29.6.12

Soltas

Tom Cruise e Katie Holmes, heim? Tom e Kate  

***
Reta final do livro, que alívio. Foram 42 entrevistas em dois meses. 42 textos de 2 mil caracteres com resumo da vida de pessoas TÃO diferentes. Essa é a graça da aventura da escrita: fiz vários mergulhos existênciais. Ah, e reescrevi algumas versões. Faltam duas \0/

***
Fim de semestre e eu estou agarrada num artigo que pretende discutir: "aparecer para parecer ou parecer para aparecer". Não A versus B, mas um se contrapondo ao outro, ora sobrepondo-se. Tenho dois dias: HELP!

***
Má ooooi! Li hoje que teve um concurso de Miss com mulheres que sobreviveram ao Holocausto. As candidatas tinham entre 73 e 89 anos, se não me engano. A "turma do deixa disso" botando pra quebrar, dizendo que o assunto era sério de mais para ser tratado desse forma e a organização defendendo que deve-se usar todos os motivos para a história não ser esquecida e que ao fazer um concurso como esse faz com que as pessoas subvertam o passado e passem a encarar o presente de forma mais positiva.

Achei um pouco desnecessário, mas de maneira nenhuma ofensivo. Ia ser mais bacana fazer um calendário com essas mulheres, sei lá. Mas um calendário 'comum' não chamaria tanta atenção para o assunto, não é mesmo?

***
Cidadão aqui da vizinhança deicou os gatos trancados dentro do carro. Quando ele voltou da rua, tinha uma vizinha indignada reclamando que ele havia deixado os bichinhos lá durante três dias. Ele urrava que não foram três dias. Quando a pessoa grita, na minha opinião, é porque não tem um argumento tão forte. Começa por ai. Se é que existe algum argumento que justifique deixar os gatinhos em um carro trancado, mas, segue a história.

O sujeito argumenta que a mãe dele passou mal dentro do apartamento e ninguém notou. O sujeito argumenta que é prática comum as pessoas levarem os gatos ao veterinário dentro do carro e que se tivessem que passar no shopping ou no mercado, é comum os bichos ficarem dentro do carro.

Oi?

Um: o que tem a ver a mãe dele passar mal dentro do apartamento e não ser notada e os gatos na garagem onde todo mundo passa serem notados?

Dois: é mesmo comum levar os bichanos no VET no carro, mas, no mínimo haverá janela aberta ou ar ligado, não? Ou será por um curto período de tempo.

Três: me espanta saber que é comum a pessoa ir passear em um shopping e deixar o bichinho trancado dentro do carro. Mas... tava moda esquecer bebês nessa mesma condição, não é?

Eu duvido que tenham sido mesmo três dias. Os gatinhos morreriam e caso não morressem, o carro ia ficar com cheiro. É capaz de uma pessoa assim dar mais valor ao carro que ao gato.

A vizinha denunciante disse que chamou as autoridades. Ninguém apareceu. Minha indignação foi tão crescente, que nem quis saber o final dessa história. De qualquer maneira, sei que os gatinhos não ficariam com o melhor da história. 

Mundo Cruel... 

3 comentários:

Luke disse...

Curti a história das misses e fiquei meio bolado com a história dos gatos...

Falando nisso, visitei um amigo hoje que tem um golden retriever liiiiindo! mas fiquei brincando com ele a noite toda e agora to com a sensação de que o cheiro de cachorro não sai de mim...

valmir disse...

Tenho medo do argumento de que qq coisa que façam com o Holocausto no sentido de tentar manter viva sua memória é válida. Miss Holocausto é beira a loucura.

Bibi disse...

Miss Holocausto me chamou atençao. Mas, por exemplo, Museu do Holocausto, que vc não curte, eu acho valido