15.11.07

WHO?



QUEM É ELE?


Aderbal Freire-Filho nasceu em 1941 em Fortaleza (CE) e começou a fazer teatro ainda adolescente, em 1954, atuando inicialmente em grupos amadores. Formou-se em Direito no Ceará em 1966, mas não exerceu a advocacia. Mudou-se para o Rio em 1970, e apresentou-se como ator em Diário de um Louco, de Nikolai Gogol, montado dentro de um ônibus que circulava pelas ruas da cidade. Em 72 assinou sua primeira direção no Rio, com O Cordão Umbilical, de Mário Prata. O sucesso nacional de Apareceu a Margarida, no ano seguinte, firmou-o como uma das figuras destacadas da nova safra de profissionais da época, que incluía Celso Nunes, Amir Haddad e Silney Siqueira. Assinou a encenação de mais de 40 espetáculos, entre eles óperas e sucessos como A Morte de Danton, de Büchner, O Tiro Que Mudou a História, que recriou o suicídio de Getúlio Vargas e se passa no Palácio do Catete, O Homem Que Viu o Disco Voador, de Flávio Márcio, A Casa de Bonecas, de Henrik Ibsen, e Tio Vânia, de Anton Tchecov, entre outros. A consagração se deu com A Prova e O Que Diz Molero, que lhe valeram o Prêmio Shell (citado no post anterior)

QUEM É ELA?

ELA É PODEROSA!



O Chico Buarque fez uma linda música de amor em homenagem à ela (deleitem-se, por favor, com muito lirimso no pensamento):


Olha
Será que ela é moça
Será que ela é triste
Será que é o contrário
Será que é pintura
O rosto da atriz

Se ela dança no sétimo céu
Se ela acredita que é outro país
E se ela só decora o seu papel
E se eu pudesse entrar na sua vida

Olha
Será que ela é louça
Será que é de éter
Será que é loucura
Será que é cenário
A casa da atriz
Se ela mora num arranha-céu
E se as paredes são feitas de giz
E se ela chora num quarto de hotel
E se eu pudesse entrar na sua vida

Sim, me leva pra sempre, Beatriz
Me ensina a não andar com os pés no chão
Para sempre é sempre por um triz
Aí, diz quantos desastres tem na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz

Olha
Será que é uma estrela
Será que é mentira
Será que é comédia
Será que é divina
A vida da atriz
Se ela um dia despencar do céu
E se os pagantes exigirem bis
E se o arcanjo passar o chapéu

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