22.8.08

Soltinhas

Olá pessoAll,

Hoje eu resolvi escrever umas notas curtas, assim eu passo a limpo os pensamentos da semana sem estressar a vida de ninguém. São tantas emoções...

1) Não sofro de “bloggercentrismo”, ou seja, passeio sempre pelas páginas dos meus amigos e procuro deixar uma mensagem, assim como eu gostaria que fizessem comigo. O único ambiente virtual que eu visito sem postar um comentário é o do Bruno Mazzeo. Sou super fã, mas morro de vergonha que ele ligue o nome à pessoa. Eu evito “a exposição da minha imagem na Medina”, como diria o Tio Ali em O Clone. Assim sendo, não posso deixar de destacar um dos textos mais engraçados que já li no Macaquinhos no Sótão. Ele começa assim:

“Eu estou descobrindo um novo viés para a minha existência. Uma nova missão a cumprir neste mundo. Uma maneira de fazer a diferença em uma humanidade tão suja. Trocar rolo de papel higiênico.” – É fundamental você visitar o blog para ler tudo! Passo mal de rir! E olha que eu ainda não descobri um novo viés para a minha existência... Vai que você se identifique?

2) Esse mês de setembro promete! Acabei de comprar ingressos para o show da Celine Dion - vou com a Onça; ganhei um ingresso para o show da Kelly Clarkson e estarei, se Deus quiser, marcando presença no show do Dave Matthews Band e Ben Harper aqui no Rio (Vivo Rio), bem no final da minha temporada sabática!


Tentarei trazer fotos para partilhar mais esses Magic Moment com vocês... (A quem interessar possa, claro. As vezes acho que essas coisas pessoais devem dar no saco daqueles que não me conhecem ou não se interessam tanto pela minha vida. Mas... Se motiva alguém a levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima, está valendo!

3) Sou amiga do Luke há seis anos. Quando a gente se encontra é inevitável não voltar ao passado. E ele sempre diz: “bendita a mala que eu carreguei”. Foi assim, me ajudando a arrastar o "malão" que nos tornamos inseparáveis. Ah! se eu não fosse exagerada e ele, cavalheiro... Nos reencontramos hoje, depois de uma ausência física de meses. E é sempre como se tivéssemos nos visto há dois dias. Isso é muito bom! Num tempo onde a falta de tempo parece te engolir por inteiro e sem mastigar, tento de todas as formas proporcionar encontros fortuitos, como esse, no meio do dia, para uma hora de almoço que seja. Pela primeira vez estamos passando juntos por uma fase de maré tranqüila. Um sempre sabe o que o outro fez e pretender fazer. É muito especial ter uma pessoa assim, com a qual você pode escrever a sua vida com as tintas do amor, no livro do coração. Tenho me empenhado a aplicar o Feitiço do Tempo para que me sobre energia e entusiasmo para estar perto dos que amo, mesmo estando de longe. E cada vez que consigo vencer essa meta, me sinto totalmente reabastecida de afeto.

4) Voltei a ler o post Laço de Três Cordas. Voltei no tempo. No texto eu digo que tive os melhores dos melhores amigos na época da escola. E não mentia. Relembrei alguns fatos:

  • Eu tinha apenas 11 anos quando tive a certeza de que seria jornalista. A escola promoveu uma feira de livros e o nosso autor era Pedro Bloch. Foi com a Fafá, a Teka e o M AS que estivemos na casa do escritor, em Copacabana. Cada um deveria fazer duas perguntas programadas. Eu fiz umas dez. E o dono da casa ria entusiasmado ao responder cada uma delas. Ele me falou que eu seria uma boa jornalista. Também disse que seria uma personagem em seu próximo livro.

Pedro era médico e muitos dos seus livros infanto-juvenis eram inspirados nas crianças que atendia. Eu nunca soube se virei mesmo ou não personagem de um conto infantil... Mas lembro dos amigos que lá estiveram comigo.

  • Lembro de uma amiga que se chama Friscila. Assim mesmo, com F. Ela ia muito lá em casa. Uns dias para fazer trabalhos, outros para passar o tempo. Tenho duas lembranças engraçadas com ela: foi a primeira da turma a ter peitão, andava orgulhosa pela rua. Uma vez, ela me escreveu um bilhete amigo dizendo que eu batia nela, mas ela gostava de mim! Hahahaha Minha mãe leu aquilo e me achou uma espécie de delinquente juvenil! hahahaha Eu não era violenta, oras, nunca fui! Eu era sinestésica e como toda adolescente, sem controle sobre a nova força do corpo. Tadinha...
  • Depois que soube que a Fri andava freqüentando a minha casa, o BS passou a ir também. Alguns meninos achavam que ele era gay e se afastavam. Para mim, isso tanto faz como tanto fez desde muito cedo. O engraçado, era que ele ia lá para casa para ficar lavando a louça do almoço. E eu ia reclamar?!
  • Outra vez, um grupo de 8 pessoas baixou lá em casa para ensaiar uma peça de teatro para as aulas de religião. Meu AP era no térreo e um mendigo bêbado, ouvindo a algazarra, abriu uma palheta da persiana e colocou o olhão lá dentro.

- O que está acontecendo ai?

Algumas meninas saíram correndo do quarto. Outras ficaram com os garotos. Usávamos uma espécie de túnica, saca camisolão? O M AS teve uma idéia de maluco e disse:

- Nós somos anjos!

Todos se olharam incrédulos. O Dingão arregalou o olho e perguntou:

- O que vocês estão fazendo aqui?
- Nós viemos te buscar. Você anda bebendo muito.
- Valha-me Nosso Senhor! Sai fora!

Só vi o homem sair correndo e eu, sair rolando de rir do quarto. Não conseguia entender como um menino tão certinho e calado pode ter feito algo daquele tipo. Posso dizer que o M AS vestiu, literalmente, o personagem.

  • Eu tinha uma amiga chamada Jurema. Fiz uma poesia sobre ela e ganhei um prêmio na escola. Começava assim: Jurema tu és um poema / Que eu fiz para te agradar / Alencar escreveu Iracema / Mas eu com Jurema vou rimar. A criatura ficou mais famosa que o criador. O nome dela já é, por si só, um marketing, não é não?
  • Na porta da escola tinha um monte de bodes e cabras pretos soltos, pastando. Eu sempre fui "cabreira" com aqueles bichos. Um dia, passando com a Mari por ali para voltar para casa, ela me disse:

    - Uma vez, estava descendo essa rua sozinha e um bode desses ficou me encarando. Achei que ele fosse correr atrás de mim. Morri de medo.
    - É Mari, eu também não confio nesses bichos não.

    A gente andava pela rua, não tinha movimento de carros até depois de uma ponte. Ela olhou para trás e viu que um dos bodes chifrudos estava se posicionando no meio da rua. Passando a pata no chão igual a touro bravo.

    - Bibi, não olha agora, mas eu acho que o bode está olhando para gente.
    - Você está louca? Claro que não está! Vai ver ele gostou da gente.

    E me virei para trás. E ele estava encarando mesmo. Aquele brilho sinistro no olhar. Começamos a apressar o passo. Viro para trás e o bode "vem que vem" atrás da gente. A toda velocidade.

    - Corre Mari! É hoje que a gente vai levar uma chifrada! Corre!

    E saíram as duas destrambelhadas correndo, gritando, olhando para trás e rindo daquela situação ridícula! No meio da ponte, o bicho desistiu da corrida maluca. Para a nossa sorte!

    Termino o post assim, para cima, espantando qualquer bode que possa te colocar para baixo! Desejo a todos um ótimo final de semana! Até a próxima! Béééééééééé rs

5 comentários:

Anne Katheryne disse...

ahuahauhauhauhaua adorei tds as suas memórias!! Elas são ótimas!!
Mas tenho uma objeção: no meu blog vc nunca entra, ou pelo menos nunca deixa recado. Mas td bem, sei q lá não tem tido boas estórias ultimamente! Mas aqui tem sempre! =)

Anônimo disse...

Hahahahaha, muito boas as suas histórias!!!! Obrigada pelo marketin. beijinhos!

floresemvoce disse...

Esqueceu de falar do dia em que vc quase virou "tartaruga" em plena praça do Estácio!
E eu concordo com a sua colega ai de cima que diz que vc nunca deixa msg no blog dela, no meu tb não!!!
Mas eu vi que vc citou ele no post Laço de três cordas. mas mesmo assim dá um retorno.
Bjs
K.

Anônimo disse...

Béééééééééeéé!!

Bjs da Gorda Uoll

Saulo disse...

Nossa!! QUe inveja! rsrsrs Queria eu poder assitir Celine contigo! Acho que ela nunca veio ao Brasil... se veio foi só em Sampa! Vê se grava algum trechinho pra mim , viu?! rsrsrsr
Bjusssss