7.11.11

Afinal, quem é Caju e Castanha?



Engraçado como um assunto puxa outro e assim nasce novo post para guardar para a tal da "posteridade" (que na realidade não deve fazer muito sentido para quem vier depois de mim, mas acredito que certas pessoas nasceram mesmo para fazer, viver e registrar história como simples parte de um existir). O post da música abaixo me lembrou de um fato antigo, que eu nem havia registrado decentemente no hall da memória.


Ontem eu estava com a TV ligada no canal Viva e eles reprisaram um Som Brasil em homenagem ao Edu Lobo. Peguei o programa justamente na linda apresentação da Mônica Salmaso, nessa música deliciosa. Então me veio logo à mente o ano de 2009, quando fazia freelas e o editor me mandou cobrir justamente um show memorável de Edu e Zizi Possi no Copacabana Palace. Era uma ação da Fiat e eu fiquei sentada na pilastra ao lado do palco. Se desse um pulo, um espirro ou um soluço mais forte, caia ao lado dos cantores. Deleite.


Mas ao postar o video da interpretação da Mônica para a "Ciranda da Bailarina", o nome dela me levou a um evento muito mais antigo e ainda mais especial. O ano era de 2005 e eu era funcionária da mesma revista que me mandou para o freela da Fiat. Estava com a divertidíssima repórter Bianca Portugal no Theatro Municipal para a cobertura do 16º Prêmio da Música Brasileira, que homenageava Baden Powell.


Dentre tantas apresentações, uma me arrebatou completamente. Justamente o dueto de Mônica Salmaso com Leny Andrade cantando "Vou Deitar e Rolar" e "Tem Dó". Tudo naquela noite, naquele exato momento, tinha uma consistência mágica. Era o Theatro Municipal do Rio. Era a primeira vez que eu assistia ao vivo à performance daquela que é considerada a maior cantora brasileira de jazz (a despeito de sua baixa estatura, a voz de Leny é gigante). Era "Vou Deitar e Rolar", canção imortalizada na voz de Elis Regina, que amo. Era a canção que a Elis cantava rindo, gozando o 'muso' da música; assim como eu faço, quando canto o hino da revanche aos brados de vitória. 


Infelizmente, o video que encontrei não faz jus ao que vi e ouvi naquela noite. E nem a apresentação é merecedora do que eu e Bianca guardamos para sempre daquela noite. No dia seguinte, recebemos a matéria do evento e começamos a escrever e identificar. A pergunta que ficou: Afinal, quem é Caju e Castanha?. Uma dupla. Não, quem é o Caju e quem é o Castanha? Até hoje acho que escolhemos no chute, porque estava difícil de encontrar uma alma caridosa para responder.


Desce o pano!
[o video]

4 comentários:

Bianca Portugal disse...

Sofremos muito com essa dupla gastro`nômica. Certo que escolhemos no chute!!!!!rs Mas até hoje não entendi. Se eram dois homens porque um é castanha????

Leopoldo E. Arnold disse...

Acabei de chegar da Feira do Livro de POA. Sábado à tarde lembrei de você, quando vi duas filas imensas cortando a Feira, uma para os autógrafos do LFV, outra para os da Martha Medeiros. Você falou deles aqui no blog. Todo ano faço mil quilômetros (ida e volta) para sentir e curtir a magia da Feira do Livro de POA.
Feira de livros não renova apenas as energias para a vida: renova a própria vida.
Abração!

Bibi disse...

Bianca Portugal: hahahahahah Não tinha reparado na questão da dupla ser gastronômica. Seis anos depois e ainda estamos nessa polêmica. Sumiram, né? Eles e o pandeirinho deles. Castanha não é o "chapéu" do Caju? hahahahahahaha

Bibi disse...

L.E. Arnold: Mil km? Qto é isso em tempo? Para quem ama os livros, as letras, os escritos, essas Feiras são a Disneylândia! Claro que vale!

Cadê meu presente? hummmmmmm

Quero saber as novidades!
Bj