24.2.11

Café com Freud (de saias)



Essas aqui são as nossas notícias soltas:Consegui encontrar duas pessoas especiais no mesmo dia. E caramba, como era difícil marcar um encontro com elas. Essa coisa de agenda, quem pode entender? Uma dessas pessoas eu nunca tinha visto ao vivo, mas a gente trocou tantos emails carinhoso, que era como se a gente já tivesse desenvolvido uma longa convivência. E, de certa forma, assim não é?




Eu tinha uma crônica para escrever sobre o segundo encontro, com a Cecília, que é minha amiga e escritora de sucesso. Mas vou deixar, por enquanto, a nossa história restrita ao pessoal. O que eu posso dizer é o seguinte:

* Um café com alguém que se ama pode ser mais efetivo (e claro que é muito mais afetivo) e infinitamente mais barato que deitar em um divã Freudiano. Nos tempos que vivemos como ilhas isoladas em nós mesmos - e ninguém pode negar que a modernidade nos empurra para um novo estilo de solidão - estar com quem se importa renova o espírito e revigora corpo e mente. Não é nem preciso tanto: olho no olho, sintonia na vida, palavras sinceras e um ombrinho pra gente colocar o nosso mimimi. Afinal, poucas são as mulheres que não tem um mimimi na manga!

Escrevi sobre isso no meu diário: "Adoro nosso papinho de meninas intelectuais e donas dos seus quereres. Que amam com ardor e deixam a paixonite guardada debaixo do travesseiro para ser usada apenas quando necessário e/ou ansiado. O meu romantismo anda saindo mais da fronha, mas quem disse que existe certo ou errado nessa questão? O bom é isso: não há!".

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Foto: G1

A natureza me surpreende tanto. Vocês repararam que logo depois que mais de 100 baleias apareceram mortas nas praias da Nova Zelândia (eu nunca fico alheia a esse fato, porque são fatos e fotos que me machucam), aconteceu um dos maiores terremotos naquelas bandas? Vai me dizer que não há relação? (pode me dizer que eu sou leiga, mas bem 'credulazinha' numa teoria da conspiração animal).

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Oh, céus, o mirim-colírio-espetáculo se sentou novamente ao meu lado. Ele me falou sobre o novo estágio e me deu dicas de onde almoçar. Também fiz amizade com uma moça do Recife de cabelos vermelhos. E com a dona da banca de jornal - que obviamente vai virar um point para mim. Perdida na grade do curso. "Fazer amigos" - devia escrever sobre essa arte :) 


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