22.1.08

Pombices

E a chuva não pára de cair na cidade do Rio de Janeiro. Isso me faz lembrar um dia recente que tive. Na hora do almoço, desci com a Taty para caminhar até uma dessas biroscas que tem por aqui. Se no nosso escritório o ar funcionava à toda – como se fizéssemos constantemente um curso para pingüim –, a rua estava ensolarada, quentinha. O cabelo loiro dela começou a refletir, como acontece com toda garota de praia que se preze. A Taty é uma espécie de filósofa da verdade nua e crua. Adoro suas frases. E nesse dia, ela não decepcionou:
“Eu sou igual a colchão mijado, não posso ver um sol que já me estico.”




Hahahahaha Eu amei essa frase! Quem é que vai querer se comparar a colchão mijado!? Genial! E no fim do dia, ao voltar para casa com a Dani Maia, fomos brindadas por um começo de noite com céu azul-bic em várias nuances. Coisa mais linda. E parei para pensar que aqui na cidade a gente olha tão pouco para o céu...
Então resolvi prestar mais atenção ao dia de chuva. Sabe que até percebi uma curiosidade? Pombo é uma praga na cidade, não é?

O bairro de Botafogo, então, é tão cheio deles, que fico me perguntando: onde será que eles todos dormem à noite? Onde eles se escondem, quando não estão fazendo pombices ou pombinhos? Onde eles se protegem em dia de chuva? Então, hoje, passando pelo Aterro do Flamengo, tive uma surpresa: não é que em plena chuva havia dois ou três grupos de pombos relaxados nas areias da praia de Botafogo? Todos agrupadinhos, fechadinhos em si mesmos, cabecinhas baixas, tomando uma chuvinha na areia, numa boa! E eu sempre ouvi dizer que pássaro com asa molhada não voa...Será que eles são garotos de praia, como a Taty?

2 comentários:

Anônimo disse...

Pombas! Que engraçado! Queria tr visto esta cena! rsrsr
Bjus

Bibi disse...

hahahahahaha! Vc é que é funny! Foi uma cena bucólica, digamos assim...