16.6.12

poesia

Não gostei muito dessa poesia - ainda - não. Vou escrever, do contrário, perco ou esqueço. Talvez precise de uma retrabalhada, de um final mais efusivo, mas... Foi assim que saiu, de primeira. Um parto com complicações. rs


Cavaleiro errante
Que vagueia entre as coxas
serpenteia o quadril de moças
Elegantes
Em rompantes febris
no vai e vem dos quadris
Vibrantes
Cavaleiro mesquinho
que cavalga sozinho
por estradas diletantes
busca a aurora, 
madrugada pungente
o orvalho latente
a manhã encantada
Cavaleiro sem paz
que não se satisfaz
com encontro mesquinho
Não se nega ao carinho
Não se entrega correndo
corre os dedos pelas formas
e transforma a sequencia
inconsequente
num ato latente
que renova.

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