27.5.15
25.5.15
A que será que se destina?
Menino morre afogado em piscina durante almoço na casa da tia em MT
Duas notícias que me fazem pensar. A vida por um fio.
Nossa vida por um fio sempre. Por que uns vão e outros ficam? Por que dizem que
diante da constatação da efemeridade certa, da transitoriedade da nossa
existência nesse mundo como o conhecemos devemos aproveitar cada dia como se
fosse o último?
Deveríamos, portanto, viver de extremos? Pé no
acelerador? Não deixar passar oportunidades? O que seria aproveitar cada
segundo para cada um de nós, individualmente? E as obrigações? E os deveres? E
as missões? E a entrega? E as lições através dos equívocos? E as não-escolhas?
E o que não depende de nós? E o errado que acaba virando o certo? E as
contrariedades? E o desejo do outro? Questionamentos pessoais que nos levam a
novos questionamentos que perpassam - ou não – diante de um desejo coletivo.
A família saiu ilesa. O menino morreu afogado. Um evento extremamente parecido aconteceu comigo, antes dos cinco anos de idade (meu pai me trouxe de volta numa manobra de primeiros-socorros). Fico me perguntando, com certa constância, a que será que se destina a minha presença nesse mundo? Ou a minha não-ausência? Acreditei, levianamente e com certa infantilidade durante um tempo, que estava destinada a grandes coisas. Vivi com o pé no acelerador por acreditar que tinha pouco tempo para isso. Para tudo que cabia no conteúdo dos meus sonhos e no fôlego que a criatividade me impulsionava. Ainda acredito que luto contra o tempo – e ironicamente perco tempo pensando nisso (risos). Mas no fim das contas, acredito que sobrevivi para isso mesmo: sobreviver. A cada dia, a cada desafio, a cada contrariedade, a cada aposta que não termina da maneira que sonhei, quando “me lancei à aventura”.
Hotel Lego
Quando o Lego virou mania, eu já não curtia brincar de montar (Lego nasceu em 1949, mas as novidades demoravam a chegar ao Brasil e levavam ainda mais tempo para se tornar mania). Experimentei brinquedos de encaixe semelhantes e quando nasci, o hit eram uns blocos de construção sem encaixe (acho que de madeira). Até hoje acho fofo. No entanto, boas ideias sempre me cativam. Gosto de estar aberta ao novo, ao que soa diferente no meu repertório. E quando esse novo está ligado ao entretenimento, mais ainda me chama atenção. Foi assim quando li sobre o HOTEL LEGO.
Parece que já havia um na Califórnia e semana passada inaugurou o de Orlando. E tudo que é inaugurado em Orlando, imediatamente repercute por aqui, né? (risos). Adoro a ideia, o colorido, a aparente inovação. Sem contar que sempre me rendo à capacidade americana de criar "entertainment" em cima de todo e qualquer assunto. Para mim essas ideias significam o uso da criatividade de forma abundante.
Amo parques. Amo temas. Amo Orlando. Amo o uso da criatividade nos EUA. E me pergunto: quando será que vou conhecer a Legoland? Está na lista!
21.5.15
E eu, que tento não me perder em meio a dias tão perdidos...
Pela janela, empoeirada devido às obras do metrô na região, vejo essa beleza que agora apavora. E acredito que a nossa lente em relação ao Rio está um pouco assim: empoeirada devido às circunstâncias. Seja zona norte, sul ou oeste, me diz, quem é que sabe viver como refém de uma guerra não declarada?
A vida do médico esfaqueado pelo menino pobre assaltante de bicicleta vale tanto quanto a vida do menino pobre do Morro do Alemão morto por um policial. Ou da moça que andava pela Tijuca e foi alvo da bala perdida do assaltante em fuga. A vida deles vale tanto quanto a do cinegrafista morto durante o exercício da sua profissão por jovens estudantes supostamente aliciados para criar tumulto em meio à legítima manifestação da população, justamente por melhores condições de vida. Ou a vida de policiais que são mortos por meninos, cujos sonhos e o respeito à vida foram mortos por circunstâncias anteriores.
Saindo do óbvio, que é arma na mão, bala perdida e faca na caveira... Acho que a vida deles todos vale tanto quanto as de quem perdeu em explosões de bueiro, chão de hospital sem médico ou a de turistas em visita ao Rio que por engano pegam uma rua diferente e dão de cara com a sua sentença de morte. Bang. Fim.
Ana Paula Miranda, professora universitária e antropóloga vinculada ao Instituto Nacional de Estudos Comparados em Administração Institucional de Conflitos (INEAC), acredita que a violência vem da “ausência de cidadania no Brasil”. Pode ser isso? Pode. Mas eu me recuso a acreditar que essa escalada de violência na minha cidade seja fruto de apenas um viés. Seja ele político, sociológico, antropológico, legal, dinástico ou o que for.
Violência, tendo a pensar, talvez não seja gerada pela falta de alguma coisa material. Também não posso aceitar que ela possa ser fruto de falta de oportunidades. Não somos bárbaros, mas estamos voltando a essa era lenta e progressivamente. Uma geração mais violenta que a outra. Vemos assaltos ao vivo no jornal!!! Voltamos à era das facas. Fico me perguntando se vou viver para ver a volta do uso da navalha, do duelo de espadas, do convite para a disputa do gatilho mais rápido em praça pública, do uso do tacape na cabeça do inimigo.
Vivemos a era do ego gritante, da solidão galopante, do individualismo exacerbado, do narcisismo estimulado. É proibido dizer não. É insuportável sentir-se magoado. Tudo fragiliza, traumatiza, é politicamente incorreto ou socialmente inadequado. A era do eu, do meu, do ter ao invés de ser, do parecer ao invés de vivenciar. O tempo de não olhar para o lado, o tempo de não ter tempo para o que realmente importa. Consumimos tanto, que estamos nos consumindo como espécie. Escravos do trabalho, do dinheiro fácil, da aparência irrepreensível, da imagem ilibada. Quase presos uns aos outros por fios de vida. Afinal, poucos são os que suportam estarem sós. Entra em cena o amigo celular, que ironicamente nos conecta ao outro virtual e nos desconecta de toda a vida que acontece em volta.
Perdemos o afeto, a ternura e estamos quase perdendo a possibilidade de nos encantarmos com aquilo que é mais simples, orgânico, básico. Está difícil. Estamos nos perdendo...
E eu, que tento não me perder em meio a dias tão perdidos...
18.5.15
frase
"Podemos ser
- e tantas e tantas vezes somos -
o nosso maior inimigo.
Só percebemos o quanto somos capazes,
quando conseguimos vencer a nós mesmos.
Eis um grande desafio perpétuo"
- Bia Amorim
12.5.15
pensando...
As vezes eu penso que
os cabelos das mulheres
tem vida própria,
independente de suas donas.
E um humor
muito particular também.
#pensamentoviaja
7.5.15
Batizando os gatinhos povisoriamente
A saga dos gatinhos...
Para os que estão começando a pedalar agora, um resumo da história. Eu adotei a Nina, minha gata preta, e sempre quis mais uma, para fazer companhia, brincar e acalmar ela, que me arranhava toda. Moro com a Minha Mãe, que não gostou nada da ideia de um segundo gato. Quatro meses depois, minha vizinha bate na porta pedindo para eu levar alimento para um gatinho raquítico que estava entre os carros do edifício. Fui. Achei o pet magrelinho, que veio na minha mão. Era fêmea e tigrada. Levei para casa. Minha Mãe ficou doida; eu disse que era lar provisório.
No dia seguinte batizei de Dora, que é o apelido da amiga dela. Fui trabalhar e quando voltei, o cenário já era outro. Ela descobriu que a gatinha fugiu no primeiro cio e foi rejeitada pelos donos, que a deixaram à própria sorte. Diante disso, podia ficar se... Não estivesse prenhe. Levei ao Vet, que olhou, mas nada viu. A gata comia enlouquecidamente e dois meses depois ficou mais que evidente que ela estava ganhando peso apenas na barriga. Prenhe.
Nasceram, então, 4 gatinhos em um parto sensacional, que um dia eu conto. Foi lindo demais, com cenas inacreditáveis. Minha Mãe ficou mais calma que eu durante toda a gestação e se apaixonou pela Dora. Alguma coisa a fazia acreditar que conseguiríamos lar para os gatinhos.
Corta para... HOJE. 22 dias depois...
Minha Mãe resolveu dar nomes provisórios aos gatinhos. Ferrou geral! Vocês viram o que aconteceu quando eu chamei Dora de Dora, né? Mas ela já sabe que não podemos ficar com mais nenhum, em função de espaço e do meu orçamento para gatos, que não permite. Vai daí que começou a escolha dos nomes para ela poder brincar com eles.
Mãe: a rajada é a Mel.
Bibi: Os pretinhos já são B-Negão e Veludo.
Mãe: Como vamos chamar o branquinho, meu preferido?
Bibi: Branquinho!?
Mãe: Não, vou pensar...
Saio da sala e começo a ouvir a Véia falar sozinha - ou melhor, com os gatinhos. Estava chamando o branquinho para testar. Um minuto depois, vem ela...
Mãe: Já sei como vou chamar!
Bibi: Hum?
Mãe: Você sabe como era o nome do meu pai, né? Ele tinha um apelido. Vou botar o nome dele em homenagem.
Bibi (em pensamento): Ai meu Jesus Cristinho, ela vai batizar o gato favorito dela com o apelido do pai? Nada poderia ser tão mais afetivo! Ferrou! Ferrou! Ferrou!
Mãe: Vai ser Lelé!
Bibi: Ah, Lelé não... - (parece apelido de maluco, pensei) - vamos colocar então Zé, que é o apelido de José, nome do meu avô!
Mãe: Zé não, que foi seu namorado - (e eu nem tinha me dado conta disso).
Bibi: Então vamos colocar Guigui! - brinquei. (Esse é o apelido do nosso pastor, Guilhermino Cunha).
Mãe: Mas Guigui é nome de menina?! - (oops, eu chamo meu pastor assim) - Prefiro que seja Guiga! (que é o outro apelido dele).
Bibi: Só que eu tenho uma amigA chamada Guiga. A Guiga é menina, embora a gente chama o Guiga, Guilhermino, assim também. Vai ser confuso.
Então passam aqueles 10 segundos fatais de silêncio. É quando o cérebro dá pinotes!
Mãe: Como é branco em inglês?
Bibi: White - (ela faz uma cara de dificuldade).
Mãe: Então, como é branco em grego?
Bibi: Oi????????????????
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Se em inglês já estava complicado, vocês imaginem em GREGO!? E como ela acha que EU saberia como se fala branco em GREGO????????
Desce o pano!
Update: Antes de dormir, ela chegou à conclusão de que seria Neno. Aguardemos os próximos capítulos
frases / pensamento
"...tem aquela máxima de Sócrates: "Quanto a mim, tudo o que sei é que nada sei". Quanto mais a gente aprende, mais percebe o quanto ainda tem pela frente a ser aprendido. Quanto mais adquirimos sabedoria, mais nos notamos ignorantes. Isso me encanta e não me causa ansiedade. Pelo contrário, tenho sede de aprender, sabendo que o oceano do conhecimento não cabe de uma vez só dentro de mim. E certamente nunca vai caber em volumes completos nem numa vida inteira. Mas tudo o que passa, mata a sede aos goles e não inunda" - [Bia Amorim].
6.5.15
Faz parte do meu show
Fui fazer um trabalho de jornalismo e esbarrei com Mateus Solano. Ele estava mais fofo do que sempre (nunca, nunquinha tive problemas com ele. Aliás, com quase ninguém, porque não levo alguns foras que rolam no meio do trabalho a sério. Isso também é parte do show e a caravana segue. As vezes até acho engraçado, vocês sabem que eu tenho facilidade para rir de mim mesma). Então, por si só, já amo encontrar Mateus Solano. Além disso, ele é daqueles que gosta de falar. E fala de tudo! Sempre rende bastante. Quando não rende para a entrevista, sempre tiro uma lição para a vida ou alguma curiosidade para o blog. Ou rende um papinho para a gente conhecer melhor o ator. ADORO!
Entre uma fala e outra, brincamos sobre "o menino da caneta preta". Era assim que eu estava chamando um coleguinha (obviamente que me fazia íntima e não sabia o nome), que emprestava uma caneta 'boa' para escrever na superfície meio plástica de um protótipo de álbum que nos levava ao local. Falei alto, como sempre, achando que estava na sala de casa (impressionante como me transformo com o bloquinho na mão, mas isso é papo para outro texto). Não éramos muitos ali, e a frase ficou "rolando no ar"...
Solano: "O menino da caneta preta"? (risos)
Bia: É (risos). Estou chamando ele assim.
Solano: Parece brainstorm para nome de filme, programa, livro...
Bia: Também acho. Bom nome, né? O menino da caneta preta (risos). O nome do meu blog surgiu meio assim, mais ou menos através de uma brincadeira sonora: Bibidebicicleta.
Solano: Bibidebicicleta?! Já li!
ps: depois de morrer e reviver com um sorriso que foi difícil apagar do rosto, contei para ele que eu escreveria sobre isso. Então, foi! Fiz a mesma promessa para o motorista do bonde de São Francisco. Então, o próximo post é dele :)
4.5.15
Continuo a ser uma looping-girl 2 (80 na cabeça!)
Em 22.06.2010 eu publiquei a minha primeira lista de Montanha Russas já experimentadas até aquele dia... E o tempo passou e a lista aumentou. Voltei para dar um update, porque durante a viagem para São Francisco, claro, fui atrás da minha adrenalina preferida.
Continuo a ser uma looping-girl, mesmo com os primeiros fios brancos surgindo na cabeleira (um ou dois kkkk) . Experimentei todas as disponíveis no Six Flags Discovery Kingdom, na cidade de Vallejo, na Califórnia. Para chegar, pegamos um ferry boat até Vallejo e de lá, um Über ou táxi, que sai em torno de 15 dólares - mais ou menos. DICA: compramos a entrada para o parque no próprio pier, o que nos custou 45 dólares. Se fossemos comprar na entrada do parque, sairia 65 dólares. Economizar com inteligência sempre vale.
O parque tem poucas MRs. Claro, testei todas e fui de cara sem as mãos. Solta no ar. Voando presa, como eu gosto de sentir o vento. Thrill! Vi muito mais atrações para crianças e shows. Outra diferença é que tinha muitos aquários com espécies marinhas. Uma piscina com golfinhos. Nem ficamos para ver. São bonitos, mas acho a condição triste demais. O vento frio, apesar de o dia ter sido o mais quente da nossa temporada em SanFran, nos deu dor de cabeça de sinusite. Nada me arrefeceu! Algumas das Montanhas Russas tinham o mesmo nome de outras já testadas (anteriormente), mas com o percurso completamente diferente.
Vamos à lista!
1) Montanha Espacial / Super Tornado (Tivoli Park / Mirabilandia)
2) Montanha Russa (Tivoli Park)
3) Monte Makaya (Terra Encantada)
4) Monte Aurora (Terra Encantada)
5) Piuí (Terra Encantada)
6) Happy Mountain (Terra Encantada)
7) Montezum (Hopi Hari)
8) Vurang (Hopi Hari)
9) Katapul (Hopi Hari)
10) Billi Billi (Hopi Hari)
11) Tornado (Playcenter
12) Boomerang (Playcenter)
13) Looping star (Playcenter)
14) Windstorm (Playcenter)
15) Montanha russa (Simba Safari)
16) Montanha Russa / Tigor Mountain (Beto Carrero World)
17) Kumba (Busch Gardens)
18) Sheikra (Busch Gardens)
19) Cheetah Chase (Busch Gardens)
20) Gwazi (Busch Gardens)
21) Kumba (Busch Gardens)
22) Air Grover (Busch Gardens)
23) Montu (Busch Gardens)
24) Scorpion (Busch Gardens)
25) Python (Busch Gardens)
26) Chiller Blue (Six Flags Great Adventure)
27) Chiller Red (Six Flags Great Adventure)
28) Batman: The Ride (Six Flags Great Adventure)
29) Dark Night (Six Flags Great Adventure)
30) El Toro (Six Flags Great Adventure)
31) Kingda Ka (Six Flags Great Adventure)
32) Superman: the Ultimate Flight (Six Flags Great Adventure)
33) Skull Mountain (Six Flags Great Adventure)
34) Nitro (Six Flags Great Adventure)
35) Blackbeard's lost treasure train (Six Flags Great Adventure)
36) Medusa (Six Flags Great Adventure)
37) Bizarro (Six Flags Great Adventure)
38) Great American Scream Machine (Six Flags Great Adventure)
39) Viper (Six Flags Great Adventure)
40) Rolling Thunder 1 (Six Flags Great Adventure)
41) Rolling Thunder 2 (Six Flags Great Adventure)
42) Runnaway Mine Train (Six Flags Great Adventure)
43) Lightnin' Racer Green (Hershey Park)
44) Lightnin' Racer Red (Hershey Park)
45) Wildcat (Hershey Park)
46) Wildmouse (Hershey Park)
47) Great Bear (Hershey Park)
48) Roller Soaker (Hershey Park)
49) Sooperdooperlooper (Hershey Park)
50) Comet (Hershey Park)
51) Sidewinder (Hershey Park)
52) Dueling Dragon – Ice (Islands of Adventure)
53) Dueling Dragon – Fire (Islands of Adventure)
54) Flying Unicorn (Islands of Adventure)
55) Incredible Hulk (Islands of Adventure)
56) Pteranodon Flyers (Islands of Adventure)
57) Revenge of the Mummy (Universal Studios)
58) Woody Woodpecker's Nuthouse Coaster (Universal Studios)
59) Journey to Atlantis (Sea World)
60) Kraken (Sea World)
61) Shamu Express (Sea World)
62) Space Mountain (Magic Kingdom)
63) Big Thunder Mountain Railroad Big (Magic Kingdom)
64) Dragon Coater (Dorney Park)
65) Steel Force (Dorney Park)
66) Talon (Dorney Park)
67) ThunderHawk (Dorney Park)
68) Wild Mouse (Dorney Park)
69) Woodstock's Express (Dorney Park)
70) Hercules (Dorney Park)
71) Boomerang (Parque de La Costa)
72) Desafio (Parque de La Costa)
73) Vigia (Parque de La Costa)
74) Minhocão (Cidade das Crianças)
75) Montanha Russa (Cidade das Crianças)
76) Green Lantern (Six Flags Great Adventure)
77) Kong (Six Flags Discovery Kingdom)
78) Medusa (Six Flags Discovery Kingdom)
79) Roar (Six Flags Discovery Kingdom)
80) Superman Ultimate Flight (Six Flags Discovery Kingdom)
voltando....
Muita coisa mudou desde o último acesso. A mais feliz delas foi que me tornei avó. Avó de 4 gatinhos. Quando resgatei a Dora na garagem do meu prédio, não podíamos imaginar que ela estava prenhe. Uma gata maravilhosa, que só tem me dado alegria. O parto precisa ser contado em outro post. Foi um momento único na minha vida. Muito especial mesmo. Os bebês estão ótimos e mesmo sendo novinha, Dora se mostra uma supermãe. Ninguém está dando trabalho. E mesmo com ciúmes, Nina está exemplar. Nem chega perto do bercinho.
Voltei a redação de Minha Novela por uma semana. Férias do editor, Jorge Brasil. Foi uma semana intensa, de muito trabalho e muitos sorrisos também. Quando a gente está bem e faz o que gosta, até o que sai errado torna-se incrivelmente bom. Ensina. Transcende o hábito e cria novas possibilidades. Os leitores de Minha Novela são um caso à parte. Fiéis. Gente maravilhosa, que ajuda a fazer a revista. Agora pertence a editora Caras.
Por fim, tirei férias. Foram 10 dias de muita aventura, que também pretendo contar aqui. Sei que muitos leitores viajam comigo nas minhas viagens. E eu acho uma delícia dividir meu ponto de vista com vocês. Cada um tem a sua impressão e das minhas sempre deixo um registro de humor. Talvez porque vá preparada para tudo, mas sem esperar nada, deixando o vento dos acontecimentos como guia. Fazendo de cada surpresa uma oportunidade.
E vamos que vamos!
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