São Paulo, como cenário da festa de 15 anos dos filhos gêmeos, Pedro e Clarissa, no começo de 2016..."
Gente, confesso: era meu plantão na Caras, a Carla Vilhena estava no Rio - casada com o jornalista Chico Pinheiro, eles tinham apartamento no Rio e SP - e uma das minhas missões era ligar para ela e saber se tinha entrado em trabalho de parto; como estavam as coisas. E ela levava isso numa boa! Hoje, nem consigo imaginar como isso funcionaria. Talvez hoje fosse plantão no Instagram!
Os gêmeos não nasceram no meu plantão (ufa). Mas, olha!: o fato vai fazer 15 anos! E eu lembro de quem eu era, de como eu era, dos detalhes da cobertura. Sim, clichê dos clichês, parece que foi ontem. Época de pouco uso de internet - redes sociais nem sinal de fumaça; de falta de foto de celular em especial; de poucas agências de fotografia, porque tudo vinha de dentro da redação. O mundo mudou, o jornalismo está em transformação feroz e eu, mesmo sendo outra pessoa, tem dias que sinto que 'ainda somos os mesmos e vivemos como nossos páaaaaaaaaaais'.
Mas já!?
ps: Anos e anos depois, como freela da mesma revista, cobri o novo casamento da Carla Vilhena no Outeiro da Gloria ;)
#souForrestGumpmesmo
2 comentários:
Desejo muito um dia casar....mas conforma o tempo passa...acho que não vai rolar mais pra mim Bia!!!
Essas fotos me dão uma pontinha de inveja...que feio né?! Fazer o que? Pura verdade...
Bjs;
Val
O tempo voa. E não sei mais pra qual endereço responder. A gente vive várias vidas em nossas vidas e já faz 13 anos que a gente se conheceu, uma vida atrás, bem no começo de uma vida que viveríamos por um ano e que mudaria nossas vidas pra sempre.
O tempo passa, o tempo voa, o Bamerindus não existe mais e a gente continua. Firme e forte com a nossa amizade que eu nem chamo de amizade mais. Você é família. Porque não existe explicar o carinho que sentimos um pelo outro e a naturalidade dos nossos encontros como se tivéssemos nos visto na véspera, apesar de vidas terem se passado.
Da nossa briga com o tempo, gosto muito de uma musica da Nana Caymmi, chamada "resposta ao tempo", que era parte da trilha sonora da mini série Hilda Furacão (Deus, como eu velho!):
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