16.4.12

Porto de Galinhas - Day 2



Minha Mãe sempre me diz: “dorme, Bibi, que amanhã é um novo dia”. Não que as coisas possam mudar num passe de mágica com uma noite no meio, mas... A nossa percepção sobre uma questão é capaz de se alterar radicalmente se mantivermos a mente quieta. Um novo dia traz consigo novas esperanças. Foi o que aconteceu. A dorminhoca madrugou com muita disposição e foi brindada com um sol “de contos de fada”. E como a paisagem se exalta com o brilho da luz...

A pousada na qual ficamos, a Brisas, é linda. O mar que destruiu o acesso ao local, também era a moldura da nossa janela pela manhã. O caminho de palmeiras nos levava ao café da manhã, servido com sorriso pelo Thiaguinho e pelo Dedé. Não era um buffet colonial, mas na simplicidade das coisas feitas com carinho, agradava demais ao paladar. Por exemplo: só tinha um tipo de bolo, mas era sempre de comer rezando para conseguir manter um mínimo de dieta diante da circunstância. Nada de iogurte, mas o suco era sempre fresquinho, gelado, concentrado. Destaque para a tapioca de queijo coalho feita na hora e – fica a dica – é melhor saboreada se jogamos mel por cima. Hummmmmmmmmm

O destaque da pousada era a Andrea, a gerente. Uma “galega”, como dizem por lá, absurdamente simpática e sempre pronta para ajudar. Ofereceu os melhores passeios, nas melhores condições. Nos ensinou a ver, no site da Marinha, a Taboa de Maré, antes de marcar qualquer viagem para o Nordeste. E marcou a primeira saída para a praia de Muro Alto com visita a um arrecife de corais no meio do mar. Fomos de bugre com o Israel, que disse que para voltar para a igreja, na qual ele foi criado, só precisava de um gole de vergonha. Hohoho

Muro Alto – um pedaço do paraíso. Águas claras, calmas e quentes. Você pode colocar espreguiçadeiras dentro do mar para tomar um sol. Delícia. Comemos carne de sol com macacheira, batata frita e salada + caipirinha. E as 15 horas voltamos ao bugre em direção aos corais. Cantamos durante o caminho e o ‘bugueiro’ ria de se escangalhar.



Corais – O charme foi pegar a jangada até o meio do mar. Meu cabelo duro que nem palha. Dica: leve sempre um ótimo condicionador e mais um creme, porque a salinidade, o sol e o vento acabam com os fios. Os peixes coloridos vêm comer na sua mão, é possível literalmente fazer carinho neles. Uma piscina era muito funda para os quatro baixinhos, fomos para a “de criança”. Hahahaha Exagero meu. Tiramos fotos subaquáticas e nos divertimos com isso, mas não tivemos tempo de resgatar o resultado.

Antes das 21 horas, já estávamos meio mortos no hotel. Resolvemos jantar por lá mesmo. Isso, antes de mudarmos de quarto, porque o chuveiro não esquentava nem com reza forte ou pajelança. Estávamos gelados do mergulho. Mudança feita com humores variantes até chegar a nossa comidinha. O mal era fome. Pedimos “Chora Neném”, que eu recomendo fortemente. O nome faz jus ao prato: um escândalo. Um drink no quarto para terminar a noite. Eu, capotei. Os meninos ainda ficaram de papo na rede da nossa varanda. Ô vida difícil...

PS: Os pratos eram caros para uma pousada, em torno de 45 reais. Mas duas pessoas comem e muito bem.

2 comentários:

Professor Xéu disse...

O nome do prato faz jus ao que ele é, hahahahaa.
Ô gula!

Bibi disse...

Gulaaaaaaaaaaaa