30.8.13

25 cidades com Melhor Qualidade de Vida

Reportagem da Exame:

As 25 cidades no mundo com melhor qualidade de vida

Para quem busca o que há de melhor para se viver, essas cidades são os destinos ideais. Segundo o estudo divulgado pela Economist Inteligence Unit, as melhores cidades para se viver ficam em lugares “periféricos”, em geral. Para chegar ao ranking, a EIU avaliou mais de 30 critérios divididos em cinco categorias: estabilidade, saúde, cultura e meio ambiente, educação e infraestrutura.

  1. Melbourne, na Austrália
  2. Viena, na Áustria
  3. Vancouver, Canadá
  4. Toronto, Canadá
  5. Calgary, Canadá
  6.  Adelaide, Austrália
  7.  Sydney, Austrália
  8. Helsinki, Finlândia
  9. Perth, Austrália
  10. Auckland, Nova Zelândia
  11. Zurique, Suíça
  12. Genebra, Suíça
  13. Osaka, Japão
  14.  Estocolmo, Suécia
  15. Hamburgo, Alemanha
  16. Montreal, Canadá
  17. Paris, França
  18. Tóquio, Japão
  19. Frankfurt, Alemanha
  20.  Brisbane, Austrália
  21. Berlim, Alemanha
  22. Copenhagen, Dinamarca
  23. Wellington, Nova Zelândia
  24. Oslo, Noruega

As cidades marcadas em vermelho, eu já tive o prazer de conhecer. E tirando Viena, que não gostei taaanto assim, todas merecem meus elogios rasgados. Moraria tranquilamente por um período na 7, 10 e 11. Mesmo sem conhecer, tenho certeza de que amaria a 1, 6, 12, 20, 22 23 e 24. E você: qual o seu lugar no mundo?

Perguntas sobre o Chile - 'No passinho do Canguru'


Saulo está indo para o Chile e me fez umas perguntas importantes.

Queria ver contigo como você fez para subir a Vale Nevado e descer a Valparaíso?

Foram dois dias totalmente diferentes. E para cada um deles, vale um dia inteiro de passeio. Voltando ao ponto inicial, fui de excursão, então, toda a mordomia do translado estava incluída. Quando você vai à Valparaíso, você também passa por Viña del Mar e as vinícolas. La Sebastiana, a Casa do Neruda é lá em cima do morro. Valparaíso se concentra na encosta. Tivemos a sorte do nosso ônibus nos levar lá, porque não é todo motorista que é capaz de driblar as vielas não... Era um dia muito frio. Disse a ele que gorro e cachecol me foram fundamentais. Um dia, estava caminhando e o vento era tão cortante, que tive que cobrir o rosto igual a ninja ou bandida. Julho e Agosto me parecem ser a época de mais frio. Conheço gente que foi no fim de agosto e não viu neve. Vai entender o tempo?

Para o Vale Nevado aconteceu uma coisa muito pitoresca. Antes, quero contar que ônibus não sobem as pirambeiras. O grupo foi dividido em duas vans, que tinham correntes na roda para não derrapar no gelo. São muitas, muitas, muitas curvas. Por isso e pela altitude, recomenda-se que os mais sensíveis masquem chiclete na subida e levem chocolate para dar energia. Quem quer se jogar na neve (mesmo, ficar escorregando e não apenas sentindo a paisagem) e não pretende alugar roupas especiais, os guias recomendam levar um par de calça, tênis e meia. Neve é água e ninguém vai ter saúde se ficar parte do dia molhado até voltar para o hotel.

A nossa volta poderia ter sido bastante complicada. Descemos cedo da estação e por sorte não ficamos presos até o dia seguinte no local. Quando há nevasca, as estradas fecham e você fica dentro da van até liberarem. Sem calefação. Outro ponto importante é que como se trata de um local turístico e de difícil acesso, as coisas são bem caras. O guia nos assustou dizendo que a água era 25 dólares, mas para quem vai no esquema de pouca grana é bom saber que lá se gasta mais um pouquinho.    
Como está a cotação do Peso Chileno? 

Essa é uma resposta que eu não sei dar, mas tem uma dica. Eu troquei no Brasil, para já chegar ao local municiada para qualquer tipo de emergência. Então, relaxei com valores. Mas, evite trocar logo no aeroporto. A cotação é mais cara. Deixe, como eu disse abaixo, para trocar na volta se sobrarem notas. A cotação nos hotéis também sofre um pequeno ágio. Meu amigo prefere sacar com seu cartão internacional em qualquer caixa de banco na moeda local. Ele viaja o mundo agindo assim. Eu não curto e não confio na minha gerência para fazer isso. Prefiro trocar nas casas de câmbio pela cidade ou nos bancos, onde ATENÇÃO, você paga uma pequena taxa. Na maioria das casa de Money Exchange que troquei, não me cobraram a tal taxa.

O dinheiro no Chile é bem estável, mas o curioso é que tem muitos zeros. Com 20 mil pesos talvez você faça uma refeição, rs. Através de pesquisas, eles chegaram a conclusão de que mudar, cortando os zeros, afetaria a economia. Então deixaram assim e o turista que se acostume. Não é tão difícil assim, vai...   

Como foi a imigração? 

Tudo muito tranquilo. Sempre que você entra num país, você tem que preencher um papel falando sobre você, suas intenções e o que você carrega (num resumo tosco). O que é preciso dar atenção é que vão te entregar um canhoto, que você PRECISA devolver na saída. Quando cheguei ao hotel, pediram meu passaporte para tirar xerox (uma prática cada vez mais usada nos hotéis), fiquei com medo de perderem meu papelzinho, porque o grupo era grande e tivemos que deixar o documento lá.

Quando minha Mãe foi à Portugal, não explicaram isso do passaporte para o grupo e todo mundo acho estranho, não queriam deixar o documento mais valioso do turista nas mãos do 'hospedeiro'. Depois de muito falar, cederam e foi a sorte de um casal. A mulher teve a bolsa furtada e a xerox do passaporte dela retida no hotel ajudou muitos nos trâmites para tirar um novo passaporte na Embaixada. 

No mais, fale a verdade no preenchimento do papel e sorria.


Como está o custo de alimentação?

Pergunta muito difícil! Qual o perfil da sua viagem? No dia em que nos largaram no Mercado Central, tive que pagar um horror num peixe com purê. No dia em que me deixaram solta, comi fast-food (Taco Bell) e paguei o que foi justo. Não lembro quanto, mas me surpreendi, porque o que eu ainda tinha na carteira deu e sobrou. Lembro que pagamos caro pela comida de um restaurante chamado Bali Hai. A comida era bem ruinzinha (não horrível, mas aquém do que a gente espera), mas valeu pelo show, o ambiente. Eles fazem performances com danças folclóricas e típicas do país, como a "CUECA", a dança oficial e remontam toda a lenda e os ritos dos povos da Ilha de Páscoa, que é o melhor do show. 

Uma dica para quem gosta de experimentar o diferencial gastronômico do lugar... Ou para quem tenta fugir do exótico apostando no bom e velho cachorro-quente... Pois o de lá é feito com abacate! Isso mesmo! Em toda a América Latina come-se o abacate com sal, só aqui a gente faz creme, põe açúcar e leite condensado... Fazem uma espécie de guacamole para acompanhar o hot dog. Só não experimentei por falta de oportunidade...

29.8.13

Dicas de viagem



Nos hotéis, eu sempre preciso de pinça e tesourinha. Por causa da paranoia (não sem razão) de não poder levar nada disso na bolsa de mão, eu acabo esquecendo. Uma dica é ter aquele kit de unha na mala de roupas, sempre. Quebra o maior galho. Nunca uso lixa, mas a mamãe sempre pede.

Nunca me esqueço do protetor auricular. Nem para o hotel, para me proteger do ronco do colega de quarto, e nem no avião, porque ô lugar para ter gente barulhenta.

Nunca, jamais deixe de levar sua roupa de banho. Lógico, se você é louco por água, como eu sou. Mesmo que você vá para lugares com neve. Principalmente nesses lugares, sempre há estâncias termais, com jacuzzi e aquela água quentinha, que ajuda contra o frio e a relaxar depois de um dia de muita caminhada.

Nas viagens anteriores, eu sempre ficava com algumas moedas no bolso, porque era a maneira mais fácil de ter dinheiro trocado. Um erro. Ao final, até no aeroporto você pode trocar a nota local por dólar, que é universal, por exemplo. Casas de câmbio não trocam moedas. Dessa vez me sobraram muitas, porque deixei para comprar um lanche no aeroporto em Sidney, durante a ida para Nova Zelândia. A conexão ficou apertada em função de um problema no balcão e o resultado foi que não deu tempo. A fila do fast food estava enorme e meu vôo já estava sendo chamado. Só não digo que me dei mal, porque são moedas lindas, tipo galeões. Boa até para dar de presente, para quem curte, claro. 

Um cachecol faz a MAIOR diferença, quando o lugar que a gente vai venta. 

Sempre: balinhas e chicletes na bolsa. Além de ser um bom tira-bafo para o avião ou para as horas intermináveis sem comer, também serviu para aquele povo que tem reação no ouvido ao subir nos elevadores de torres muito altas e até para quem enjoa em estradas de altitude com curva.

A segunda pele - aquela espécia de meia-calça em forma de blusa - foi a vedete no look das colegas de excursão. Eu, particularmente, não curto. Me faz suar demais, gruda... Mas sabe que ela resolve bem na questão de manter a temperatura do corpo. Usei uma vez, quando quis colocar um vestido e ficou bacana para o look e para o frio. 

Seja verão ou inverno: não esqueça seu amigo óculos de sol. A neve reflete tanto que é capaz de cegar, num dia bacana de sol. 

Clima seco, lábio rachado? Muito melhor que manteiga de cacau é a pomada bephantol creme. Resolvi o problema de muitas boca durante a viagem. No bom sentido, claro. O lado negativo, digamos assim, é que fica um branquinho nos lábios. Mas se vc passar um batom de boa qualidade por cima, está feito! 

O que eu vou falar pode parecer muito íntimo, mas é uma dica boa. Quando lavo meias e calcinhas e não tenho tempo de 1) deixar secando no banheiro; 2) usar o secador para adiantar o processo... Eu deixo as luzes do quarto acesas e penduro as peças para secar à luz do abajur. Só não deixar encostar na lâmpada. As vezes deixo, por exemplo, enquanto vou jantar; porque ai, uma pessoa do quarto fica com o cartão e o outro cartão fica no despositivo da luz - para que ela permaneça acesa. 

Sempre: levo um livro para ler antes de pegar no sono. Minha companheira de quarto gosta de arrumar a mala e a roupa do dia seguinte antes de deitar e faz um barulhinho. O livro me ajuda a relaxar e pegar no soninho, sem me preocupar com a movimentação.

Uso tênis. Bom e velho tênis para o dia de caminhada pela cidade a ser desvendada. Ninguém me conhece mesmo, tô nem ai de repetir roupa também. Sapato, então... Dessa vez, uma calça jeans e um tênis quebraram o maior galho (não ou usei todo dia, mas a maior parte das vezes). Legging também não pode faltar, porque é muito versátil e ocupa pouco lugar/peso na mala. Dá para apostar em cores diferentes.    
  

28.8.13

Eu & Ela 'no passinho do canguru' - Missão: Chile

Quando cheguei ao Chile, escrevi de lá:


"Chegamos ao Chile. As cordilheiras estão branquinhas, emoldurando a paisagem. Pela manhã, zero grau, mas com um sol lindo de viver. E estamos vivendo. Tudo é paz. Meus casacos estão segurando bravamente a temperatura".

Chi chi chi le le le. Era aquele frio de doer. Sentimos a primeira lufada de ar, assim que a porta automática do aeroportou abriu. Voltei para o quentinho de dentro para pegar mais um casaco e fomos em passinhos rápidos para dentro do ônibus. Sim, eu estava em uma excursão, na qual eu era 'mascote'. Então você já pode imaginar a faixa etária da galera (rs). Não me perturba, na realidade, adoro. Há uma troca intensa entre as partes e, no geral, há muito mais sabedoria e altruísmo nos cabelos brancos.

Uma das companheiras ficou retida no aeroporto. Ela trazia consigo frutas e a entrada delas é proibida no país. Para quem viaja e tem o hábito de levar frutinhas, tem que ficar atento. Mas acho que foi ousadia de passageiro, porque há avisos em vários lugares desde que você desembarca do avião. O guia explicou que as condições no Chile são bem difíceis. De um lado há a Cordilheira dos Andes e do outro, o oceano Pacífico. De modo que na pequena faixa de terra, que nem é assim tão fértil, a produção é protegida com unhas e dentes, porque qualquer tipo de praga pode colocar em risco TODA a produção de um país. 

Não é a primeira vez que visito o Chile. Fez 20 anos que estive lá e reconheci muitos pontos. Com outros, me deslumbrei. Na estreia, fiquei na região do Centro, mas dessa vez nos hospedamos no bairro chique, Providência. Um lugar muito gostoso. Pudemos andar pelas ruas em direção ao shopping Costaneira, que tem seis andares , mais de 300 lojas - considerado, não sei se é verdade, o maior da América Latina. Todas as grifes e restaurantes internacionais badaladinhos marcam ponto lá. 

Passei o Dia dos Pais no Chile. O curioso é que lá estavam comemorando o Dia das Crianças. E eu chamava meu pai de 'garoto'. Bela homenagem. Curioso ver o tal shopping TODO enfeitado, com os lojistas fantasiados com personagens infantis, os restaurantes distribuindo balões. Uma festa colorida. Comi no Taco Bell - que não experimentava desde 2002 - e tomei sorvete no Freddo, que achava que só tinha em Buenos Aires. O carro-chefe, sorvete de doce de leite, de morrer comendo!

Por falar de morrer... Minha Mãe visitou o Vale Nevado e viu neve pela primeira vez. Ao saltar da van, os flocos começaram a cair do céu. Ela:  "Ai meu Deus, já posso morrer! Vi a neve!". Os companheiros de viagem: "Ah, não vai morrer não, que dá muito trabalho transladar o corpo". (mas, heim!?, rs). A neve é mesmo uma coisa muito linda e lúdica. A gente já sentia a emoção ao olhar da cidade cinza as montanhas com as pontas tão branquinhas. Coisa das telas... 

Entramos no metrô, caminhamos pelo centro histórico, conhecemos cidades tão distintas de Santiago, como Valparaíso e Viña del Mar. Visitamos uma vinícola e tivemos um almoço incrível em meio aos tonéis. Me senti na Itália. Para degustação no almoço, depois da degustação oficial, serviram Frisante. Eu, que já gosto de coisas docinhas, adorei. Passamos pela casa de Pablo Neruda, que esconde muitas histórias sob a parede... O único ponto dissonante foi o almoço no Mercado Central. Santiago é conhecida por seus pescados, mariscos. Não sou fã de frutos do mar, então, apostei num peixinho grelhado com purê, que me saiu o equivalente a 53 reais. Achei caríssimo, porque a quantidade nem era farta. Não tomei vinho e sim, coca zero. Mas vale um mergulho naquilo que é típico, certo?

Frio. Frio. Frio. Na porta do hotel, um cachorro fazia a guarda. Ele não é de 'ninguém', mas ama ficar ali. Virou atração e é alimentado pelo hotel. Ganhou um casaquinho para aguentar as baixas temperaturas. Já tentaram adotar ele, mas não deu certo. Ele sempre voltava para 'casa'. O nome dele? 'Some'.













ps: Vou aprender a juntar as fotos para colocar uma seleção aqui.

25.8.13

Voltei, meu povo!


CHILE



AUSTRÁLIA



NOVA ZELÂNDIA

6.8.13

E lá vamos nós!




alegria de fazer a mala: gorda com a roupa de ontem :(
alegria de fechar a mala: cada dia menos exagero, coube
alegria de poder viajar: virose quase zerada, só o cof cof para lembrar que Deus é fiel
alegria de poder partir: 48 horas! Falta pouco :)

Chão dos meus olhos





"  É que tem mais chão nos meus olhos
do que cansaço nas minhas pernas,
mais esperança nos meus passos 
do que tristeza nos meus ombros
                                                               "
Cora Coralina




1.8.13

CFA


Você lê e sofre. 
Você lê e ri. 
Você lê e engasga. 
Você lê e tem arrepios. 
Você lê, e sua vida vai se misturando no que está sendo lido.

[Caio Fernando Abreu]