28.11.14

As pessoas não mudam?



Ainda custo a crer que isso seja 100% verdade. Teria que negar a fé redentora e transformadora na qual creio. Porém, acredito, que a mudança não é feita de fora para dentro, como a gente deseja, mas de dentro para fora, fruto de muito esforço, reflexão, atitude e impacto. Mudar, atitudes, hábitos, manias, seja o que for, requer de nós um esforço do tipo maior. Talvez seja um dos grandes desafios da existência. Tipo, uma coisa que parece simples: para mudar a nossa alimentação e adquirir hábitos saudáveis não demanda de nós um esforço constante? E para que o corpo compreenda que seu novo peso é o peso ideal também não requer um bom tempo abaixo do que era? Para falar do simples, porque sentimentos, caráter, hereditariedade são fatos muito, muito mais complexos. Mas, sim, passíveis de transformação vigilante. Os consultórios e terapeutas estão ai que não me deixam mentir. Poucos, no entanto, conseguem alterar suas neuroses e compulsões. Fato.

3 comentários:

Bela Campoi disse...

Boa pergunta, filosófica e existencial. Eu percebo nas atitudes alheias: ele tem a faca e o queijo na mão pra mostrar que mudou; uma situação familiar, mas nada disso, a figura deixou a oportunidade passar, perdeu o bonde pra evoluir. Metamorfosear-se não é fácil, mas pra começar, basta querer... Beijos de luz!
Bela
ps. vou passar a virada no Rio: mama e tias, junto das viuvinhas..rss.. quem sabe nos vemos desta vez!

Bibi disse...

Oba, oba, oba! Quase certo de ficar no Rio também, por causa da Nina, que ainda é bebê. Vai pirar com os fogos! Vem com mais tempo, então, né? Vamos organizar isso antes, por favor! Merecemos a fotinho sazonal hehehe!

Saulo disse...

Não é regra! Mudar o outro como um agente externo, talvez seja dificultoso.
Mas as pessoas mudam, se quiserem mudar. Eu mudei (pouco, mas mudei! rsrs)
Meu casamento me fez decidir por isso!
E, direi mais, o amor cultivado no casamento me fez compreender essa necessidade.
Curioso é que o inconsciente me conduzia a esforços insanos de mudança, mas a certeza de que a felicidade do outro depende do "deixar livre" às escolhas, derrotou meu lado irracional.
Sofri por dois dias, com resignação. Hoje, porém, sinto-me feliz por decidir não "mudar o outro".
Mudei eu, ao aceitar por amor.