15.7.11

Aventuras de Rubi - Fer

Gosto muito da palavra amor. Um sentimento que faz sorrir invariavelmente, mas também faz sofrer eventualmente. Gosto de associar a palavra não só ao amor esteriotipado (e divulgado) ou ao amor entre pessoas do mesmo sangue (mais lógico), mas também aquele que surge entre pessoas que não tem a menor ligação à princípio, mas que o descobrem e o desenvolvem à partir de algum tipo de afinidade.


Desde que iniciei o BibideBicicleta tenho experimentado e desenvolvido, com frequência, novas nuances desse amor descoberto nas entrelinhas da afinidade. Tenho a honra de ser lida por pessoas de muitos lugares. Cidades cujos nomes sequer havia escutado anteriormente e que agora fazem parte de um mapa afetivo. Com algumas troco palavras. Com outras, aprendo. Há algumas que me fazem companhia e aquecem o coração na beleza de um instante. E há aquelas com quem desenvolvo uma afinidade tão delicadamente profunda, inesperada e encantadora, que é como se nos conhecessemos há tempos. 


Dias velozes não necessariamente querem dizer tempos de sentimentos superficiais. Assim eu espero e a isso prezo. As letras trocadas despretensiosamente na internet podem acabar transformando a simples comunicação em afinidade e esta, "magicamente", nesse tipo de amor dos novos tempos. Um bem querer que vamos desvendando e aprendendo a desfrutar. Exemplo?  A história de como vim parar no assento numero 24 da janela de um avião, de onde escrevo essa crônica. 


Lá em baixo, a paisagem exibe o que para mim parecem apenas pedaços de um quebra-cabeças verde entrecortado por linhas que me de cima são belas rodovias terracota. Estou longe do chão. Só posso imaginar como seria a cidade lá em baixo. Essa é uma ótima alegoria para o que está para acontecer daqui há exatos 30 minutos...


Conheci a Fer através do blog. Trocamos posts, que viraram emails com as mais profundas revelações de cada lado do computador. Sei quem ela é de longe, mas sua figura ainda me é imaginada como se eu apenas a olhasse da janela do avião.  E quando ele pousar, vamos nos ver face a face. E aquilo que era apenas idealizado, como a cidade da janela, vai se tornar real. E assim, certamente, a consequência dessa nossa afinidade será uma espécie de amor. Este, dos novos tempos. E assim cheguei ao Maranhão.

3 comentários:

Sintia disse...

Huuummm...... Legal isso tudo. Tenha um otimo dia Bia.

Thais disse...

Puxa... que legal, Bia... desejo que seja uma viagem muito feliz!!!!! bjs

Bibi disse...

Sintia: voltaaaaaaa!

Thais: e foi!