28.9.12

Leste Europeu por ela (Praga1)



VIAGEM AO LESTE EUROPEU por Ruth Amorim

República Tcheca - Praga
Uma cidade linda, com prédios antigos, muito antigos, datados dos anos de 1300, portanto, antes do Descobrimento do Brasil. Reinava aqui nestes tempos a monarquia, cujo rei Carlos IV mandou construir muitos prédios e pontes. A ponte principal com elevações ainda originais é a ponte sobre o rio Vltava. Passamos por ela indo ao bairro judaico, onde pudemos almoçar num restaurante muito agradável com uma comida boa. Saímos para uma caminhada até a praça principal ou a Praça do Relógio, voltamos apanhando o ônibus que nos levou para o hotel. Isto tudo no dia 28, sábado.

Amanhã, fomos avisados que teremos dia livre e pretendemos ir à Igreja e ao comércio, que fica aberto aos domingos. No sábado, optando pela caminhada a pé, as irmãs Cida e Terezinha se afastaram da turma e se perderam no meio do povo, mas conseguiram voltar para o hotel Don Giovanni, onde estávamos hospedados. No domingo, como era dia livre, tomamos café às 8h e saímos às 9h para as compras. Ruth, Bia, Norma e Eunice pediram um táxi no hotel. Nele, estava o motorista Darius, um rapazinho alegre e falante que disse ter aprendido o Inglês nos joguinhos de vídeo game e outros jogos pela internet. Fez questão de anotar:

- Olá! Tudo bem? / - Obrigado /- Tchau

Aprendendo umas palavras em Português. Nossa companheira Bia ajudou-nos muito com o seu inglês e fizemos umas boas comprinhas, inclusive uma malinha pequena de rodinhas para não carregarmos mais as sacolas pesadas nas mãos, como na viagem do Brasil a Paris e de Paris à República Tcheca.

O regime político dos Tchecos é o Parlamentarismo. A moeda da cidade é a Coroa Tcheca (ou corona , como alguns diziam no comercio). Como sempre quem mais comprou foi a Norma Kerr e depois a Eunice... Eu e Bia compramos algumas lembrancinhas, como sempre nos lembrando dos irmãos e amigos. Pela manhã, no café, sentamos à mesa com a Vanusa e Marlene, que não são crentes. Falamos um pouquinho de Jesus pra elas, mas a Vanusa foi mais acessível.

Almoçamos num restaurante muito bonito. Na frente havia muitas flores naturais, tiramos fotos, uma boa comida. Antes do almoço, passamos na Praça do Relógio na Cidade Velha, como nos informou a nossa guia Ivana. Ela, por sinal, uma boa guia, casada com brasileiro, tem uma filha e está esperando um bebê para o mês de agosto. Muito magrinha a Ivana, só tem mesmo aquela barriga, o resto é só magreza. No entanto, parece ser forte, pois andou muito com a turma e teve paciência conosco.

Na Praça do Relógio ficamos junto de uma multidão de turistas esperando famoso relógio astronômico dar seu show. O pêndulo bate, as janelas laterais abrem-se, os doze apóstolos circulam entre as janelas, o galo canta lá na torre, ouve-se o tocar de uma flauta... Parece brincadeirinha de criança, mas agrada ao povo. Vê-se muitos turistas nas ruas: alemães, asiáticos, brasileiros... Alguns comerciantes falam o português, como o negro Slan, da Somália, que falou muito bem conosco lá na loja de souvenirs. Nós, os 32 pupilos do Daniel, fomos ao comércio e acredito que ninguém se perdeu. Só encontramos a Vanusa pela rua.

No shopping Palladium, eu e Bia conhecemos a caixa do café Starbucks, muito bom por sinal, que falava muito bem o português. O interessante é que ela é da terra, mas o marido é que era brasileiro vindo de São Paulo, onde ela morou por 3 anos. Foi bom, porque eu e Bia tínhamos coroas, mas contamos devagar, senão não daria para a volta de metrô para o hotel. Ainda bem que encontramos com a Eunice, que tinha uma bolsinha milagrosa cheia de coroas. Ah! Meu Deus, que surpresa! Compramos 4 tickets para o metrô lá no shopping Palladium, mas não foi necessário usar, porque ninguém nos pediu o bilhete e nem tínhamos onde colocá-lo a fim de adentrarmos ao corredor de entrada do metrô. Como pode ser isto? Confiança nas pessoas? E se fosse no Brasil, como seria? Alguém pagaria o bilhete?

Agora, já no hotel, descansaremos um pouco até a hora do jantar e depois rumo ao teatro. Quer vida melhor? Paro, para dizer: “Obrigada meu Deus!” Depois contarei do teatro e dos planos para amanhã, segunda feira dia 30\7\12.

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