Que vaga pelas marés
Se ancorando em portos abandonados
E na ponte dos condenados
Caminha na ponta dos pés...
A âncora que te prende à embarcação
É a que te trava o coração
E o mantém no convés
Capitão do meu desejo constante
Imediato de um sonho distante
Navegador de emoção vacilante
Pirata que me conduz através...
De pranchas armadas
Armadilhas executadas
Pelos inimigos da razão
Mas é nesse peito que encontro abrigo
Por mais que exista perigo
Nas tormentas de uma paixão
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