Voltando a falar da Austrália. Nós ficamos apenas em Sidney e ainda assim, acredito que eu tenha que voltar a esse lugar mágico na época do verão. Adorável cidade. Antes, um alerta para quem pretender ter a Austrália como destino turístico:
1) Você precisa de visto para entrar;
2) Você precisa ter o certificado internacional de vacina de febre amarela.
Sobre essas exigências: tomei a vacina no postinho de saúde perto de casa. E justamente por ser público, me surpreendi com a facilidade e a praticidade no atendimento. Não levou nem 5 minutos. Juro. A questão é que nesse posto especificamente eles não forneciam o certificado internacional – que tem validade de 10 anos. Precisei ir mandar fazer o meu num posto de saúde na Gávea. São poucos os que oferecem tal certificado, fique atento. Também não demorou nadinha e nada me foi cobrado.
O visto foi mais complicado. Tentei fazer pelo formulário online, que a gente consegue na internet junto a Embaixada. Li todas as exigências (em inglês) antes de proceder ao preenchimento. Depois de completar a primeira etapa, foi dando erro em cima de erro, como se eu tivesse caído numa “malha fina”. Com pouco tempo e cheia de medo de ficar em exigência, preferi recorrer a uma agência de vistos – tem uma no shopping Rio Sul – pagar um pouco mais, porém resolver a pendência sem neuras. Juro, eles me entregaram o visto por e-mail NO MESMO DIA. Só não fiquei chateada de ter gastado a grana, porque, afinal, eu estava indo viajar.
O visto não é um carimbo, mas um emaranhado de papel que você imprime, leva e o agente alfandegário nem olha direito. Ele cobra mesmo o certificado da vacina. Um cara na minha frente, acho que estava entrando para estudar, ficou enrolado com isso... Não fiquei ali para ver o resultado.
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Embora muitos façam confusão, Sidney não é a capital, mas a metrópole mais famosa e populosa. É cosmopolita, vibrante, tem um céu de tirar o fôlego da gente... Limpeza impecável, pessoas jovens e bonitas. Uma diversidade de nacionalidades que funciona e deixa tudo muito mais interessante. Austrália é a única ilha-continente que existe. É quase do tamanho do Brasil, mas com apenas 10% de nossa população. Mantém o conceito AAA como nação. As coisas dão certo, funcionam mesmo.
Russell Crowe é neozelandês naturalizado australiano. Tem casa lá. Uma penthouse incrível em frente à baia de Sidney – Rose Bay – avaliada em mais de 10 milhões de dólares (no ato da compra). Um dos lugares mais valorizados do mundo, no qual você pode chegar a pé, de carro ou navegando em seu iate incrível, que tem vaga cativa em frente ao imóvel. Aliás, ele já convidou Oprah Winfrey para um passeio de barco pela região.
Nicole Kidmann é nativa da terra e tem uma casa lá também, onde morou quando foi casada com Tom Cruise. Fomos devidamente apresentados ao terreno. Hehehe Nicole gostava de fazer compras em um supermercado perto de sua casa, mas como os vidros eram vazados, ela pediu para que colocassem tapumes, para que os transeuntes não ficassem observando suas compras. Foi atendida. Mimos para os famosos. Hoje ela é casada com outro nativo da terra, o cantor Keith Urban.
Mas o que mais me impressionou foi conhecer a capela na qual Elton John teria se casado com a alemã Renate Blauel em 1984. Sim, ele se casou com uma mulher. Só não tenho certeza da informação da capela, mas acho que a guia não iria mentir, né? Achei que ele sempre tivesse se assumido homossexual, mas em 1976 ele se disse bissexual. Casou-se e manteve o relacionamento por 4 anos. Depois, então, é que se assumiu gay e hoje tem um relacionamento estável de “séculos” com David Furnish, com quem tem dois filhos.
Não consigo fugir à cultura das celebridades nem viajando. Mas pra que? Adoooro!