Hoje resolvi fazer uma saladinha de assuntos, para variar o nosso cardápio. Sinto um desejo incrível de escrever aqui, mas as palavras não estão fluindo com facilidade. Espero não ser enfadonha ou redundante. E só para constar: já passamos do post 125! Ueba! Vamos fazer festinha no de 150 também. Vem comigo!
No último texto sobre moda, falei que já estava farta do assunto. Também destaquei uns tópicos sobre os quais eu queria comentar. Tudo me levou a quebrar essas duas premissas. Mas, vamos lá, a vida está cheia dessas surpresinhas que nos preenchem a caminhada com uma emoção menos previsível. Bem, vocês repararam que o post seguinte era sobre amizade & afins. E nesse, seguindo a linha de pensamento, vou voltar a comentar sobre o circuito fashion.
A São Paulo Fashion Week já terminou há cerca de uma semana. Eu lá não estive [com a graça do Divino], mas não pude deixar de acompanhar o grande “babado” do evento. Não, não era um novo estilo de roupa com babados volumosos. A queda das placas que formavam uma instalação também repercutiu menos que as curvas de uma certa modelo. Observem:
No último texto sobre moda, falei que já estava farta do assunto. Também destaquei uns tópicos sobre os quais eu queria comentar. Tudo me levou a quebrar essas duas premissas. Mas, vamos lá, a vida está cheia dessas surpresinhas que nos preenchem a caminhada com uma emoção menos previsível. Bem, vocês repararam que o post seguinte era sobre amizade & afins. E nesse, seguindo a linha de pensamento, vou voltar a comentar sobre o circuito fashion.
A São Paulo Fashion Week já terminou há cerca de uma semana. Eu lá não estive [com a graça do Divino], mas não pude deixar de acompanhar o grande “babado” do evento. Não, não era um novo estilo de roupa com babados volumosos. A queda das placas que formavam uma instalação também repercutiu menos que as curvas de uma certa modelo. Observem:
Essa é Karolina Kurkova, a modelo tcheca que prometia ser a sensação dessa edição da SPFW. Surpresa das surpresas, a “Angel” da Victoria’s Secret causou polêmica com as suas gordurinhas extras e celulites espalhadas pelo bumbum e coxas. [Heim!? Helllloooooo] Suas colegas de trabalho comentaram:
Bianca Klant - Não adianta chegar no dia, olhar a bunda e chorar. Tem que pensar nisso um mês antes. Hoje já comi até cocada, que é muito pior.
Isabeli Fontana – Nessa parte ela vacilou. Não pode ser antiprofissional, as pessoas acabam não confiando mais. Acho que ela cometeu um erro. Desfilar assim é o começo do fim. A gente já nasce com celulite. Eu também tenho, mas eu cuido, né? / Isabeli é mãe de dois meninos e tem um corpo sensacional.
O cabeleireiro Marco Antônio de Biaggi saiu em defesa da modelo.
Marco – Ué? Não reclamam que as modelos são anoréxicas?
Esse também é o meu questionamento. De tempos em tempos uma modelo (ou uma menina aspirante à passarela) vira notícia por morrer de anorexia ou por padecer desse e de outros males comuns a quem quer ter um corpo que não é o seu: reto, sem curvas, sem forma, cabide. Será preciso tanto? Ou seria necessária toda essa afetação só porque a menina estava com umas dobrinhas quase imperceptíveis, que, aliás, é a graça da compleição feminina?
Ao mesmo tempo, achei interessante o questionamento que deixa o lado humano à parte e aposta na questão de mercado. Essa corrente diz que tops como Karolina ganham uma fortuna para estar dentro dos padrões de beleza exigidos pelo meio, cuja demanda é por modelos magras e sem barriginha.
Não quero fazer juízo de valor, mas passando para a realidade do futebol, por exemplo, esse caso não se equivale ao do Ronaldo Nazário fora de forma? O cara ganha milhões para fazer aquilo para o qual tem talento nato: jogar bola. O pesinho extra, no entanto, compromete seu desempenho. E foi um tal de todo mundo comentar e se meter... Sobrou até para o Presidente da República, vocês lembram? E indo um pouquinho além, vamos combinar que se um jogador não tem a compleição física, o talento, o kit do profissional da bola, ele não emplaca, não é? Não seria, então, o caso de também se exigir de uma modelo profissional, as características necessárias para se estar no mercado? Tudo acaba sendo business.
Questionamentos à parte, eu fico com uma história que rolou há pouco tempo com a minha amiga Vivi. Encerra bem a questão. O marido dela tinha viajado e eu havia prometido levar umas revistas para ele. Uma amiga fez um pacote com vários títulos masculinos. Curiosa, abri antes de entregar. Tinham todas aquelas de negócios, como Exame, Você S/A; material técnico, como a Info, Quatro Rodas; de saúde e comportamento, como a Men’s Health, entre outras. Claro, também tinha uma Playboy. Conhecendo bem a Vivi, achei melhor tirar a peladinha daquela pequena pilha de informação. Comentei com ela:
Bibi – Ainda bem que eu olhei o pacote antes, porque tinha muita coisa interessante, mas tinha a Playboy também. Fiquei imaginando o que você ia pensar de mim...
Não quero fazer juízo de valor, mas passando para a realidade do futebol, por exemplo, esse caso não se equivale ao do Ronaldo Nazário fora de forma? O cara ganha milhões para fazer aquilo para o qual tem talento nato: jogar bola. O pesinho extra, no entanto, compromete seu desempenho. E foi um tal de todo mundo comentar e se meter... Sobrou até para o Presidente da República, vocês lembram? E indo um pouquinho além, vamos combinar que se um jogador não tem a compleição física, o talento, o kit do profissional da bola, ele não emplaca, não é? Não seria, então, o caso de também se exigir de uma modelo profissional, as características necessárias para se estar no mercado? Tudo acaba sendo business.
Questionamentos à parte, eu fico com uma história que rolou há pouco tempo com a minha amiga Vivi. Encerra bem a questão. O marido dela tinha viajado e eu havia prometido levar umas revistas para ele. Uma amiga fez um pacote com vários títulos masculinos. Curiosa, abri antes de entregar. Tinham todas aquelas de negócios, como Exame, Você S/A; material técnico, como a Info, Quatro Rodas; de saúde e comportamento, como a Men’s Health, entre outras. Claro, também tinha uma Playboy. Conhecendo bem a Vivi, achei melhor tirar a peladinha daquela pequena pilha de informação. Comentei com ela:
Bibi – Ainda bem que eu olhei o pacote antes, porque tinha muita coisa interessante, mas tinha a Playboy também. Fiquei imaginando o que você ia pensar de mim...
Vivi – Ainda bem mesmo! Mas... Sabe que eu nunca vi uma Playboy?
Bibi – Nunca? Como assim?
Vivi – Como assim pergunto eu!? Vou chegar na banca e pedir: moço, me dá a Playboy daquela gostosa ali?! Não é o tipo de leitura que me interessa, não é?
Bibi – Eu posso trazer para você ver que não tem nada demais.
Vivi – Se trouxer, tem que ser antes do meu marido voltar. Eles ficam olhando aquelas mulheres saradas, todas retocadas no photoshop, e depois querem exigir isso da gente, menina! Não posso com isso não! A minha vida de trabalhadora, dona de casa, esposa já é demais! Tem gente que ganha para ficar na academia...
Bibi – É verdade... Nosso trabalho é de um esforço intelectual sem medida. Tem dias que é pior que puxar ferro!
[daí, pensei comigo mesma: ainda bem que a minha bunda e as minhas coxas são durinhas... Menos partes para se “trabalhar”!]
[daí, pensei comigo mesma: ainda bem que a minha bunda e as minhas coxas são durinhas... Menos partes para se “trabalhar”!]
Será que eles olham a passarela e querem exigir aquilo da gente? Será que eles olham a novela e querem exigir aquilo da gente? Será que eles olham a revista e querem exigir isso da gente? Pode me acordar, porque eu só posso estar em um pesadelo! Um charme de cavalheiro é o Maneco, que diz que mulher uma mulher de vestido e óculos o seduz. Se todos fossem assim, eu perguntaria: pode ser óculos escuros? Tenho uma coleção...
4 comentários:
Na minha opinião homem q gosta de mulher perfeita, ou seja sem celulite e sem gordurinha, é viado!!! E tenho dito! rsrsrs
Olha, todos os rapazes com quem já conversei sobre isso deram a mesma declaração: Quem gosta de osso é cachorro, homem gosta mesmo é de ter o que apertar. Tudo bem q eles tb não são fãs do excesso, fazer oq? :P
Concordo com a Bia! Sempre me disseram isso, e eu sigo o conselho ! hahaha =)
Eu bem que gostei de ver a Kurkova - tão bem sucedida, desfilar com naturalidade e segurança, pelo mundo fashion "pele-osso".
Claro que acho bacana e saudável cuidar da aparência e saúde, mas todo o excesso é perigoso.
VIVA a OUSADIA! rs
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