19.9.11

Rascunho

Fragmentos de um documento antigo que achei... 
Quando eu ainda sabia fazer poesia :)


Não temo a imensidão
Nem tampouco o infinito
Nao creio na força do não
“Eu acredito, acredito!”
Na ilusão dos grandes amores
Na paixão que me cobre de flores
Em pinturas de todas as cores
Em sabores
Não temo o mar
O fascínio do verbo amar
Os mistérios que cercam a lua
A minha mão na tua
Agora
A qualquer hora
No meio da estrada
Nos cantos da calçada
Onde alcançar o meu olhar
E a força do meu coração
Também não temo o chão que piso
Nem o teu pior sorriso
Nem o meu peito aberto
Ou o teu deserto
A tua solidão
Eu me agrado do sol
De de ter no meu lençol
Nos bancos do meu quintal
No tempo
E no vento
No porão da minha alegria
Na poesia...

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