A saga dos gatinhos...
Para os que estão começando a pedalar agora, um resumo da história. Eu adotei a Nina, minha gata preta, e sempre quis mais uma, para fazer companhia, brincar e acalmar ela, que me arranhava toda. Moro com a Minha Mãe, que não gostou nada da ideia de um segundo gato. Quatro meses depois, minha vizinha bate na porta pedindo para eu levar alimento para um gatinho raquítico que estava entre os carros do edifício. Fui. Achei o pet magrelinho, que veio na minha mão. Era fêmea e tigrada. Levei para casa. Minha Mãe ficou doida; eu disse que era lar provisório.
No dia seguinte batizei de Dora, que é o apelido da amiga dela. Fui trabalhar e quando voltei, o cenário já era outro. Ela descobriu que a gatinha fugiu no primeiro cio e foi rejeitada pelos donos, que a deixaram à própria sorte. Diante disso, podia ficar se... Não estivesse prenhe. Levei ao Vet, que olhou, mas nada viu. A gata comia enlouquecidamente e dois meses depois ficou mais que evidente que ela estava ganhando peso apenas na barriga. Prenhe.
Nasceram, então, 4 gatinhos em um parto sensacional, que um dia eu conto. Foi lindo demais, com cenas inacreditáveis. Minha Mãe ficou mais calma que eu durante toda a gestação e se apaixonou pela Dora. Alguma coisa a fazia acreditar que conseguiríamos lar para os gatinhos.
Corta para... HOJE. 22 dias depois...
Minha Mãe resolveu dar nomes provisórios aos gatinhos. Ferrou geral! Vocês viram o que aconteceu quando eu chamei Dora de Dora, né? Mas ela já sabe que não podemos ficar com mais nenhum, em função de espaço e do meu orçamento para gatos, que não permite. Vai daí que começou a escolha dos nomes para ela poder brincar com eles.
Mãe: a rajada é a Mel.
Bibi: Os pretinhos já são B-Negão e Veludo.
Mãe: Como vamos chamar o branquinho, meu preferido?
Bibi: Branquinho!?
Mãe: Não, vou pensar...
Saio da sala e começo a ouvir a Véia falar sozinha - ou melhor, com os gatinhos. Estava chamando o branquinho para testar. Um minuto depois, vem ela...
Mãe: Já sei como vou chamar!
Bibi: Hum?
Mãe: Você sabe como era o nome do meu pai, né? Ele tinha um apelido. Vou botar o nome dele em homenagem.
Bibi (em pensamento): Ai meu Jesus Cristinho, ela vai batizar o gato favorito dela com o apelido do pai? Nada poderia ser tão mais afetivo! Ferrou! Ferrou! Ferrou!
Mãe: Vai ser Lelé!
Bibi: Ah, Lelé não... - (parece apelido de maluco, pensei) - vamos colocar então Zé, que é o apelido de José, nome do meu avô!
Mãe: Zé não, que foi seu namorado - (e eu nem tinha me dado conta disso).
Bibi: Então vamos colocar Guigui! - brinquei. (Esse é o apelido do nosso pastor, Guilhermino Cunha).
Mãe: Mas Guigui é nome de menina?! - (oops, eu chamo meu pastor assim) - Prefiro que seja Guiga! (que é o outro apelido dele).
Bibi: Só que eu tenho uma amigA chamada Guiga. A Guiga é menina, embora a gente chama o Guiga, Guilhermino, assim também. Vai ser confuso.
Então passam aqueles 10 segundos fatais de silêncio. É quando o cérebro dá pinotes!
Mãe: Como é branco em inglês?
Bibi: White - (ela faz uma cara de dificuldade).
Mãe: Então, como é branco em grego?
Bibi: Oi????????????????
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Se em inglês já estava complicado, vocês imaginem em GREGO!? E como ela acha que EU saberia como se fala branco em GREGO????????
Desce o pano!
Update: Antes de dormir, ela chegou à conclusão de que seria Neno. Aguardemos os próximos capítulos